DEDU - Comunicações a Conferências / ConferenceItem
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Todo o tipo de documentos relacionados com uma conferência; ex.: artigos de conferências, relatórios de conferências, palestras em conferências, artigos publicados em proceedings de conferências, relatórios de abstracts de artigos de conferência e posters de conferências.
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- Trabalho desenvolvido no âmbito da relação entre a profundidade das explicações em textos em textos científicos e a formulação de perguntas pelos alunosPublication . Gomes, Carlos; Caldeira, Helena; Otero, JoséEmbora o número de perguntas formuladas pelos alunos em situações normais de aula seja pequeno (Dillon, 1988), resultados de outros estudos põem em evidência que os alunos são capazes de fazer perguntas não superficiais quando se lhes dá oportunidade para isso (Graesser, Langston e Bagget, 1993; Costa, Caldeira, Gallástegui e Otero, 1997). Averiguar quais são os factores com influencia na geração de perguntas de qualidade é, portanto, um problema com relevância psicológica e com implicações importantes no terreno educativo. Graesser, Person e Huber (1992) identificam a correcção de "défices de conhecimento" como um dos mecanismos de geração de perguntas. No entanto, é muito possível que a percepção dos próprios défices de conhecimento seja variável entre os sujeitos e quiçá também entre as tarefas ou as situações. No presente trabalho descreve-se uma investigação em que se estudou a medida em que explicações científicas, mais ou menos completas, sobre fenómenos naturais, influem na percepção de défices de conhecimento ou, mais precisamente, na percepção de compreensibilidade e na formulação de perguntas sobre estes fenómenos. O trabalho está fundamentado em resultados anteriores sobre a formulação de perguntas por alunos espanhóis e portugueses do ensino secundário durante a leitura de textos com conteúdo científico (Costa, Caldeira; Gallástegui e Otero, 1997). Os sujeitos da experiência foram alunos portugueses de 8º, 10º e 12º anos. Utilizaram-se textos semelhantes aos de investigações anteriores. Proporcionava-se aos alunos, aproveitando o tempo de uma aula, um caderno que incluía dois textos, cada um com um número de palavras que oscilava entre 80 e 135, dependendo das versões. Nestes textos manipulou-se o nível de explicação em algumas frases chave. Assim, por exemplo, no texto "As nuvens" manipulou-se a profundidade da explicação em duas das frases. Ainda a título de exemplo, a frase relativa á cor das nuvens, foi redigida de três modos diferentes: "A cor branca das nuvens é devida à luz do Sol que incide sobre as gotículas" (nível 1), "A cor branca das nuvens deve-se a que as gotículas reenviam a luz do Sol em diferentes direcções" (nível 2) e "A cor branca das nuvens é devida a que as gotículas reflectem e refractam os raios de luz do Sol em diferentes direcções" (nível 3). Os alunos deveriam ler os dois textos, contendo cada um deles duas frases chave com níveis distintos de explicação. Eram-lhes dadas instruções para perguntar, por escrito, tudo o que não compreendessem sobre os textos, seguindo o procedimento de experiências anteriormente realizadas. Além disso, deviam pontuar a compreensibilidade das frases chave numa escala de 1 a 5. Tratava-se de indagar o grau em que diferentes níveis de explicação influem na percepção da compreensibilidade e, de maneira, indirecta, na geração de perguntas. As variáveis dependentes de interesse eram, portanto, a percepção da compreensibilidade e a quantidade e qualidade das perguntas formuladas. Nesta comunicação apresentam-se os resultados sobre a compreensibilidade percebida pelos sujeitos para as explicações de diferentes níveis bem como as classes de perguntas desencadeadas por estas explicações e discute-se a relação que existe entre ambas. Referências: J. Costa, M. H. Caldeira, J. R. Gallástegui, J. Otero, Análisis de las preguntas sobre un texto cientifico generadas en tareas de diferente exigencia. Comunicação apresentada ao V Congreso Internacional sobre Investigación en la Didáctica de las Ciencias, 10-13 de Setembro, Universidade de Murcia J. T. DilIon, The remedial status of student questioning. Journal of Curriculum Studies; 20, 197-210 (1988). A.C. Graesser, M. C. Langston and W. B. Bagget, Exploring information about concepts by asking questions. In G. V. Nakamura, R. M. Taraban and D. Medin (Eds.). The psychology of learning and motivation; vol. 29, Categorization by humans and machines (p. 411-436). Orlando, Fi. Academic Press, 1992. A. C. Graesser, N. K. Person and J. D.. Huber, Question asking during tutoring and in the design of educational software. In M. Rabinowitz (Bd.), Cognition, instruction and educational assessment. Hillsdale, N.J.: Erlbaum, 1994.
