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ARQ - SCH - N 03 (1981)

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Artigos publicados no Nº. 3 - 1981

CONTEÚDO:

MOREIRA, Adriano - Estratégia e áreas culturais

SIGANOS, André - Metamorphoses noires chez Lautreamont, F. Kafka et G. Orwell

PIRES, António M. B. Machado - Os Lusíadas, a Mensagem e as comemorações camonianas

WARRIN, Donald - Alfred Lewis : romance e poesia em dois idiomas

WILHELM, Eberhard Axel - O sistema educacional na R.F.A.

SANTOS, Eugénio dos - Opções políticas do clero regular nortenho nas vésperas do triunfo do liberalismo : uma sondagem

SOUSA, Fernando Aires M. - José do Canto vivo

PIMENTEL, F. Jorge Vieira - No tempo da língua : reflexões sobre os valores, a Universidade e o discursus do poder

BRANDÃO, Fiama Hasse Pais - Em torno do Infante Dom Luís e de Luís de Camões

PEREIRA, Isaías da Rosa - A Inquisição nos Açores : subsídios para a sua história III

CONSTÂNCIA, João de Medeiros - Breves reflexões sobre o ensino da Geografia

SOUSA, João Silva de - O Visconde do Botelho e a sua obra

CARREIRA, José Nunes - «Os Lusíadas» e o Antigo Testamento

LINHARES, Luísa - Poética universalizante e significação insular : de Nem toda a noite a vida, de Vitorino Nemésio

SILVA, Maria Adelaide Coelho da - Leitura social de três poemas de António Gedeão

AZEVEDO, Maria Antonieta Soares de - Quando Camões fala de si...

VILHENA, Maria da Conceição - A mulher na poesia francesa do século XII

BORGES, Maria de Fátima - Aspectos do trágico no Portugal Contemporâneo de Oliveira Martins

GIL, Maria Olímpia da Rocha - Os Açores e a nova economia de mercado (séculos XVI-XVII)

GOULART, Rosa Maria B. - Signo Sinal de Vergílio Ferreira : a experiência do real

