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- A procissão das cinzas em São Bernardino : um reflexo do processo de evangelização Franciscana na MadeiraPublication . Faria, Cláudia; Chaves, Duarte Nuno; Alves, GraçaNo âmbito da parceria desenvolvida pelo Centro de Estudos do Atlântico (CEHA) e o CHAM – Centro de Humanidades da Universidade dos Açores, fomos resgatar uma procissão, pouco conhecida entre nós, que ocorre, todos os anos, na Quarta-feira de cinzas, na paróquia de Santa Cecília, mais concretamente no Convento de S. Bernardino, em Câmara de Lobos. Gostaríamos de frisar que o texto agora editado representa uma primeira abordagem no espaço da investigação histórica e antropológica a este fenómeno de religiosidade popular. Uma vez recolhida a informação teórica acerca desta tradição, manifestamente pouca, optou-se por contactar, primeiro, o responsável pelo Convento de São Bernardino, Frei Nélio Mendonça, depois, os leigos da ordem Franciscana e, por último, a população residente na zona. O objetivo era ouvir os vários intervenientes e registar o grau de envolvência não só das famílias que guardam as imagens (santos) mas também daqueles que estão diretamente envolvidos nos preparativos da procissão. Pretendíamos recolher o máximo de informação (oral e visual) relativa ao dia da procissão propriamente dito, mas também no que diz respeito aos preparativos e acima de tudo testemunhar o que se passa durante o resto do ano, período durante o qual as imagens ficam recolhidas em várias casas. Era ainda nosso propósito aferir o impacto desta procissão não apenas no seio da comunidade câmara-lobense mas também na Ilha da Madeira. O trabalho de campo requer sempre preparação prévia e cuidada. Requer igualmente uma boa dose de boa vontade e espírito aberto. É importante estar atento aos detalhes e ouvir mais do que falar. A nossa missão enquanto “arqueólogos da memória” é registar. Não sendo possível “mostrar” toda a dimensão desta recolha, deixamos aqui alguns apontamentos. Ficou, porém, registado, em áudio e vídeo, esta jornada de trabalho que está disponível para futuros estudos.
- Procissões de penitência franciscana nos séculos XVII e XVIII : religiosidade popular em Portugal durante o Antigo RegimePublication . Chaves, Duarte NunoO presente texto, que tem por base a investigação publicada no livro As Imagens de Vestir da Procissão dos Terceiros: Um legado franciscano em São Miguel, Açores, Séculos XVII a XXI partilha a nossa preocupação com o estudo da orgânica protocolar das procissões de penitência franciscanas, durante o período da Idade Moderna. Aproveitamos esta oportunidade para acrescentar alguns contributos à investigação que temos vindo a realizar, nomeadamente no que diz respeito aos arquipélagos da Madeira e Açores. […].
- Nota de abertura e breve enquadramento geográficoPublication . Chaves, Duarte NunoA edição do livro Questões de Identidade Insular na Macaronésia ocorre na sequência da parceria mantida pelo CHAM - Centro de Humanidades, unidade de investigação interuniversitária vinculada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e à Universidade dos Açores com a Santa Casa da Misericórdia das Velas, S. Jorge, Açores. Como consequência desta cooperação institucional resultou a concretização, desde 2011, de vários acontecimentos culturais e científicos efetuados, usualmente na ilha de S. Jorge, e de forma pontual em outras ilhas do arquipélago dos Açores. Estes eventos tiveram como consequência a edição de três publicações de estudos, no âmbito da História Insular e Atlântica: Aquém e Além de São Jorge Memória e Visão (2014); Açores e Madeira: percursos de memória e identidade (2017); e Memória e Identidade Insular: Religiosidade Festividades e Turismo nos Arquipélagos da Madeira e Açores (2019). Todas elas com a chancela das entidades anteriormente citadas. […].
