DBIO - Relatórios Técnicos / Technical Reports
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Compreende vários tipos de relatórios (comissão, investigação externos, internos, estatísticos, para agências de financiamento), documentação técnica, memorandos, deliverables de projectos, etc. Excluem-se relatórios de conferências.
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- Prospection ornithologique au Pico da Vara (S. Miguel - Açores)Publication . Le Grand, GéraldLe massif du Pico da Vara, situé à l'extrémité Est de l'île de São Miguel, est la partie géologiquement la plus ancienne et la plus haute de l'île, culminant à 1105 metres. La région est trés tourmentée, entaillée par des profonds ravins aux parois abruptes. Ces ravins sont occupés par des ruisseaux dont les plus important sont permanents: Ribeira do Guilherme et Ribeira do Purgar. Le sommet n'est distant de la mer que de 5 à 8 Km. À l'Ouest, le massif se prolonge par le plateau dos Graminhais (900 m d'altitude) qui débouche sur la vallée e encaissée de Furnas. La prospection a au lieu à la mi-juillet 1977 à partir d'un campement situé juste sous le sommet. En compagnie du technicien entomologiste José Guedes, nous avons effectué un échantillonnage de l'avifaune et de l'entomofaune.
- Approche écologique de l'avifaune des Açores.Publication . Le Grand, GéraldL'orientation actuelle des travaux effectués tant en Europe qu'aux Etats Unis, en synécologie ornithologique, montre que l'étude des peupelements d'oiseaux peut apporter une importante contribution à la connaissance des écosystèmes tant sur le plan de la recherche fundamentale que sur celui de la connaissance et de la gestion de l'environnement. Les oiseaux peuvent servir d'élement pour réaliser des diagnostics écologiques. Ils constituent un excéllent modèle de référence pour tester certains hypothèses sur la struture, le fonctionnement et la dynamique des biocénoses. Les peupelements d'oiseaux permettent aussi de suivre et d'analyser les différents phénomènes liés à l'insularité.
- Localização e metodologia de estudo das potenciais fontes de poluição aquífera na ilha de S. Miguel.Publication . Cabral, JoaquimPretende-se com este relatório iniciar o estudo sobre o controlo de qualidade de diferentes fontes aquíferas na região dos Açores, nomeadamente na Ilha de São Miguel. Tem por objectivo a localização de diversos recursos aquíferos, de maior importância, e das potenciais fontes de poluição, com a demarcação de zonas a estudar, assim como propor uma metodologia de estudo a adoptar nesse controlo de qualidade. Para uma melhor sistematização divide-se este relatório em três partes principais, de acordo com a natureza das fontes de poluição. Numa primeira parte estabelece-se uma metodologia para o estudo do estado de eutrofização das lagoas, segundo os aspectos físico, químico, biológico e geológico. Na segunda parte refere-se as águas de abastecimento e esgotos, sua localização e parâmetros a controlar, mencionando-ss por último as principais indústrias. Em anexo, consta um mapa da Ilha de São Miguel, onde se encontram localizados os diferantes aspectos mencionados.
- Ecologia e métodos de combate à horn-fly Haematobia (Lyperosia) irritans L. (Diptera, Muscidae).Publication . Carvalho, Gil Ferraz de; Guedes, JoséA introdução da espécie "Haematobia" (Lyperosia) irritans L., espécie pertencente à família Muscidae, sub-família, Stomoxydinae na região Açores é relativamente recente, devendo ter sido iniciada quando da última conflagração mundial, em consequência de um intenso tráfego aéreo e marítimo entre os Estados Unidos e a Europa (1941-1945), em que eram utilizados como escalas, as Ilhas deste Arquipélago e em especial os aeroportos de Santa Maria e Lajes. Esta mosca, conhecida vulgarmente pelo "horn-fly" - nome devido à zona anatómica em que se localiza de preferência no animal (base dos cornos) -, foi introduzida nos Estados Unidos vinda da Europa. Referenciada pela primeira vez em 1887 em New Jersey, apareceu no Verão seguinte em Mayland e Virgínia. Tendo aparecido provavelmente na Filadelphia em 1886, por volta de 1892 encontrava-se cobrindo todo o continente desde o Canadá ao Texas e desde Massachusetts às Montanhas Rochosas, segundo dados fornecidos pelo Departamento de Entomologia dos Serviços de Agricultura dos Estados Unidos da América. Vinda da América ou da Europa, encontrou neste Arquipélago condições óptimas para a sua fixação.
- Biologia de um Coccinelídeo Afidífago Cheilomenes sulphurea (OL.).Publication . Garcia, Vasco; Schanderl, HenriqueApós a Segunda Guerra Mundial, a aplicação indiscriminada de pesticidas tem tido consequências nefastas que se vêm agravando desde a década de 60. A poluição do ambiente, a poluição alimentar, os fenómenos de resistência de certas pragas aos produtos fitossanitários contra elas empregues, os desiquilíbrios biológicos pela destruição dos predadores e dos parasitas, fazem parte dum mundo complexo de problemas suscitados pelo abuso da luta química em agricultura. Assim, retomando uma via que já fora muito antes iniciada, desenvolveram-se por todo o mundo trabalhos de investigação em luta biológica, tendentes a substituir os agentes de combate químico pelos auxiliares biológicos. [...]. O predador estudado é uma espécie exótica de joaninha, originária de Angola que se encontra actualmente em multiplicação maciça na Estação de Luta Biológica de Antibes (França) e no Laboratório de Ecologia Aplicada do Instituto Universitário dos Açores, em Ponta Delgada.