MARTINS, Rui de Sousa - Sobre as máscaras da região dos Ndembu-Angola

Recensões Críticas

Vária

Crónica

Actividades de Extensão Cultural da Universidade dos Açores

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Recent Submissions

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  • Sobre as máscaras da região dos Ndembu-Angola
    Publication . Martins, Rui de Sousa
    “Na literatura etnológica angolense são pouco numerosas as referências à existência de máscaras e mascarados por toda a região que se estende entre os rios Danje (Dande) e Nzenza (Bengo), assim como noutras áreas a norte e a sul dominadas igualmente por chefes jindembu (sing. ndembu). Tanto quanto nos é dado saber, não foi divulgada até agora qualquer imagem em que figure máscara ou mascarado Ndembu. As duas valiosas notícias publicadas de que dispomos devem-se a David Magno, militar que desempenhou papel de relevo na «ocupação dos Dembos», região onde fez recolhas etnográficas de muito interesse. […]”
  • Signo Sinal de Vergílio Ferreira : a experiência do real
    Publication . Goulart, Rosa Maria Batista
    “A evolução a que, desde cedo, assistimos, na ficção de Vergílio Ferreira, no sentido da implantação de um eu, cuja presença se acentua profundamente em Aparição (embora já presente em romances como Manhã Submersa e Cântico Final), para jamais se afastar da sua obra, reenvia-os à importância que ele confere ao homem como ser individualizado, possuidor de uma riqueza existencial única e inalienável. […]”
  • Os Açores e a nova economia de mercado (séculos XVI-XVII)
    Publication . Gil, Maria Olímpia da Rocha
    “Um dos aspectos que, com mais evidência, ressalta no processo de povoamento e colonização dos arquipélagos atlânticos é, muito provavelmente, a rapidez com que decorre. E isto se tivermos em conta as distâncias, os problemas de ordem técnica a resolver, as experiências a variar, a individualidade específica de cada arquipélago, de cada ilha. É evidente, também, desde uma fase inicial, o interesse dos mercadores que, a par e passo com a aristocracia dirigente, acompanharam o movimento de desbravamento e exploração das potencialidades das terras. […]”
  • Aspectos do trágico no Portugal Contemporâneo de Oliveira Martins
    Publication . Borges, Maria de Fátima
    “[…]. De facto, uma leitura recente do Portugal Contemporâneo deixou-nos a impressão de que à volta do povo português toda um tragédia se desenrolava, grega na estrutura, no espaço vivencial representado, na significância e tratamento das acções e figuras, no objectivo clássico do género, ou melhor, na interpretação hegeliana desse objectivo – reconciliação entre a dissonância temporária da vida e a harmonia eterna que lhe subjaz ou a sobrevoga. […]”
  • A mulher na poesia francesa do século XII
    Publication . Vilhena, Maria da Conceição
    “Propomo-nos dar, neste trabalho, uma visão da mulher na poesia em língua d’oc e língua d’oïl do séc. XII. Optámos pelas duas línguas, a fim de evitar que a França actual ficasse reduzida a metade, ou só o Norte ou só o Sul. Tanto mais que as literaturas francesa e provençal se completam: é no seu conjunto que a mulher se revela em toda a sua complexidade e contradição. Vamos, pois, falar da mulher inspiradora de poesia masculina e também criadora ela própria; na introdução referir-nos-emos muito rapidamente às suas funções na vida social dessa época recuada. […]”
  • Quando Camões fala de si...
    Publication . Azevedo, Maria Antonieta Soares de
    “Quando Camões fala de si próprio, quer na lírica quer n’Os Lusíadas, a sua leitura é sempre difícil. Ou o Poeta emprega uma linguagem ambígua, que já o seria também para a maior parte dos seus contemporâneos, ou faltam-nos elementos, deles conhecidos, que nos possibilitem uma leitura linear. O certo é que, umas dezenas de anos depois da sua morte, ou os seus biógrafos também já não dispunham da chave que permitisse uma interpretação segura da sua poesia autobiográfica ou, por motivos que ignoramos, omitiram ou baralharam, propositadamente ou não, os dados que possuíam, dificultando a compreensão de alguns episódios da vida do Poeta. Está neste caso, precisamente, o que respeita ao naufrágio e ao injusto mando que se lhe teria seguido, a que Camões se refere mais de uma vez, e o problema que os seus biógrafos levantaram do seu desterro em Macau, a que o Poeta não faz qualquer alusão. […]”
  • Leitura social de três poemas de António Gedeão
    Publication . Silva, Maria Adelaide Coelho da
    “A obra de António Gedeão encontra-se repartida em quatro livros – Movimento Perpétuo; Teatro do Mundo; Máquina de Fogo e Linhas de Força, publicados respectivamente em 1956, 1958, 1961 e 1967. No seu conjunto não se trata duma intensa produção poética, o que em nada põe em dúvida o valor literário e estético dos seus poemas. […]. Aparentemente, nada indicava que no professor de físico-química, borbulhasse um poeta preocupado e inquieto pelo destino dos outros: «Penso no ser poeta, e andar disperso / na voz de quem a não tem; / no pouco que há de mim em cada verso, / no mundo que há de tudo e de ninguém», inexplicavelmente silencioso anos a fio na aparente indiferença da descrição das experiências científicas. […]”
  • Poética universalizante e significação insular : de Nem Toda a Noite a Vida, de Vitorino Nemésio
    Publication . Linhares, Luísa
    “Relação dialéctica mais do que oposição antinómica, regional e universal são, no fundo, duas faces de uma mesma moeda: o regional autêntico é expressão do universal mais sublime. Quanto mais regional, mais singular, mais vital e interiorizada a experiência vivida. As personagens ganham alma e vida próprias, e assim, o facto de se falar «à moda de» apenas comprova o «não sei quê» de especificamente açoriano, insular, atlântico, provocado por um clima, um mar, uma saudade, um isolamento. O conceito de Literatura de Significação Açoriana relaciona-se com a validade de uma obra ou de um autor (válido, não válido, mais ou menos válido) o seu ser particular e específico que corresponde, no plano da ficção, à sua literariedade universal. […]”
  • «Os Lusíadas» e o Antigo Testamento
    Publication . Carreira, José Nunes
    “Concordo que seja «mais que tempo de ler Os Lusíadas como um poema e não como um repositório devoto de verdades patrióticas, morais, políticas, ideológicas, filosóficas, religiosas, ou místicas sumptuosas versificadas. Não porque essas ‘verdades’ de algum modo não se possam encontrar lá ou pelo menos o reflexo e eco delas, mas porque estão inseridas e envolvidas por algo bem mais decisivo e radical que é o ‘eu profundo’ do poeta e sob ele o inconsciente de uma época particularmente complexa e dilacerada cuja expressão verdadeira é de ordem mítica (mitológica) e simbólica». […]”
  • O Visconde do Botelho e a sua obra
    Publication . Sousa, João Silva de
    “[…]. Na senda do verdadeiro historiador, encontramos, entre alguns (poucos), o Engenheiro José Honorato Gago da Câmara de Medeiros, Visconde do Botelho, que visa, entre os seus objectivos primários, a análise das estruturas e das conjunturas. Não se propõe apenas revelar resultados; outrossim, vai apresentando o trilhar do seu pensamento, com dúvidas e certezas, criando, então, um entusiasmo pelos difíceis passos que vão revelando importantes situações, cada vez mais curiosas. […]”