Browsing by Author "Costa, Ricardo Manuel Madruga da"
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- Os Açores em finais do regime de capitania geral, 1800-1820Publication . Costa, Ricardo Manuel Madruga da"[…]. Efectivamente, apesar do entusiasmo revelado por Ferreira Drummond nos seus Anais da Ilha Terceira quanto ao regime de capitania-geral mandado introduzir nos Açores em 1766 pelo futuro Marquês de Pombal, como o limiar de uma nova era, não parece transparente que os resultados correspondam às intenções e, menos ainda, ao aparente empenho de alguns capitães-generais, patente no conteúdo de anunciadas medidas de disciplina administrativa e de fomento, nomeadamente no campo da agricultura. Quando compulsamos a volumosa e variada documentação do acervo reunido no fundo da Capitania-Geral dos Açores, à guarda da Biblioteca Pública e Arquivo de Angra do Heroísmo, fica-nos a impressão de que o regime criado por Pombal em 1766 gerou e alimentou uma enorme teia burocrática que, em novos moldes e sob a aparência de uma desejada modernidade, perpetuou, afinal, o quadro das dificuldades que justificaram a reforma do ministro de D. José. De facto, embora tornando a relação mais próxima e personificada numa autoridade centralizadora com tutela à escala insular, pode dizer-se que quase apenas se alterou a proximidade da esfera do Estado e a maior frequência do relacionamento entre as várias instâncias do poder nas ilhas. Importa ter ainda em conta que, se é certo que nos Açores se instaura um regime centralizado que poderia potenciar uma maior eficácia governativa, a verdade é que a autoridade máxima representativa da coroa no arquipélago irá, por seu turno, ficar extremamente dependente das decisões e orientações do governo de Lisboa, perdendo, assim, qualquer margem de autonomia que pudesse tornar efectiva e profícua a autoridade de que estava investida. Como afirma José Enes, "O sistema [das capitanias] agravou-se com a reforma pombalina, porque o Capitão General não foi investido com mais competências do que as que tinham os capitães do donatário e centralizando na Terceira a ligação governativa de todas as ilhas com Lisboa acrescentou mais uma instância retardadora e conflituosa no exercício do poder". […]"
- A Ilha do Faial na logística da frota baleeira americana no «Século Dabney»Publication . Costa, Ricardo Manuel Madruga daO livro A Ilha do Faial na logística da frota baleeira americana no «Século Dabney» resulta de extensa investigação levada a cabo na "New Bedford Whaling Museum Research Library". O seu objectivo visou a avaliação da relevância que os Açores e os tripulantes açorianos embarcados nos navios da frota baleeira dos EUA ao longo de mais de um século. Este objectivo resultou do facto de se constatar que a bibliografia americana dedicada à História da actividade baleeira dos EUA, até data recente, subvaloriza a importância e a dimensão do contributo açoriano para o sucesso da indústria baleeira americana, bem como a valia estratégica do arquipélago no apoio a milhares de viagens realizadas com escala pelas ilhas dos Açores. O livro pretende devolver ao baleeiro dos Açores o seu devido lugar na indústria baleeira, reconhecendo ao mesmo tempo a sua dignidade ao participar numa aventura em que a marca da ousadia no cruzar de todos os Oceanos, deixou marcas de verdadeira epopeia.
- A instrução na comarca da Horta em 1824 : um contributo para o seu estudoPublication . Costa, Ricardo Manuel Madruga daPesquisa documental votada à elaboração de um trabalho sobre eventuais implicações das Invasões Francesas no arquipélago açoriano, proporcionou-nos o conhecimento de um conjunto de mapas e relatórios nos quais se apresenta informação sobre os alunos frequentando o ensino na comarca da Horta no ano de 1824. Sendo certo que a bibliografia relativa à história do ensino em Portugal não será escassa, o mesmo parece não suceder com os Açores, sobretudo no que toca à realidade concreta das escolas das nossas ilhas e à forma como se processava e era avaliado o ensino nelas ministrado. Cremos que é neste aspecto que os referidos mapas, bem como a correspondência que os remete ao Governador, poderá revelar-se de interesse, já que, do ponto de vista normativo, nada nos permite concluir sobre a existência de particularismos em relação ao quadro nacional vigente. Em qualquer caso, julgamos útil traçar um breve esboço das orientações gerais que enformavam o quadro regulador do ensino na época a que respeitam os documentos, por forma a permitir uma compreensão do seu contexto. Cumprida essa tarefa, procederemos então à análise dos documentos, fechando o presente trabalho com algumas conclusões. [...]
