Núcleo Interdisciplinar da Criança e do Adolescente
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Browsing Núcleo Interdisciplinar da Criança e do Adolescente by Author "Santos, Ana Isabel"
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- Os diagramas De Venn como recurso filosófico no Jardim de InfânciaPublication . Costa Carvalho, Magda; Santos, Ana Isabel; Sequeira, Renata VanessaEsta investigação insere-se no âmbito científico e pedagógico da Filosofia para Crianças, mais especificamente na sua prática com pessoas em idade pré-escolar. Pretendeu-se investigar o tipo de resposta de uma comunidade de investigação filosófica, modelo pedagógico e epistemológico da Filosofia para Crianças, a alguns problemas lógicos cuja resolução envolveu o recurso a Diagramas de Venn. Explorou-se especificamente a formação de conjuntos com intersecção e concluiu-se pela exequibilidade deste recurso lógico no âmbito da educação pré-escolar, bem como pela sua relevância em termos de formação do pensamento.
- Não deve dar a palavra aos amigos... assim não é justo! Representações das crianças sobre o gestor da palavra na comunidade de investigação filosóficaPublication . Santos, Ana Isabel; Costa Carvalho, MagdaO presente artigo tem como objetivo a apresentação e discussão das representações das crianças acerca do papel do Gestor da Palavra (GP). Trata-se de um recurso concebido e desenvolvido no âmbito de sessões de Filosofia para Crianças, de acordo com a metodologia da comunidade de investigação filosófica (community of philosophical inquiry) de Matthew Lipman (2003) e de Ann Margaret Sharp (1987). Designamos como “Gestor da Palavra” o membro da comunidade de investigação responsável por escolher, durante o diálogo, quem fala e quando fala. Surge como uma estratégia para envolver ativamente as crianças nos procedimentos da sessão e a sua importância estende-se até às dimensões pedagógica e filosófica da comunidade de investigação. Adotou-se como metodologia o estudo de um caso exploratório, recorrendo-se a um questionário para realizar o levantamento das formas de pensar das crianças. Da análise de conteúdo do questionário, emergiram três subcategorias na definição daquilo que o GP deve e não deve fazer: cognitiva, ética e social. Destas, é a dimensão ética aquela que revela maior incidência de respostas, com implicações para dimensões fundamentais da Filosofia para Crianças como sejam a promoção do caring thinking (LIPMAN, 2003) e a conceção de autoridade na comunidade de investigação. Assim, o artigo divide-se em cinco secções: a Filosofia para Crianças como área científica e como programa curricular, com incidência no conceito de “comunidade de investigação filosófica”; o GP no âmbito da comunidade de investigação; a metodologia do estudo; a apresentação dos resultados e a sua discussão.
- O porque traz coisas especiais e dá perguntas : a filosofia para crianças no jardim de infânciaPublication . Costa Carvalho, Magda; Santos, Ana IsabelQuando pedimos aos meninos de um Jardim de Infância que nos dessem razões para justificar o interesse da Filosofia para Crianças, eles insistiram na importância de usar a palavra “porque”. Após um ano letivo com sessões semanais em “comunidade de investigação filosófica” (a abordagem educativa à sala de aula utilizada na Filosofia para Crianças), os meninos disseram que aconteciam coisas especiais quando usávamos o “porque”. Para estas crianças de 4 e 5 anos, o “porque” era uma palavra especial porque era uma palavra generosa, uma palavra que... dava ideias às cabeças, dava perguntas e também dava respostas, permitia mudar essas respostas, levava-nos a pensar mais, a saber mais coisas, a pensar “mais uma nisquinha” (que, nos Açores, significa pensar mais um bocadinho...).