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Materialismo e positivismo na definição da psicologia

dc.contributor.authorLuz, José Luís Brandão da
dc.date.accessioned2012-06-19T16:20:18Z
dc.date.available2012-06-19T16:20:18Z
dc.date.issued2004
dc.description.abstractOs principais adeptos da filosofia positivista têm o propósito de promover a «renovação mental» da sociedade portuguesa, por meio da difusão dos progressos alcançados pelo conhecimento científico e os princípios da filosofia positivista. Revestem particular relevo os trabalhos dum grupo muito significativo de professores de medicina, clínicos e naturalistas que, servindo-se de estudos desenvolvidos nos domínios da fisiologia, observação clínica e zoologia comparada, introduziram em Portugal um molde materialista para explicar a actividade mental que a psicologia tradicional concebia como uma manifestação do espírito. Os estudos realizados nos domínios da neurologia e da psiquiatria por Miguel Bombarda é o caso mais notável, pelo radicalismo das suas posições teóricas. Para além deste, mas com menor notoriedade, outros autores, como Bettencourt Raposo, Augusto Rocha, Silva Graça, Eugénio Pacheco e Cândido de Pinho, preocupa-se em compreender as funções psicológicas pelas suas ligações ao sistema nervoso central e a desvanecer as diferenças que permitiam às concepções tradicionais estabelecer a separação entre o homem e o animal ou, em termos mais gerais, entre o espírito e a matéria. Ainda no quadro de exigências que o positivismo impunha, Júlio de Matos e Teófilo Braga sublinham as especificidades do espírito humano que não poderão ser esclarecidas no âmbito da biologia. Teófilo apresenta uma visão mais ampla do campo da psicologia e revela um esforço para lhe conferir um lugar no conspecto das disciplinas científicas hierarquizadas por Comte, distinguindo-a claramente da biologia.por
dc.identifier.citation«Materialismo e positivismo na definição da psicologia», em Pedro Calafate (dir.), "História do Pensamento Filosófico Português", Lisboa, Editorial Caminho, 2004, vol. IV – O Século XIX, Manuel Cândido Pimentel (coord.), tomo 1, II parte «Os Ideais da Positividade», cap. III, pp. 321-388.por
dc.identifier.isbn972-21-1665-7
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.3/1431
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewednopor
dc.publisherEditorial Caminhopor
dc.subjectAugusto Rochapor
dc.subjectBettencourt Raposopor
dc.subjectCândido de Pinhopor
dc.subjectEugénio Pachecopor
dc.subjectErnst Haeckelpor
dc.subjectJúlio de Matospor
dc.subjectMiguel Bombardapor
dc.subjectSantiago Ramón y Cajalpor
dc.subjectSilva Graçapor
dc.subjectTeófilo Bragapor
dc.subjectCiênciapor
dc.subjectConsciênciapor
dc.subjectDeterminismopor
dc.subjectFilosofiapor
dc.subjectLivre Arbítriopor
dc.subjectMaterialismopor
dc.subjectMecânica do Pensamentopor
dc.subjectPsicologiapor
dc.titleMaterialismo e positivismo na definição da psicologiapor
dc.typebook part
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboapor
oaire.citation.endPage388por
oaire.citation.startPage321por
oaire.citation.titleHistória do Pensamento Filosófico Portuguêspor
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rcaap.typebookPartpor

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