Browsing by Author "Chaves, Duarte Nuno, coord."
Now showing 1 - 5 of 5
Results Per Page
Sort Options
- Aquém e Além de São Jorge : Memória e VisãoPublication . Costa, Susana Goulart, coord.; Silva, Leonor Sampaio da, coord.; Chaves, Duarte Nuno, coord.Neste volume viaja-se no tempo e no espaço, a partir da centralidade jorgense, em busca de memórias escritas e visuais, bem como de olhares sobre diversas geografias espaciais e temporais, reunindo um conjunto diversificado de depoimentos e de reflexões sobre a realidade insular no contexto do arquipélago dos Açores e do mundo. O diálogo entre o que se viu e registou com o que se recorda, se perdeu e/ou se (re) constrói, pode ser equacionado numa dimensão institucional, política, social, económica e cultural.
- Memória e Identidade Insular : Religiosidade, Festividades e Turismo nos Arquipélagos da Madeira e AçoresPublication . Chaves, Duarte Nuno, coord.O imaginário histórico-cultural do mundo insular alimenta-se, em grande parte, de memórias comuns que constroem a sua identidade singular e coletiva. Resgatá-las e interpretá-las foi o desafio proposto aos autores dos textos que compõem esta obra. A partir de duas matrizes da alma do povo – a Religião e a Festa – que abrem caminho para o desenvolvimento do Turismo, motor da vida económica deste mundo das ilhas, estabelecemos diálogos entre várias áreas do saber – a História, a Etnografia, a Arte, a Literatura, o Património e a Religião. Estão inscritos, nestes artigos, elementos da identidade dos Açores e da Madeira, o seu modo de viver dentro e fora dos seus espaços insulares, com a consciência de que o viver ilhéu se reveste ora de encantamento, ora de maldição, num (des)equilíbrio constante entre a terra e o mar. São olhares sobre a religião e as formas insulares de a viver; são igrejas e imagens que se revestem de sentidos que ultrapassam o sagrado; é a secularização de bens e de rituais que se tornam objetos de consumo e abrem portas para o Turismo; são as festividades religiosas que se transformam em arraiais e fazem mover a economia. […].
- A Povoação em Meados de Oitocentos : Vereações e Posturas (1843-1855)Publication . Chaves, Duarte Nuno, coord.[…] A vasta documentação existente nos arquivos nacionais tem ainda muito a revelar sobre quem e como fomos. No caso dos Açores — situação, de resto, comum à maior parte do país —, o espólio documental das diversas instituições locais (câmaras, igrejas, misericórdias, confrarias) continua em grande parte por explorar, com o que isso significa em termos do nosso desconhecimento relativamente a certos períodos da história (em alguns casos, porque a documentação simplesmente já não existe) e a importantes domínios da vida das populações. […] Este livro de acórdãos pode ser dividido em duas partes: na primeira, que corresponde aos fólios 1 a 55 e cobre o período de Janeiro de 1843 a Julho de 1850, estão registadas as sessões municipais, nas quais se to¬mavam as medidas necessárias à organização e desenvolvimento do novo concelho; na segunda, de fólios 55 v a 88 v, publicam-se sucessivamente dois códigos de posturas, regulamentado todos os aspectos da vida local. Detenhamo-nos um pouco no conteúdo destes dois blocos. No período a que se reporta este livro, o poder municipal na Povoação está em fase de afirmação. Estamos próximos do que poderíamos chamar um “grau zero” da administração concelhia. Este aspecto é bem visível no facto de não existir ainda uma casa própria para as reuniões camarárias, sendo necessário arrendar uma sala para esse efeito, pagando inicialmente o concelho 6.000 réis por semestre pela mesma, quantia que baixaria para 4.000 réis em 1847 (fl. 33 v). A povoação era município desde 1839, mas somente em 1844, nas sessões de 13 de Janeiro (fl. 5) e 24 de Abril (fls. 6 v-7), se tratou finalmente do contrato de aquisição de um terreno, perten¬cente a Jacinto Manuel de Arruda, para a construção da definitiva casa da câmara, afinal um dos mais importantes símbolos do poder concelhio. […]
