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A inclusão de criptomoedas na gestão de carteiras diversificadas

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Abstract(s)

A presente dissertação foca-se em analisar o contributo da inclusão da classe de ativos criptomoedas em portfólios diversificados. O investidor racional pretende maximizar a sua rendibilidade para o menor risco possível (Markowitz, 1952). No entanto, os investidores são avessos ao risco, o que os torna reticentes a investir em criptomoedas por serem um ativo com elevada volatilidade, apesar da elevada rendibilidade associada. Para o estudo considerou-se o período de 5 anos, nomeadamente de 21 de novembro de 2017 a 21 de novembro de 2022, sendo este período afetado pela pandemia da COVID-19. As classes de ativos consideradas para a análise são as ações, representadas pelos índices bolsistas, as commodities e as criptomoedas. Deste modo, formam-se 6 portfólios, sendo os portfólios 1, 2 e 3 constituídos apenas por uma classe de ativos, nomeadamente os índices bolsistas, as commodities e as criptomoedas, respetivamente, o portfólio 4 é constituído pelos índices bolsistas e pelas criptomoedas, enquanto que, o portfólio 5 é constituído pelas commodities e pelas criptomoedas e, por último, o portfólio 6 contempla as três classes de ativos. Com recurso à aplicação da teoria da carteira de Markowitz (1952) pretende-se corroborar o contributo da diversificação com recurso às criptomoedas para uma melhor performance do portfólio, ou seja, demonstrar que portfólios que considerem criptomoedas, nem que se trate de uma alocação diminuta, asseguram um Sharpe Ratio superior. Pelos resultados obtidos, verifica-se que o portfólio constituído apenas por criptomoedas é preferível aos portfólios constituídos apenas pelas outras classes de ativos consideradas. Por sua vez, a inclusão das criptomoedas nos portfólios constituídos pelos índices bolsistas e pelas commodities melhora consideravelmente a performance global do portfólio ou carteira. Salienta-se o facto de quanto mais diversificado for o portfólio, melhor a relação de retorno e risco e, por sua vez maior o Sharpe Ratio. Independentemente do nível de aversão ao risco do investidor, a alocação de criptomoedas, por diminuta que seja, contribui positivamente para o portfólio com uma melhor relação de retorno versus risco comparativamente aos restantes ativos tradicionais, assegurando um Sharpe Ratio superior.

Description

Dissertação de Mestrado, Ciências Económicas e Empresariais, 24 de fevereiro de 2024, Universidade dos Açores.

Keywords

Criptomoedas Diversificação Gestão de Carteiras Rendibilidade Risco

Citation

Costa, Ana Catarina Pereira da. (2023). "A inclusão de criptomoedas na gestão de carteiras diversificadas". 51 p. (Dissertação de Mestrado em Ciências Económicas e Empresariais). Ponta Delgada: Universidade dos Açores, 2023. Disponível em http://hdl.handle.net/10400.3/7063

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