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- O porque traz coisas especiais e dá perguntas : a filosofia para crianças no jardim de infânciaPublication . Costa Carvalho, Magda; Santos, Ana IsabelQuando pedimos aos meninos de um Jardim de Infância que nos dessem razões para justificar o interesse da Filosofia para Crianças, eles insistiram na importância de usar a palavra “porque”. Após um ano letivo com sessões semanais em “comunidade de investigação filosófica” (a abordagem educativa à sala de aula utilizada na Filosofia para Crianças), os meninos disseram que aconteciam coisas especiais quando usávamos o “porque”. Para estas crianças de 4 e 5 anos, o “porque” era uma palavra especial porque era uma palavra generosa, uma palavra que... dava ideias às cabeças, dava perguntas e também dava respostas, permitia mudar essas respostas, levava-nos a pensar mais, a saber mais coisas, a pensar “mais uma nisquinha” (que, nos Açores, significa pensar mais um bocadinho...).
- Os diagramas De Venn como recurso filosófico no Jardim de InfânciaPublication . Costa Carvalho, Magda; Santos, Ana Isabel; Sequeira, Renata VanessaEsta investigação insere-se no âmbito científico e pedagógico da Filosofia para Crianças, mais especificamente na sua prática com pessoas em idade pré-escolar. Pretendeu-se investigar o tipo de resposta de uma comunidade de investigação filosófica, modelo pedagógico e epistemológico da Filosofia para Crianças, a alguns problemas lógicos cuja resolução envolveu o recurso a Diagramas de Venn. Explorou-se especificamente a formação de conjuntos com intersecção e concluiu-se pela exequibilidade deste recurso lógico no âmbito da educação pré-escolar, bem como pela sua relevância em termos de formação do pensamento.
- Estes materiais tornam a filosofia verdadeira porque me ajudam a pensar : voos filosóficos de um conceito no Jardim de InfânciaPublication . Costa Carvalho, Magda; Santos, Ana IsabelO presente capítulo surge no contexto de uma investigação sobre a implementação de sessões de filosofia para crianças (fpc), de acordo com a proposta da comunidade de investigação filosófica iniciada por Matthew Lipman (2003) e de Ann Margaret Sharp (1987), e tem como objetivo dar conta não apenas do trabalho que foi sendo desenvolvido nas sessões, mas também daquele que foi acontecendo paralela e articuladamente com a Educadora de Infância e com as crianças fora desse horário. Do trabalho concretizado em sede da comunidade de investigação filosófica destacaremos a reflexão produzida a partir dos materiais que foram sendo utilizados ao longo das sessões e que tiveram como ponto de partida o livro Mariquita Juanita, da autoria de Angélica Sátiro (2008). Os diálogos permitiram explorar diferentes sentidos em torno do conceito filosófico de verdade, levando a comunidade a (re)criar esta noção a partir de experiências que as desafiaram a pensar a própria atividade filosófica.
- Maria Montessori: de médica a pedagogaPublication . Santos, Ana IsabelMaria Montessori nasceu em 1870 em Itália e, apesar do incentivo dos pais para se tornar professora, foi médica, sendo uma das primeiras mulheres a frequentar uma escola de medicina no seu país. Desde cedo, o seu interesse pelas pessoas com deficiência mental levou-a a participar como voluntária num programa de investigação numa clínica psiquiátrica onde residiam crianças. A experiência com crianças levou-a a querer ser mais interventiva nesta área, razão que a levou a formar-se em filosofia educacional e antropologia.