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Idade e mercado de trabalho: O trabalho por um fio, o emprego por um canudo
dc.contributor.author | Tomás, Licínio Manuel Vicente | |
dc.date.accessioned | 2014-04-30T17:37:12Z | |
dc.date.available | 2014-04-30T17:37:12Z | |
dc.date.issued | 2011-11 | |
dc.description | Texto seleccionado relativo ao Colóquio: "Formação de Adultos: Desafios, Articulações e Oportunidades em Tempo de Crise", Ponta Delgada, 2010. | por |
dc.description.abstract | Todas as épocas têm problemas específicos que, conjunturalmente, as singularizam e identificam no nexo do tempo histórico. Embora nenhuma época anterior tenha enaltecido o trabalho em demasia, somos herdeiros de uma tradição sociocultural em que se valorizava o "trabalhar" enquanto forma de reconhecimento dos indivíduos e meio de promoção profissional ao longo da vida. Facto frequentemente esquecido é que o trabalho começava em idades precoces, desempenhando um papel formativo do qual parece ter sido amputado, pelo menos nas idades abaixo dos 15/16 anos. Constatamos hoje que tanto o trabalho como a idade, independentemente das funções que cumprem, no plano social, económico e psicológico, constituem aspetos intrínsecos tanto na estruturação de papéis sociais como na formação de expectativas e referências culturais que a modernidade não aboliu. Contudo, numa altura em que o emprego para a vida se encontra em vias de extinção e o acesso a uma profissão, esse, dificultado em virtude tanto da tendência de precariedade do enquadramento laboral a que se assiste como da restrição de oportunidades de carreira, importa analisar o quanto a posse de um diploma se transformou, simultaneamente, numa regra de estar em sociedade e num requisito para aceder a um posto de trabalho remunerado, isto é, a um emprego. Efetivamente: os portadores de diplomas disputam não tanto o trabalho em si, mas, mais legitimamente que os "não possuidores", um lugar no sistema de emprego compatível com as suas habilitações e competências adquiridas e estatutariamente reconhecidas. O trabalho, com estatuto de que decorrem vínculos, direitos e garantias, tomou-se um bem escasso e, por isso mesmo, é amplamente disputado num mercado de emprego altamente seletivo. São estes, em traços largos, os pontos principais que procuraremos desenvolver na presente comunicação, ao tipificarmos as diferenças entre a problemática do emprego, do trabalho e da profissionalização, relacionando-a com a idade e a escolarização no mundo atual. | por |
dc.identifier.citation | Tomás, Licínio M. Vicente (2011), "Idade e mercado de trabalho: O trabalho por um fio, o emprego por um canudo", in orgs. Susana Mira Leal e Suzana Nunes Caldeira, Formação de Adultos: desafios, articulações e oportunidades em tempo de crise. Ponta Delgada: Universidade dos Açores, pp. 127-140. | por |
dc.identifier.isbn | 978-972-8612-74-0 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.3/2969 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.publisher | Universidade dos Açores | por |
dc.subject | Mercado de Emprego | por |
dc.subject | Trabalho | por |
dc.subject | Idade | por |
dc.subject | Oportunidades | por |
dc.title | Idade e mercado de trabalho: O trabalho por um fio, o emprego por um canudo | por |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Ponta Delgada | por |
oaire.citation.endPage | 140 | por |
oaire.citation.startPage | 127 | por |
oaire.citation.title | Formação de Adultos: desafios, articulações e oportunidades em tempo de crise | por |
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