- Ecologia e métodos de combate à Lagarta-das-pastagens Mythimna (Cirphis) unipuncta Haw. (Lepidoptera, Noctuidae)Publication . Garcia, Vasco; Tavares, JoãoPor alturas de 1970, a Ilha de São Miguel - Açores, foi objecto de uma explosão populacional anormal da chamada "lagarta das pastagens" Mythimna (Cirphis) unipuncta, Haw. As causas desta invasão foram bastante graves para a agro-pecuária da Ilha. Para além da destruição das culturas de gramíneas com especial incidência no trigo, milho e nas pastagens (foram também observados ataques na beterraba e nas batatas), houve a registar um emprego intensivo de diversos pesticidas de maior ou menor toxicidade de entre estes, podemos citar o MALATIÃO, DIPTEREX e o DIELDREX. A lagarta que foi objecto deste combate foi identificada pela primeira vez nos Açores pelo especia1ista de Lepidópteros H. REBEL, em 1938. Em 1965, a sua presença foi registada num campo de milho pelos Serviços de Fitossanidade na Estação Agrária de Ponta Delgada. Actualmente, tem sido assinalada um pouco por todo o Arquipélado dos Açores. Recentemente (1976) foi assinalado um ataque desta praga na Ilha do Pico.
- O problema da Lagarta-das-pastagens na ilha do Pico (Açores)Publication . Tavares, JoãoRegistado como pertencente à fauna entomológica dos Açores por GIBSON (1915), o Lepidoptero Noctuídeo Mythimna (Cirphis) unipuncta HAWORTH é conhecido vulgarmente por "lagarta das pastagens" (a army-worm dos entomologistas Americanos). Devido ao seu carácter endémico e cíclico, vem-se verificando um aumento progressivo das populações desta praga, que culminou em 1970 com uma infestação sem precedentes. Durante a época estival as culturas de gramíneas, a começar pelo trigo, foram atacadas seriamente passando a praga para o milho e depois para as pastagens. As ilhas mais afectadas foram o Faial, Graciosa e S. Miguel. Nesta última, os estragos foram os mais elevados. Desde esta época e devido ao desaparecimento progressivo das culturas de trigo e milho, substituídas por pastagem, a praga adaptou-se de forma notável a esta última, só esporadicamente aparecendo noutras culturas. Esta adaptação da praga à pastagem chamou para ela a atenção do sector agro-pecuário açoreano, sendo a sua presensa observada com diferentes densidades em todas as ilhas do arquipélago. Temos verificado que as larvas de M. unipuncta apresentam indícios de possuirem uma diapausa facultativa. Isto é no campo, sob condições climatéricas adversas, os últimos estados larvares podem apresentar diapausa, apresentando-se as L5 e L6 enroladas sobre si próprias e inactivas. Trazidas para laboratório, sob condições de temperatura, fotoperíodo e humidade relativa favoráveis (22ºC ± 2ºC, fotofase de 16 horas e H.R. 70% ± l0%) estas larvas em diapausa reactivam e iniciam um ciclo biológico normal. No campo, esta reactivação inicia-se no princípio da Primavera (GARCIA & TAVARES 1979, em publicação).
- Criação duma Reserva Natural Integral na Serra do Pico da Vara, Ilha de São Miguel - Açores.Publication . Le Grand, GéraldA rápida transformação das paisagens do Arquipélago dos Açores, necessita já de tomar medidas em favor dos últimos vestígios de biocenoses insulares endémicas. As formações vegetais nativas são cada vez mais restringidas e espalhadas irregularmente pelas diferentes ilhas e, muitas vezes num estado de degradação bastante avançada. A vegetação endémica nos Açores é relativamente uniforme sobre todo o Arquipélago, existindo uma certa diferença de ilha para ilha e ao longo dum gradiente Este/Oeste (E-W), principalmente devido às diferenças climáticas. Seria pois desejável que este projecto marca-se o princípio duma conservação das formações vegetais sobre todas as ilhas com a finalidade de proteger e preservar a amplitude completa das variações destas formações. 0 principal objectivo deste projecto, é sem dúvida o de tentar salvaguardar a última formação florestal nativa da ilha de São Miguel (fito e zoocenose). As ameaças que se fazem sentir sobre esta formação são várias. Poder-se-á citar em primeiro lugar a política florestal actual que, rearborizando todas as zonas impróprias para a agricultura com uma só espécie arbórea exótica em povoamentos densos, acaba por destruir a vegetação endémica, e isto até ao mais pequeno vale ou ravina. Em segundo lugar poder-se-á citar a invasão do arquipélago por plantas escapadas dos jardins que são altamente competitivas. Entre as mais ameaçadoras, citamos: Hedychium gardeniarum, Pittosporum undulatum, Cryptomeria japonica, Acacia sp., Ulex europaeus, Gunnera sp., Lantana camara e, sobretudo na zona que faz parte deste projecto, a Clethra arborea.
