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Os Açores em finais do regime de capitania geral, 1800-1820
| dc.contributor.author | Costa, Ricardo Manuel Madruga da | |
| dc.date.accessioned | 2010-06-24T12:39:38Z | |
| dc.date.available | 2010-06-24T12:39:38Z | |
| dc.date.issued | 2004-03-12 | |
| dc.description | Dissertação de Doutoramento em História, especialidade de História Moderna | pt |
| dc.description.abstract | "[…]. Efectivamente, apesar do entusiasmo revelado por Ferreira Drummond nos seus Anais da Ilha Terceira quanto ao regime de capitania-geral mandado introduzir nos Açores em 1766 pelo futuro Marquês de Pombal, como o limiar de uma nova era, não parece transparente que os resultados correspondam às intenções e, menos ainda, ao aparente empenho de alguns capitães-generais, patente no conteúdo de anunciadas medidas de disciplina administrativa e de fomento, nomeadamente no campo da agricultura. Quando compulsamos a volumosa e variada documentação do acervo reunido no fundo da Capitania-Geral dos Açores, à guarda da Biblioteca Pública e Arquivo de Angra do Heroísmo, fica-nos a impressão de que o regime criado por Pombal em 1766 gerou e alimentou uma enorme teia burocrática que, em novos moldes e sob a aparência de uma desejada modernidade, perpetuou, afinal, o quadro das dificuldades que justificaram a reforma do ministro de D. José. De facto, embora tornando a relação mais próxima e personificada numa autoridade centralizadora com tutela à escala insular, pode dizer-se que quase apenas se alterou a proximidade da esfera do Estado e a maior frequência do relacionamento entre as várias instâncias do poder nas ilhas. Importa ter ainda em conta que, se é certo que nos Açores se instaura um regime centralizado que poderia potenciar uma maior eficácia governativa, a verdade é que a autoridade máxima representativa da coroa no arquipélago irá, por seu turno, ficar extremamente dependente das decisões e orientações do governo de Lisboa, perdendo, assim, qualquer margem de autonomia que pudesse tornar efectiva e profícua a autoridade de que estava investida. Como afirma José Enes, "O sistema [das capitanias] agravou-se com a reforma pombalina, porque o Capitão General não foi investido com mais competências do que as que tinham os capitães do donatário e centralizando na Terceira a ligação governativa de todas as ilhas com Lisboa acrescentou mais uma instância retardadora e conflituosa no exercício do poder". […]" | pt |
| dc.description.sponsorship | Apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia - Doutoramentos | pt |
| dc.identifier.tid | 101119631 | |
| dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.3/517 | |
| dc.language.iso | por | pt |
| dc.subject | Capitania Geral dos Açores | pt |
| dc.subject | Comércio Açoriano (1800-1820) | pt |
| dc.subject | Corte Portuguesa | pt |
| dc.subject | Emigração Açoriana (séc. XIX) | pt |
| dc.subject | Economia Açoriana (1800-1820) | pt |
| dc.subject | História dos Açores (séc. XIX) | pt |
| dc.subject | Invasões Francesas | pt |
| dc.subject | Açores | pt |
| dc.subject | Brasil | pt |
| dc.title | Os Açores em finais do regime de capitania geral, 1800-1820 | pt |
| dc.type | doctoral thesis | |
| dspace.entity.type | Publication | |
| rcaap.rights | openAccess | pt |
| rcaap.type | doctoralThesis | pt |
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