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Abstract(s)
Aprender a língua materna é uma necessidade e um direito de cada cidadão reconhecido na Declaração Mundial sobre Educação para Todos (1990). As disciplinas de língua materna ocupam por isso lugar cativo nos curricula escolares. Em Portugal, as actuais disciplinas de Língua Portuguesa e Português acompanham o aluno ao longo do percurso escolar. Quer isso dizer considerar-se fundamental que os jovens portugueses tenham uma formação mínima de nove anos na sua língua mãe. Tradicionalmente, aquelas disciplinas têm assumido a transmissão geracional de um dado património linguístico-literário, que se pressupõe meio para proporcionar aos cidadãos o conhecimento linguístico e as ferramentas necessárias para a construção identitária e para o exercício social e profissional. Uma expectativa reiteradamente gorada. As taxas de insucesso nas disciplinas de Português são altas; o insucesso noutras áreas disciplinares é frequentemente associado a dificuldades de compreensão escrita e oral dos alunos; estudos internacionais sobre literacia na leitura têm denunciado um défice de competências comunicacionais básicas entre os alunos portugueses. A aula de Português tem falhado os seus objectivos fundamentais e um diagnóstico de fracasso deve impulsionar dinâmicas de transformação. Nesta intervenção discutimos as potencialidades do modelo comunicativo para a promoção de competências comunicacionais fundamentais ao desenvolvimento cognitivo, à integração social e à inserção profissional dos cidadãos.
Description
Comunicação apresentada no X Congresso Internacional Galego-Português de Psicopedagogia, realizado nos dias 9, 10 e 11 de Setembro de 2009, na Universidade do Minho (Campus de Gualtar).
Keywords
Abordagem Comunicativa Ensino do Português Língua e Cidadania