Departamento de História, Filosofia e Artes
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Browsing Departamento de História, Filosofia e Artes by advisor "Albergaria, Maria Isabel Whitton Terra Soares de"
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- João António Gomes Vieira e o Museu das Flores: Uma vida dedicada ao colecionismo e estudo do património cultural açorianoPublication . Silveira, Nina Cecília Mendonça; Albergaria, Maria Isabel Whitton Terra Soares de; Vieira, Luís Filipe Nóia GomesA constatação da reduzida produção de estudos e reflexões acerca das personalidades ligadas à museologia açoriana, assim como do papel que desempenharam nas instituições que integraram e da bibliografia que produziram, motivou a escolha do tema da presente dissertação. O estudo de caso centrado em João António Gomes Vieira, colecionador, fundador e primeiro diretor do Museu das Flores, permitiu acompanhar as diversas etapas do seu percurso pessoal e profissional, assim como do processo colecionístico, o que, por sua vez, possibilitou uma maior compreensão da própria trajetória do Museu das Flores, da sua história e museologia. Divulgar e preservar a sua história, transmitindo o seu legado às gerações presentes e futuras foram os principais objetivos deste trabalho. Pretendemos, igualmente, preencher uma lacuna no estudo da museologia açoriana, mas, também, destacar a importância de reconhecer e honrar os contributos individuais para o desenvolvimento cultural e histórico de uma região. Atualmente, importa olhar para o passado como uma fonte de lições valiosas que ajudem a compreender e enfrentar os desafios do presente e a perspetivar o futuro de forma informada e consciente.
- O Património Cultural nos Manuais Escolares do Estado Novo: O discurso patrimonial como meio educacional de propagação ideológicaPublication . Puga, Cristina Maria de Magalhães Machado; Albergaria, Maria Isabel Whitton Terra Soares de; Medeiros, Pilar Sousa Lima Damião deEsta dissertação analisa a utilização do património cultural como instrumento de disseminação ideológica nos manuais escolares do Estado Novo. Durante o regime ditatorial em Portugal, estes materiais pedagógicos foram meticulosamente elaborados para transmitir e consolidar os valores e diretrizes do governo, assegurando que todas as crianças recebessem uma formação uniforme e controlada pelo regime. Os livros únicos desempenharam um papel central nesse processo, sendo os únicos suportes didáticos autorizados nas escolas. Através destes livros, procurava-se influenciar a mentalidade dos jovens, incutindo-lhes uma perspetiva específica da história, da cultura e da sociedade portuguesa. O património cultural foi explorado de forma estratégica, selecionando-se monumentos, tradições e figuras históricas visando legitimar a identidade nacional e fortalecer a ideologia do regime. A narrativa patrimonial nos manuais escolares transcendia a mera transmissão de conhecimento académico, promovendo um sentimento de identidade coletiva alinhada com os interesses do Estado Novo. Esta investigação analisa a iconografia do património cultural nos manuais escolares, com o intuito de desvendar os mecanismos de controlo e influência implementados pelo regime na educação, bem como os impactos dessa estratégia na formação das gerações que cresceram nesse período. Para tal, estudamos as ilustrações apresentadas nos livros únicos da primeira, segunda, terceira e quarta classes, estabelecendo uma categorização fundamentada teoricamente, para compreender de que forma a construção social foi moldada pelo discurso patrimonial. O estudo visa aprofundar a compreensão das técnicas de manipulação impostas pelo Estado Novo e os seus reflexos na formação da identidade nacional e social dos portugueses.
- Património Hospitalar Militar: Os Hospitais Militares nos Açores na II Guerra MundialPublication . Reis, Alexandre Miguel Carvalho Roque dos; Albergaria, Maria Isabel Whitton Terra Soares de; Costa, Susana Maria Goulart Pereira daA presente dissertação de mestrado tem por objetivo o estudo do Património Hospitalar Militar dos Açores durante a II Guerra Mundial. A partir de 1941, o arquipélago é alvo da maior movimentação de tropas portuguesas durante o conflito. O aumento do dispositivo militar em conjugação com a limitação dos recursos locais de hospitalização e a precária situação sanitária, obrigam o Comando Militar dos Açores a considerar o levantamento de novas formações hospitalares nas ilhas militarmente ocupadas: São Miguel, Terceira e Faial. Montados a partir da adaptação de edifícios existentes ou construídos de raiz, estes hospitais chegam aos nossos dias em estados muito diferenciados de conservação e sob tutelas muito diversificadas. Progressivamente apagadas da memória pela inexorável força do tempo, procuramos dar a conhecer estas estruturas através da sua identificação, inventariação e a forma como funcionaram durante o conflito, relevando o seu significado histórico e patrimonial.
