Departamento de História, Filosofia e Artes
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Browsing Departamento de História, Filosofia e Artes by Author "Andrade, Luís Manuel Vieira de"
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- A importância geoestratégica dos Açores na política externa portuguesa durante a Segunda Guerra MundialPublication . Andrade, Luís Manuel Vieira deO arquipélago dos Açores ocupa uma posição privilegiada no Atlântico Norte, na medida em que fica situado entre a América do Norte e a Europa, facto que o torna ponto de passagem obrigatório para os navios e aeronaves que circulam não só entre aqueles dois continentes, como também destes para África, a América do Sul e o Médio Oriente. […]. Desde essa altura até aos nossos dias, a sua importância aumentou consideravelmente, atingindo o seu auge durante a Segunda Guerra Mundial, muito embora continuasse aquele arquipélago a desempenhar importante papel após o termo daquele conflito. Com a aparecimento das armas nucleares e a bipolarização das relações internacionais durante o período geralmente conhecido por “guerra fria”, através nomeadamente da formação de dois pactos antagónicos de natureza militar - NATO e Pacto de Varsóvia -, os Açores mantiveram, pelo menos em alguns aspectos, essa importância, proveniente primordialmente da sua situação geográfica que originou e determinou o seu valor geopolítico e geoestratégico. É, portanto, fundamental, ao iniciar este trabalho, ter em consideração vários conceitos, os quais em nosso entender são imprescindíveis a fim de melhor compreendermos a problemática referente à importância geopolítica e geoestratégica do arquipélago, que se prendem essencialmente com várias teorias desenvolvidas nos finais do século dezanove e nos primórdios do século vinte, sem as quais não seria possível uma compreensão efectiva no âmbito desta matéria. […].
- Uma perspectiva atlântica das relações entre a Europa e os Estados Unidos da AméricaPublication . Andrade, Luís Manuel Vieira de"Desde há séculos que a política externa portuguesa tem sido caracterizada por ser euro-atlântica. Isto é, Portugal, de uma forma geral, tentou sempre evitar envolver-se nas querelas continentais europeias o que explica, por exemplo, a aliança luso-britânica, que foi, desde o século XIV, um dos vectores mais importantes dessa política externa. A aliança com a potência marítima dominante constituiu sempre uma preocupação essencial dos governantes portugueses ao longo dos séculos. No final do segundo conflito mundial, os Estados Unidos da América surgem como a grande potência marítima, e é em Setembro de 195 I, que se efectiva, de facto, o primeiro acordo de defesa bilateral entre Portugal e aquele país. Durante a Segunda Guerra Mundial, e uma vez que não existia qualquer acordo bilateral entre Portugal e os Estados Unidos da América, o quid pro quo encontrado para a concessão de facilidades de natureza militar a este país assentou na ajuda a prestar a Portugal no sentido de se expulsar os Japoneses de Timor. É importante referir, todavia, que, antes da invasão Japonesa, foram tropas Holandesas e Australianas que entraram em Timor, colocando, desta forma, em risco a neutralidade portuguesa. Por outro lado, ao longo da Guerra Fria, foi evidente o interesse por parte dos Estados Unidos da América nos Açores, particularmente no que concerne ao acesso à base das Lajes. […]."
- A Universidade dos Açores e a cooperação internacionalPublication . Andrade, Luís Manuel Vieira de"O principal objectivo deste artigo tem a ver, por um lado, com a problemática da política externa e de cooperação portuguesa relativamente aos países lusófonos e, por outro, com o papel que as universidades portuguesas, e em particular a Universidade dos Açores, têm vindo a desenvolver nesse sentido, sem esquecer, como é óbvio, a nossa diáspora. Não iremos proceder a uma análise histórica dessas relações, mas tão-somente tecer algumas considerações, que nos parecem ser importantes, acerca da forma como Portugal tem vindo a gerir a sua política externa e de cooperação, designadamente no que diz respeito àqueles países. […]."