Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
1.63 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
À semelhança de muitas outras, as sociedades mediterrânicas, do Sul da Europa pelo menos, viram desagregar-se e ruir sistemas de valores que regiam toda a caminhada ao longo do percurso de vida. Não obstante a dificuldade em o demonstrar, somos herdeiros de uma tradição em que os valores de honra e vergonha vigoraram e, sob o impacto da mundialização, perderam muito da sua força social (Peristiany, 1988). Ora, acontece que a nossa sociedade se ressente destas mudanças. A maior ou menor veneração das idades mais velhas é percebida e expressa através de variadas fórmulas em que a chamada Invenção dos Seniores, por exemplo, deverá ser lida. O que ser Sénior significa se não um estatuto social concedido aos mais velhos procurando resgatá-los do abandono social e de estereótipos comuns? Nesse sentido, preconizam-se e incentivam-se, desde há alguns anos a esta parte, inovadores programas de aprendizagem ao longo da vida assim como ações concretas capazes de reverter atitudes, costumes ou rotinas enraizadas. A cidadania reclama que sejamos responsáveis e proporcionemos a todos um envelhecimento ativo consonante com as noções de bem-estar e de qualidade de vida; objetivo que a pós-modernidade colocou nas agendas políticas.
Description
Keywords
Idade Identitária Envelhecimento Social Envelhecimento Activo Aprendizagem ao Longo da Vida Qualidade de Vida Bem-estar
Citation
Tomás, L. V. (2014). A nossa idade identitária no olhar dos outros: contributos para o estudo do envelhecimento social. In Medeiros, T.; Ribeiro, C.; Miúdo, B.; & Fialho, A. (Coord.), "Envelhecer e conviver", (pp. 89-104), Col. Psicologia e Educação. Ponta Delgada: Letras lavadas. ISBN 978-989-735-042-9.
Publisher
Letras Lavadas