- Pico da Vara, uma zona de valor internacional a preservarPublication . Le Grand, Gérald; Sjögren, Erik; Furtado, DuarteAs ilhas sempre fascinaram os cientistas pela especificação da sua fauna e flora. Depois de Darwin e da teoria da evolução até aos nossos dias, as ilhas têm sido o centro de interesse de numerosa investigação e atenção. Se somente uma fraca percentagem de espécies de aves conhecidas até hoje habitam as ilhas, 93% das 92 especies e 83 subespécies que se extinguiram depois de 1600 eram de formas insulares. Hoje, mais de metade das espécies em vias de extinção são de formas insulares e para a maior parte delas, o seu desaparecimento está eminente. As razões pelas quais certas espécies estão em perigo de desaparecerem são variáveis duma especie a outra e tem sido objecto de numerosas investigações teóricas e práticas. As razões geralmente invocadas, compreendem a pequena dimensão das populações insulares e sua isolação, então sujeitas a um forte risco de extinção; a destruição do seu habitat, as formas insulares estando muitas vezes adaptadas a um meio que não existe em parte alguma e geralmente de superficie reduzida, portanto sensível à destruição deste meio ou à invasão por espécies estranhas alterando a dinâmica desses ecossistemas. Duma maneira esquemática, os ecossistemas dos Açores dividem-se em duas zonas de vegetação bem distintas. Uma de vegetação costeira muito perturbada pelas actividades humanas e outra de vegetação de altitude (zona de nuvens) adaptada a uma humidade e pluviosidade muito fortes. A vegetação da zona de nuvens é geralmente chamada de "Laurissilva" sendo a família dos louros o elemento constituinte característico. Em função do gradiente climático que existe entre as ilhas do arquipélago, o limite inferior da Laurissilva está a ± 600 metros em São Miguel e ± 200 metros nas Flores. Os Açores possuem portanto uma cadeia de Laurissilva repartida entre as diferentes ilhas é mais ou menos conservada. Desapareceu da Graciosa, Santa Maria e Corvo, pouco restando nas Flores sendo as suas superfícies muito fracas nas ilhas de São Jorge e Faial, encontrando-se as maiores superfícies nas ilhas do Pico e em São Miguel. Cada uma destas Laurissilvas apresenta particularidades próprias que perfazem formações únicas com comunidades de plantas e animais endemicos. A Laurissilva de São Miguel é a mais vasta do arquipélago e sem dúvida a mais antiga, não estando situada sobre uma corrente recente de lava. A vegetação está representada por um número importante de plantas, antes evoluidas com o decorrer dos séculos em formas que não existem senão nos Açores (endémicas) adaptadas as condições ecológicas particulares do arquipélago. Do mesmo modo, a fauna evoluiu em harmonia com o clima e a vegetação possui númerosas formas específicas, sendo sem dúvida a mais conhecida o Priôlo (Pyrrhula murina), localizado unicamente em São Miguel. A conservação desta Laurissilva e a Natureza em geral, não deverá ser uma decisão secundária longe de restringir o desenvolvimento duma região ou duma economia, mas sim devendo circunscrever-se nestas. Não se trata de encerrar num quadro legislativo uma porção de terreno à guarida de toda a perturbação, mas sim de reconhecer o direito a existência destes sistemas vivos que existem há muitos milhares de anos antes da chegada do homem e, de lhes permitir assim se manterem a fim de podermos ali recorrer em caso de necessidade. É bem evidente que a nossa sobrevivência depende da Natureza: alimentação, energia, recreio ... , o homem está sempre à procura de novos recursos e de elementos químicos; a Natureza é uma grande fábrica destes elementos.
- Influence des facteurs abiotiques du milieu sur la croissance et la reproduction de deux coccinelles aphidiphages Coccinella septempunctata et Adonia variegata Goeze (Col., Coccinellidae).Publication . Furtado, Maria R.[...]. Le travail presénté ci-dessous s'insere dans ie cadre d'un programme de recherches assuré par plusieurs scientifiques de la station (MM. FERRAN, IPERTI, LAPCHIN, LYON, MALAUSA et RABASSE) et qui est destiné à estimer 1 'efficacité des prédateurs aphidiphages dans un champ de céréales. Les principaux objectifs de ce programme tiennent compte des remarques précédentes: mise au point de méthodes d'échanti1lonnage des populations prédatrices qui soient propres à chaque espèce ou à un groupe d'espèces présentant des caractéristiques comportementales voisines, quantification de l'efficacité prédatrice a partir de critères physiologiques, c'est-à-dire le poids frais chez les larves et l'intensité de la ponte chez les adultes (FERRAN et LARROQUE, 1977; FERRAN et al., 1984), comparaison de cette efficacité avec la production naturelle d'aphides et integration de ce facteur biotique limitant, le predatisme, dans un modèle d'évolution des populations aphidiennes. [...]