- O uso de mapas conceptuais como estratégia no ensino da Física e da QuímicaPublication . Portinha, Emília; Gomes, CarlosEntre os papéis atribuídos ao professor pelos sistemas de ensino, estão os de investigador e inovador. A investigação é assim uma estratégia de formação, que poderá ser um dos principais meios de desenvolvimento profissional do professor. A investigação permitirá incutir uma mudança de atitudes que o levarão a analisar e avaliar a sua própria experiência e a reformular os seus critérios de actuação. O professor necessita de se envolver em experiências de aprendizagem que contestem as teorias tradicionais, em experiências onde possam estudar os alunos e a sua construção de significados (...). Somente através de uma interrogação, reflexão e construção extensiva ocorrerá a deslocação de paradigma na educação – o construtivismo1 O ensino das ciências revela uma elevada taxa de insucesso em algumas disciplinas, nomeadamente, na disciplina de Ciências Físico-Químicas. A inversão desta problemática tem de ocorrer na sala de aula e poderá ser conseguida utilizando novas técnicas e estratégias que levem o aluno a aprender a aprender e permitam ao professor ensinar a aprender. O presente trabalho, desenvolveu-se no âmbito da disciplina de Didáctica da Física e da Química durante o 1º ano de formação na Profissionalização em Serviço. Surgiu como forma de tentar melhorar a actuação do professor na sala de aula, tornando-o mais consciente e desperto para um ensino de índole construtivista. Neste trabalho foi utilizada a estratégia cognitiva – mapas conceptuais – como meio de facilitar a aprendizagem significativa dos alunos de Ciências Físico-Químicas. O mapa conceptual está de acordo com um modelo de educação “centrado no aluno e não no professor, que atenda ao desenvolvimento de destrezas e não se conforme apenas com a repetição memorística da informação por parte do aluno e, que pretenda o desenvolvimento harmonioso de todas as dimensões da pessoa e não apenas as intelectuais”2. O estudo efectuado, consistiu no uso de mapas conceptuais por alunos do 10º ano de escolaridade como estratégia de ensino-aprendizagem e avaliação. A apresentação de alguns resultados obtidos serão o objectivo principal desta comunicação. Assim, salientam-se alguns aspectos: a aplicação dos mapas conceptuais por parte dos alunos teve uma boa aceitação destes; verificou-se uma melhoria nos resultados da avaliação efectuada nas questões envolvidas na construção de mapas conceptuais; esta estratégia despertou nos alunos a vontade e entusiasmo quanto a novas aplicações no futuro e a sensibilidade para as potencialidades que poderão tirar da utilização do mapa de conceitos. Referências 1 C. Fosnot, Construtivismo e Educação: Teorias, Perspectivas e Prática. Colecção Horizontes Pedagógicos. Lisboa. Instituto Piaget. Divisão Editorial, 1999. 2 A. Ontoria, et al., Mapas Conceptuais – Uma Estratégia Para Aprender (A. M. Vilar, trad.). Rio Tinto. Edições ASA, 1992.
- Imagens de alunos do 8º ano de escolaridade sobre a ciência, os cientistas e o trabalho científicoPublication . Carvalhinho, Cristina; Cunha, Jorge; Gomes, CarlosA literacia científica deve ser considerada como um pré-requisito para uma cidadania responsável, para que as sociedades integrem pessoas capazes de pensar e de agir cientificamente (Solomon, et al., 1995). Assim, os cidadãos devem estar preparados para, de forma consciente, apresentarem uma postura crítica em relação a assuntos que envolvam a Ciência, Tecnologia e a Sociedade. Esta postura crítica requer, entre outras aprendizagens, a construção de imagens adequadas da Ciência e dos cientistas. No entanto, o ensino da Ciência tem, muitas vezes, ignorado estas questões, pelo que vários trabalhos de investigação têm assinalado a existência, nos alunos, de imagens de Ciência e dos cientistas que são, total ou parcialmente, incompatíveis com as concepções contemporâneas da natureza da Ciência e do modo como o conhecimento científico se constrói. Nesta comunicação, pretende-se apresentar os resultados de um trabalho realizado com alunos de uma turma do 8º ano de escolaridade, cujo principal objectivo foi o de identificar, algumas imagens que estes alunos têm da ciência e dos cientistas e ajudá-los a (re)construir imagens compatíveis com as perspectivas veiculadas pela NFC. Para a consecução deste objectivo foram utilizados os materiais didácticos “Scientists – They`re Everywhere!”, adaptados de Stahl e Stahl (1995). Referências: Solomon, J. et al. (1995). Science education: A case for european action? – A whiter paper on science education in Europe preliminary draft). European Comission and Fundação Calouste Gulbenkian. Stahl, N. e Stahl, R. (1995). Society and science. Decision-Making Episodes for Exploring Society, Science, and Technology. New York: Addison-Wesley Publishing Company.
