Departamento de História, Filosofia e Artes
Permanent URI for this community
Browse
Browsing Departamento de História, Filosofia e Artes by Author "Amaral, Carlos Eduardo Pacheco"
Now showing 1 - 5 of 5
Results Per Page
Sort Options
- Açorianidade e construção comunitária : a Região Autónoma dos Açores e o seu contexto : Europeu e TransatlânticoPublication . Amaral, Carlos Eduardo Pacheco“[…]. São precisamente estas as duas grandes dimensões que caracterizam a comunidade açoriana, integrando os seus elementos mais nucleares Por um lado, a dimensão espacial, que rompe com as barreiras das fronteiras nacionais e estatais tradicionais, trazendo para a comunidade açoriana gentes das mais diversas paragens, desde o continente português até ao Hawai, e desde o Canadá até aqui, ao Sul do Brasil. E, por outro, a dimensão histórica, que nos fornece profundidade, dimensão e raízes. Prolongando os Açores e os açorianos no tempo, liga a história à geografia e à cultura; abolindo as fronteiras que demarcam o passado do presente, coloca a geração actual em diálogo Íntimo com os seus, os nossos antepassados, com as suas histórias, com as suas experiências de viela, com os seus mundos e com as suas mundividências. Nenhuma comunidade constrói a sua vida a partir do zero, mas sempre no quadro de uma matriz civilizacional que lhe é fornecida através da memória histórica e com a qual assume uma posição dialéctica de constante diálogo íntimo, recebendo os seus impulsos e contribuindo para a sua construção, para a sua evolução e para o seu crescimento. E é este também o caso dos Açores e das comunidades açorianas. […].”
- O Ano da Europa. Os Açores e as regiões da Europa no contexto da nova conjunturaPublication . Amaral, Carlos Eduardo PachecoThe paper argues that 1989 was the true year of Europe - not 1974. It was the year of Europe because or the emancipation it witnessed of the Old Continent, from both superpowers, and because, with the downfall of the Berlin Wall, it also witnessed the final ending of both the Second World War, and the Cold War. The year of Europe, but mainly the year of Germany; and the year of Europe, because the year of Germany. Arguing the futures of Germany and of Europe to be interwinned, this paper goes on to look at the revolutionary wave of events that has been sweeping through Eastern Europe and the Soviet Union – with Germany in the very eye of the storm- as representing a new opportunity for both Germany, and Europe: through federal unification. It was the year of Europe, because 1989 presented Germany and the Old Continent, with yet another chance for unity. But unity of a new type, one that goes beyond the traditional utopian approaches of both 1848 and 1948, as well as the state integration of the Treaties of Paris and of Rome, in the cal! for a Europe of the Regions, as the only organizational structure capable of fulfilling the very needs for self-regulation, self-realization – for autonomy – that have dictated the revolutionary character of 1989. Citizen, not state sovereignty, and the regional construction of Europe – as the single architectural structure capable of constituting an adequate forum for the realization of the ideals of freedom and autonomy that have grazed throughout Europe - such are the main thrusts of Mr. Pacheco Amaral's argument.
- Condição humana e organização social e política: crise e as ideias de Regionalismo e de Europa das RegiõesPublication . Amaral, Carlos Eduardo PachecoPartindo da crise que se abate sobre o modelo moderno de Estado soberano desde as duas guerras mundiais do último século, o texto procura explorar o conceito de regionalismo, perspectivando-o como utopia e como demanda de uma forma alternativa de organização social e política. Paralelamente, procede-se à exploração de dois projectos alternativos. Primeiro, o projecto de Europa das regiões, que enforma o ideário federalista de meados do século XX de substituição da Europa dos Estado por uma Europa das Regiões - o qual, paradoxalmente, viria impedir as Regiões de aceder ao processo de integração europeia. Segundo, o projecto de Europa com Regiões, que se viria a estabelecer, de forma lenta, se bem que gradual, primeiro no Conselho e na União Europeia, a partir de meados da década de oitenta do século XX.
