CHAM-A - Parte ou Capítulo de um Livro / Part of Book or Chapter of Book
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Browsing CHAM-A - Parte ou Capítulo de um Livro / Part of Book or Chapter of Book by Author "Chaves, Duarte Nuno"
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- Contributo para o estudo da presença dos franciscanos Seculares no Grupo Oriental do arquipélago dos Açores, séculos XVII a XXIPublication . Chaves, Duarte NunoMotivado pela ação provocada pela Contra-Reforma, o século XVII nos Açores apresenta um dos períodos de maior fervor religioso desta região, sendo disso exemplo a difusão da vida conventual e monástica no arquipélago. O recrudescimento dos movimentos de seculares franciscanos, inseridos na Ordem Terceira da Penitência, no espaço Ibero-americano, têm a sua correspondência neste território insular, com a fundação de uma fraternidade de irmãos penitentes, muito possivelmente durante a primeira década de seiscentos, mais precisamente na ilha de Santa Maria. Esta situação é comprovada através de documentos do arquivo da sua congénere de Ponta Delgada, em S. Miguel. Segundo estes registos, as cerimónias de profissão dos primeiros irmãos penitentes nesta ilha, em 1624, contaram com a participação de um irmão da Ordem Terceira de Santa Maria, o fidalgo João Soares de Sousa. [...].
- Nota de abertura e breve enquadramento geográficoPublication . Chaves, Duarte NunoA edição do livro Questões de Identidade Insular na Macaronésia ocorre na sequência da parceria mantida pelo CHAM - Centro de Humanidades, unidade de investigação interuniversitária vinculada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e à Universidade dos Açores com a Santa Casa da Misericórdia das Velas, S. Jorge, Açores. Como consequência desta cooperação institucional resultou a concretização, desde 2011, de vários acontecimentos culturais e científicos efetuados, usualmente na ilha de S. Jorge, e de forma pontual em outras ilhas do arquipélago dos Açores. Estes eventos tiveram como consequência a edição de três publicações de estudos, no âmbito da História Insular e Atlântica: Aquém e Além de São Jorge Memória e Visão (2014); Açores e Madeira: percursos de memória e identidade (2017); e Memória e Identidade Insular: Religiosidade Festividades e Turismo nos Arquipélagos da Madeira e Açores (2019). Todas elas com a chancela das entidades anteriormente citadas. […].
- A procissão das cinzas em São Bernardino : um reflexo do processo de evangelização Franciscana na MadeiraPublication . Faria, Cláudia; Chaves, Duarte Nuno; Alves, GraçaNo âmbito da parceria desenvolvida pelo Centro de Estudos do Atlântico (CEHA) e o CHAM – Centro de Humanidades da Universidade dos Açores, fomos resgatar uma procissão, pouco conhecida entre nós, que ocorre, todos os anos, na Quarta-feira de cinzas, na paróquia de Santa Cecília, mais concretamente no Convento de S. Bernardino, em Câmara de Lobos. Gostaríamos de frisar que o texto agora editado representa uma primeira abordagem no espaço da investigação histórica e antropológica a este fenómeno de religiosidade popular. Uma vez recolhida a informação teórica acerca desta tradição, manifestamente pouca, optou-se por contactar, primeiro, o responsável pelo Convento de São Bernardino, Frei Nélio Mendonça, depois, os leigos da ordem Franciscana e, por último, a população residente na zona. O objetivo era ouvir os vários intervenientes e registar o grau de envolvência não só das famílias que guardam as imagens (santos) mas também daqueles que estão diretamente envolvidos nos preparativos da procissão. Pretendíamos recolher o máximo de informação (oral e visual) relativa ao dia da procissão propriamente dito, mas também no que diz respeito aos preparativos e acima de tudo testemunhar o que se passa durante o resto do ano, período durante o qual as imagens ficam recolhidas em várias casas. Era ainda nosso propósito aferir o impacto desta procissão não apenas no seio da comunidade câmara-lobense mas também na Ilha da Madeira. O trabalho de campo requer sempre preparação prévia e cuidada. Requer igualmente uma boa dose de boa vontade e espírito aberto. É importante estar atento aos detalhes e ouvir mais do que falar. A nossa missão enquanto “arqueólogos da memória” é registar. Não sendo possível “mostrar” toda a dimensão desta recolha, deixamos aqui alguns apontamentos. Ficou, porém, registado, em áudio e vídeo, esta jornada de trabalho que está disponível para futuros estudos.