- III Encontro de Boas Práticas MuseológicasPublication . Chaves, Duarte Nuno; Ribeiro, Fernando Melo; Brás, Hugo; Vicente, Mafalda; Ribeiro, Maria Manuel Velásquez; Carreiro, Sandy; Lapa, SofiaO III Encontro de Boas Práticas Museológicas resulta de uma organização conjunta do CHAM Açores, do Serviço de Biblioteca, Arquivo e Museu da Universidade dos Açores e da Câmara Municipal do Nordeste. Depois de uma primeira edição dedicada ao tema do Inventário Museológico (Ribeira Grande, 2017) e de uma segunda edição em torno da Educação em contexto museal (Lagoa, 2018), em 2019 é a vez de nos determos no binómio Museus e Turismo. Tendo os turistas como público-alvo, os investigadores e profissionais de museus participantes no IIIº Encontro de Boas Práticas Museológicas são convidados a partilhar estratégias de programação e de divulgação, enriquecendo um debate em torno de questões como: até que ponto conhecemos os perfis dos turistas que nos visitam? De que modo estão as nossas exposições permanentes ou de referência preparadas para este público? De que forma é que as nossas práticas de gestão e de programação estão preparadas para desenvolver ferramentas especificamente vocacionadas para os turistas? Como nos associamos aos agentes de turismo para promovermos a nossa programação expositiva? Como mediamos e divulgamos a nossa programação nas plataformas digitais? Que outras medidas de programação e de divulgação projetamos implementar junto deste público específico? Em suma, programamos com o turismo ou para o turismo? Associando-se à comemoração do 30º aniversário do Museu Municipal do Nordeste (1989-2019), o programa do IIIº Encontro de Boas Práticas Museológicas inclui ainda um painel dedicado a Nestor de Sousa (Ponta Delgada, 1932-2017). No decorrer do Encontro será também inaugurada uma exposição dedicada a este museólogo açoriano, da responsabilidade da Câmara Municipal do Nordeste e do Serviço de Biblioteca, Arquivo e Museu da Universidade dos Açores, em parceria com o CHAM Açores.
- Viagens, Produtos e Consumos Artísticos. O espaço ultramarino português, 1450-1900Publication . Albergaria, Isabel Soares de; Chaves, Duarte NunoProdutos, Viagens e Consumos Artísticos compõe o essencial do que foi apresentado e discutido durante o V Colóquio das Velas, que decorreu nas Velas, ilha de São Jorge, de 2 a 4 de Julho de 2015. Centrado nos domínios disciplinares da história da arte, história da arquitetura e do urbanismo, o programa desenvolveu os temas da produção, circulação e consumos artísticos realizados no espaço ultramarino português, ao longo de um arco temporal globalmente situado na Idade Moderna. Visando abordagens que procurassem realçar as noções de fronteiras móveis e reequacionar os moldes em que se processaram as relações entre espaços imbuídos de centralidade orgânica e as suas margens e periferias, o tema do colóquio procurou aprofundar linhas de investigação conectadas com o plano estratégico do CHAM, em torno dos conceitos de “mobilidade” e de “fronteira”. Com esse enquadramento, importou conhecer tanto os protagonistas da encomenda e as suas motivacoes, como os veiculos de actualizacao dos nucleos tecnicos e iconograficos dos objectos artisticos circulados e, bem assim, a transmutacao de significados operados com a sua circulacao e recontextualizacao. Ate que ponto terao os objetos importados adquirido significados politicos e culturais que imediatamente os distinguiam dos demais, catapultando‑os para outra esfera cultural? Como foram incorporadas e transformadas as imagens em funcao dos contextos sociais, religiosos e comerciais diversos, na linha do que Baxandall chamou o period eye? E de que modo se opera a hibridizacao de linguagens artisticas e a miscigenacao da arte produzida por pintores, escultores, imaginarios, ilustradores, arquitetos e mestres‑de‑obras em digressao no interior deste sistema mundial que atravessa o extremo oriente e chega aos confins do Brasil, passando pelas ilhas atlanticas? […].