- As invasões francesas e a transferência da coroa portuguesa para o Brasil : algumas repercussões nos AçoresPublication . Costa, Ricardo Manuel Madruga daA ter em conta o que nos dão a saber as sínteses de História de Portugal a respeito das Invasões Francesas, seremos forçados a concluir que os Açores são totalmente ignorados relativamente à aventura napoleónica na sua fase peninsular em que Portugal foi teatro de operações. Esta marginalidade, entenda-se, traduz-se numa absoluta omissão quanto a qualquer relação, directa ou indirecta, com os desenvolvimentos desse relevante período da nossa história. Dir-se-ia que o espaço português se reparte, então, pela porção continental ocupada pelos exércitos de Napoleão e pelo território do Brasil para onde a Corte se tranferiu em finais de 1807, dando lugar a uma fase marcante da vida nacional já que, como afirma Kenneth Maxwell "representou uma verdadeira linha divisória, tanto na história de Portugal como da do Brasil”. [...] Desta feita, propomo-nos trabalhar sobre um conjunto documental diversificado relativo à Capitania-Geral dos Açores, visando estabelecer em torno da sua análise uma perspectiva esclarecedora quanto às incidências nos Açores das dificuldades resultantes da devastação causada pelas invasões napoleónicas, da consequente transferência da corte portuguesa para o Brasil e, em última análise, do endividamento externo da coroa, daí resultante. [...]
- Mar dos Açores, mar de Portugal, mar da Europa : aprofundar o passado para projectar o futuro : resumosPublication . Rego, Margarida Vaz do; Chaves, Duarte Nuno; Costa, Ricardo Manuel Madruga daDesde sempre o mar foi fundamental na definição da identidade e das fronteiras de Portugal e os Açores, por força do mar, foram sustentáculo da expansão de Portugal no Mundo, sendo igualmente o mar dos Açores um dos elementos determinantes da dimensão oceânica da União Europeia. Cientes desta importância e impelidos pelo repto lançado em 1982 pela convenção da Nações Unidas, que "todos os assuntos do mar estão interligados e devem ser tratados como um todo", o Centro de História d'Aquém e d'Além Mar da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e da Universidade dos Açores promove o Colóquio Internacional Mar dos Açores, Mar de Portugal e Mar da Europa. Aprofundar o passado e projetar o futuro, que assenta no cruzamento dos saberes da História com os demais contributos das ciências sociais, humanas, naturais e tecnológicas. Neste desafio o CHAM conta com importantes parcerias científicas e institucionais, nomeadamente o da Universidade de Pablo de Olavide (UPO), o do Governo Regional dos Açores, Secretaria Regional do Mar, Ciência e Tecnologia, assim como dos municípios da Ribeira Grande (CMRG) e Lagoa (CML). [da Nota de Apresentação]
- Um observador observado. Edição comentada e traduzida da obra de Silas Weston, "Visit to a Volcano, or What I Saw at the Western Islands"Publication . Riley, Carlos Guilherme; Silva, Leonor Sampaio da; Costa, Ricardo Manuel Madruga da"Não surpreenderá que a relevância deste texto oitocentista sobre as duas ilhas tenha merecido o interesse de três académicos: o impulsionador deste projecto de edição do texto de Silas Weston, Carlos Guilherme Riley, a quem se deve o seu achamento, a que acrescenta um primeiro ensaio facultando um esclarecedor enquadramento sobre o autor e o seu tempo; Leonor Sampaio da Silva que assegurou a excelente tradução do original, lavrando por sua vez um ensaio de natureza crítica a partir da linguagem do relato e das estratégias de tradução, e, por fim, Ricardo Madruga da Costa, que elabora um texto de análise sobre a visão de Silas Weston sobre as duas ilhas contempladas [...]" [da Nota do Editor]
- Ordenanças, finanças municipais e recursos produtivos da ilha do Pico em começo de oitocentos : um breve esboçoPublication . Costa, Ricardo Manuel Madruga daO trabalho pretende dar um contributo para uma visão da sociedade e da economia da ilha do Pico no começo do século XIX com destaque para a importância da tropa das Ordenanças e sua caracterização social. Pretende-se igualmente oferecer uma perspectiva das finanças municipais e dos constrangimentos colocados pela escassez dos recursos. O trabalho completa-se com uma breve caracterização da economia da ilha com destaque para a produção de vinho e sua relevância.