- Utilização do “V DE GOWIN” como estratégia no ensino da Física e da QuímicaPublication . Machado, Carla; Gomes, CarlosO “V de Gowin” apresenta-se como uma prática interessante na abordagem das aulas laboratoriais. Esta estratégia identifica-se com a visão construtivista da aprendizagem e permite adquirir informação sobre o próprio conhecimento e sobre o modo como este se constrói e utiliza. É uma ferramenta útil para ilustrar como a teoria e os conceitos são necessários à definição da metodologia (Novak J. e Ithaca, 1982). A construção de diagramas em “V” pode ajudar os estudantes a captar o significado do trabalho de laboratório. A questão central que nele se formula, estimula nos alunos uma boa actividade de reflexão permitindo que estes reconheçam a interacção existente entre o que já conheciam e os novos conhecimentos que estão a produzir e que pretendem compreender (Novak, J. e Gowin, D., 1996). Esta aplicação teve como principal objectivo substituir os tradicionais relatórios dos trabalhos experimentais pelo “V de Gowin” e, verificar como este instrumento pode ser utilizado pelos professores e alunos na preparação e/ou na interpretação dos próprios trabalhos experimentais. O trabalho foi desenvolvido com vinte e oito alunos de uma turma do 8º ano de escolaridade na Escola Básica 3/ Secundária Antero de Quental em Ponta Delgada, no 1º ano da Profissionalização em Serviço na disciplina de Didáctica da Física e da Química. Assim, algumas das conclusões desta aplicação mostram que: a utilização do “V de Gowin”, é uma boa estratégia metacognitiva, permitindo que o aluno inter-relacione o que vai fazendo (prática) com a teoria, ao mesmo tempo que reflecte sobre o seu pensamento; a aplicação do “V” permite ao professor detectar dificuldades de aprendizagem por parte dos alunos. Referências: Novak J. D. e Ithaca, (1982). Aplicação dos recentes avanços na teoria da aprendizagem e na filosofia da ciência ao ensino da Química. Boletim da Sociedade Portuguesa de Química, 10, 3-9. Novak, J. D. e Gowin, D. B., (1996). Aprender a Aprender. Colecção Plátano Universitária, Lisboa: Plátano, Edições Técnicas.
- A leitura através do currículo nas escolas do 2° cicloPublication . Castanho, Maria da Graça Borges[...]. Com base na asserção de que a leitura é um domínio omnipresente em todo o processo de ensino-aprendizagem, oferecido em contexto escolar, torna-se mais fácil compreender o conceito de Leitura Através do Currículo (Reading Across the Curriculum), o qual integra a inevitabilidade da transdisciplinaridade, indo mais além no seu campo de actuação. Nesta perspectiva, entende-se por Leitura Através do Currículo não só a presença transversal deste domínio, como nos sugere a citação de Ediger, mas também a sua instrução nas diferentes disciplinas, como medida preventiva do insucesso escolar e como forma de criação de leitores competentes ao longo da vida, capazes de compreender vários tipos de texto (narrativo, descritivo e documentos) e recordar/estudar a informação. [...].
- Influência da profundidade das explicações na compreensibilidade de textos científicosPublication . Gomes, Carlos; Caldeira, Helena; Otero, JoséA formulação de perguntas é uma estratégia básica de regulação da compreensão, relevante para a aprendizagem das Ciências em situações escolares. No presente trabalho, descreve-se uma investigação em que se estudou a medida em que explicações, mais ou menos profundas, influem na percepção de compreensibilidade e na formulação de perguntas sobre fenómenos descritos em textos científicos. O estudo consistiu na apresentação de dois textos com conteúdo científico utilizados em investigações anteriores (Caldeira, Costa, Gallástegui e Otero, 1997), a alunos do 8º, 10º e 12º anos. Manipulou-se o nível de explicação em duas frases chave e foram dadas instruções para perguntar, por escrito, tudo o que não compreendessem sobre os textos, e que classificassem a compreensibilidade das frases. As variáveis dependentes de interesse foram a percepção da compreensibilidade e a quantidade e qualidade das perguntas formuladas. Esta foi considerada conforme a classificação proposta por Graesser, Person, e Huber (1992). Entre outros, os resultados parecem evidenciar que, para os alunos do 8º ano de escolaridade, a compreensibilidade vai diminuindo à medida que a profundidade de explicação aumenta e que os alunos de 12º ano não são sensíveis ao grau de complexidade da explicação. No entanto, formulam maior número de perguntas nos textos em que a explicação é superficial, ao passo que, no 8º ano, se passa o contrário: os alunos perguntam mais sobre os textos com explicações mais completas. Costa, Caldeira, Gallástegui, Otero (1997). Análisis de las preguntas sobre un texto científico generadas en tareas de diferente exigencia. Congreso de Enseñanza de las Ciencias, Murcia, Septiembre, 1997. A.C. Graesser, N.K. Person, & J.D. Huber, (1992). Mechanisms that generate questions. Em T. Lauer, E. Peacock, & A.C. Graesser (Eds.). Questions and Information Systems (pp. 167-187). Hillsdale, N.J.: Erlbaum.