- Introdução a Jonh LockePublication . Amaral, Carlos Eduardo PachecoDe entre as preocupações a que a filosofia política procura dar resposta, duas há que sobressaem das demais. Por um lado, compreender e explorar as opções que adoptamos em matéria de organização social e política, submetendo-as a escrutínio e ao crivo de uma avaliação crítica e racional. Enquanto ramo do saber prático, ela disponibiliza-nos instrumentos através dos quais nos podemos dotar das condições adequadas para o exercício de uma cidadania activa, agindo a partir de convicções que, em vez de arbitrárias ou irracionais, detêm um fundamento racional. Por outro lado, mais profundo, ela procura desenvolver quadros conceptuais através dos quais seja possível imprimir significado ao mundo em que vivemos e pensar os lugares que nele queremos ocupar e o tipo de vida que queremos viver. Trata-se de uma tarefa essencial, pelo menos a partir do momento – simultaneamente trágico e tão emancipador – em que, segundo a tradição judaico-cristã, por força do pecado original, o primeiro homem e a primeira mulher foram expulsos do paraíso e, por isso, deixaram de contar com a intervenção divina para a condução das suas vidas. A partir de então, o género humano viu-se confrontado com a necessidade, não só de "produzir o pão com o suor do seu rosto", para se alimentar, mas também de moldar o mundo em que se encontra e de forjar os seus próprios projectos de vida, tanto individuais como colectivos. Nesta vertente, utópica, a filosofia política projecta-se para além do concreto, precisamente de modo a poder apresentar modelos de organização social e política, visões da vida boa, que merece ser vivida, e da boa sociedade. Desviando-se do real, atende ao possível; afasta-se do "ser" para pensar e propor o "dever ser". É precisamente na medida em que se afastam do mundo concreto ou de opções políticas concretas, eventualmente populares num determinado período, para nos disponibilizarem paradigmas de organização social e política capazes de nortear as nossas opções, que as grandes obras adquirem uma dimensão que as projecta para além do tempo e das circunstâncias em que foram redigidas, e assumem um valor que resiste ao próprio tempo. Quando tal acontece, os seus autores superam as contingências da conjuntura histórica em que lhes é dado viver, libertando-se, assim, da “lei da morte". Porém, e paradoxalmente, quanto maior é o fascínio de uma obra, maiores, mais díspares e mais complexas são as leituras a que dá origem. E quanto maior a estatura de um autor, maiores as dificuldades que esperam quem o procure situar, muito em particular tratando-se de alguém que, durante toda a sua vida, primou pela privacidade e por permanecer para aquém do escrutínio público e, após a morte, atraiu a atenção de um número sempre crescente de comentaristas. É o caso, manifestamente, do texto que agora se publica e do seu autor.
- Regionalism and Regional Autonomy in an Age of RenationalizationPublication . Amaral, Carlos Eduardo PachecoOrganized in three fundamental moments, this text focuses upon the ideas of regionalism and regional autonomy, instrumentally understood as tools that allow us to revisit the political organization of the Continent. A first moment is dedicated to the idea of sovereignty and to the Europe of sovereign independent States it heralded. A second moment is centered upon the erosion of sovereignty and the crisis that befell the Europe of sovereign States, at least, since the middle of the last century- opening the way, in fact, to the re-emergence of the ideas of regional autonomy and infra and supra-national integration. A third moment highlights the re-emergence of the idea of regional autonomy and the ways in which it has been recuperated to forge and to integrate new political communities in the continent, both within and beyond the previously sovereign States, transfiguring the political map of Europe. Finally, a concluding moment is reserved to an evaluation, albeit tentative, of the success and shortcomings of regional autonomy and of both infra-national and supra-national integration throughout Europe in the second half of the 20th century and in these first decades of the 21st century- and the study of the current reinforcement and growing appeal of nationalism and State sovereignty, both at the supra-national, European, level, evidenced in such tendencies as the Brexit, for example, and at the infra-national level, manifest in the separatist aspirations of autonomous regions that appear to aspire to become sovereign States, like Catalonia, Scotland or Flanders, for example.