- Questões de identidade insular nas ilhas da MacaronésiaPublication . Chaves, Duarte Nuno, coord.[…]. A propósito da História Insular e Atlântica, Alberto Vieira (1956-2019) num dos seus textos, pulicado no livro Açores e Madeira: Percursos de Memória e Identidade, alertava-nos para o papel que Gaspar Frutuoso desempenhou na conceção de um corpus historiográfico sobre a Macaronésia. Sendo que este, já evidenciava em pleno século XVI, na obra Saudades da Terra, esta forte ligação insular e identitária, dos arquipélagos atlânticos de Cabo Verde, Canárias, Madeira e Açores, podendo ser considerado o percursor desta perspetivação da realidade histórica insular, no espaço geográfico da Macaronésia. Ele terá sido ainda o pioneiro a evidenciar e delinear os traços comuns destas sociedades nascentes, tanto ao nível geográfico, como no âmbito administrativo e económico. Tendo em vista esta conceção historiográfica, em 2020, no seguimento destas parcerias realizadas na vila das Velas, foi proposto a um conjunto de investigadores, na área das Ciências Sociais e Humanas, o desafio de “cruzar” produção de conhecimento científico sobre as ilhas do espaço biogeográfico da Macaronésia, de modo a contribuir, através da redação de um conjunto de artigos, para o estudo do património cultural destes arquipélagos. O desígnio desta publicação é o de chegar a um público diversificado, possibilitando aos leitores um conhecimento das ilhas, desde os primeiros itinerários das suas memórias. Percorrendo, assim, a inevitável insularidade, através da história, da literatura e das tradições insulanas, culminado na relevância que os lugares de cultura, como os museus, arquivos e os espaços rurais e urbanos, têm na preservação e difusão da identidade destes povos, inclusivamente nas novas abordagens culturais do século XXI. Por opção editorial, os 21 textos publicados foram redigidos nas línguas nativas dos seus autores, português e espanhol, que são os idiomas oficiais utilizados de forma particular nos arquipélagos retratados. […].
- Questões de identidade insular nas ilhas da Macaronésia : livro de resumosPublication . Chaves, Duarte Nuno, coord.O Colóquio «Questões de Identidade Insular nas Ilhas da Macaronésia» ocorre na sequência da parceria mantida pelo CHAM e a Santa Casa da Misericórdia das Velas (MV), havendo resultado desta cooperação a concretização, desde 2011, de vários eventos culturais e científicos efectuados, usualmente, na ilha de S. Jorge, e de forma pontual em outras ilhas do arquipélago dos Açores, como acontece na presente edição com actividades paralelas a realizar nas ilhas de S. Miguel e da Graciosa. Para 2019 e no seguimento destas reuniões científicas, o CHAM, em cooperação com o Centro de Estudos de História do Atlântico, Misericórdia das Velas, Museu da Graciosa e a Casa da Madeira nos Açores, lançaram o repto a um conjunto de investigadores na área das Ciências Sociais e Humanas, para que se reunissem nas ilhas de S. Miguel, Graciosa e S. Jorge, durante o mês de Julho, de 2019, no sentido “cruzar” a produção de conhecimento científico sobre o espaço geográfico da Macaronésia, de modo contribuir para o estudo das similaridades existentes entre os arquipélagos de Cabo Verde, Canárias, Madeira e Açores, estabelecendo, assim, diálogos em torno das questões de identidade insular nestas ilhas, através dos seus laços históricos, das suas afinidades geográficas e da própria identidade cultural que une estas regiões insulares, compostas por um total de 28 ilhas habitadas, extensível à Europa e a África. Esperase que o encontro reúna comunicações que reflictam a realidade arquipelágica, organizadas em quatro painéis temáticos: «O Turismo e os impactos na dinâmica cultural dos insulares»; «Do povoamento das ilhas à construção de uma identidade insular»; «As tradições associadas à música e às expressões orais, enquanto elemento identitário dos ilhéus»; «O papel do património museológico e arquivístico na preservação da memória arquipelágica»