- Educação de valores: abordagens das educadoras de infânciaPublication . Fonseca, Josélia"[…]. Educar consiste em transmitir ao homem saberes, modos de vida, valores. Entenda-se os valores "como estruturas cognitivas que permitem ao sujeito não só ordenar, interpretar fenómenos da realidade física e social, mas que às vezes guiam o seu modo de se orientar nelas" (Bolívar, 1992:105). Os valores assumem-se como um conjunto de significados e símbolos que dão sentido à realidade. É legítimo afirmar-se que os valores são uma espécie de linguagem comum veiculada por uma ou mais sociedades e/ou culturas, na qual se alicerçam as relações intersubjectivas que impulsionam o desenvolvimento identitário do ser humano, e na qual se fundamentam as leis e a moral que sustentam uma sociedade e lhes confere um ethos comunitário. A educação apresenta-se, deste modo, como a força motriz que fundamenta o projecto existencial de cada ser humano, no sentido em que está ao serviço da actualização das capacidades cognitivas, sociais, culturais e afectivas em potência em cada indivíduo, que, uma vez actualizadas, tornam efectiva a existência do homem enquanto cidadão activo de um determinada cultura. […]". (excerto do texto)
- A educação e a identidade cultural no femininoPublication . Castanho, Maria da Graça BorgesO desafio que me foi lançado pelas organizadoras para participar no Encontro dedicado à questão da Mulher nos Açores e nas Comunidades, tem como tema de fundo A MULHER NA EDUCAÇÃO e como subtema A Identidade Cultural. Este é, sem dúvida, um assunto vasto, passível de múltiplas interpretações e de diversas abordagens metodológicas. Como ponto de partida, é importante desmontar as peças deste "puzzle" para percebermos melhor do que estamos a falar. E parece-me que esta oportunidade assenta na tentativa de relacionarmos três vectores vitais: Identidade Cultural - Mulher - Educação. Não podendo falar, ao mesmo tempo, da mulher em Portugal e nas Comunidades, incidiremos a nossa atenção no espaço português. Uma vez que este texto também se destina a pessoas emigrantes e luso-descendentes, faz todo o sentido dar a conhecer alguns aspectos que caracterizam a situação actual da mulher no nosso país, a partir dos quais tentaremos concluir se estão ou não reunidas as condições para promover a identidade cultural no feminino.
- A problemática das profissões à luz dos manuais escolaresPublication . Castanho, Maria da Graça Borges[...], o objectivo deste estudo é o de averiguar a abordagem que os manuais do 1 º ciclo apresentam aos pequenos leitores, no que diz respeito às concepções relativas aos papéis sociais e aos desempenhos profissionais dos géneros feminino e masculino. Interessa-nos, sobretudo, descobrir se o tratamento dado às profissões, de modo directo ou enviesado, perpetua as crenças estereotipadas e as práticas discriminatórias vigentes, a que já nos habituamos no dia-a-dia ou, se pelo contrário, os autores(as) respeitam as tais orientações democráticas, apresentando uma visão esclarecida, correcta e paritária sobre este assunto, permitindo a cada aluna e aluno a construção da sua identidade, com base nas suas potencialidades pessoais e não em resultado de esquemas estereotipados. [...].
- Desenvolvimento da competência didáctica: contributos da investigação-acção na formação inicial de professores de Português e FrancêsPublication . Mira Leal, Susana; Martins, Maria AliceL’étude auquel nous nous reportons ici, a été réalisé dans le cadre eles Séminaires pédagogiques – didactiques de Portugais et de Français des Maîtrises en Langues et Littératures Modernes option Portugais/Français et Portugais/Anglais (enseignement de) de l'Université des Açores. Elle indique l'importance de l'investigation-action dans la prise de conscience sur les pratiques et sur le rôle que la didactique peut avoir dans son perfectionnement.