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ARQ - HistFil - Vol 07 - N 1 (Jan-Jun 1985)

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Artigos publicados no Vol. 7 – Nº 1 – Jan-Jun 1985

CONTEÚDO:

ENES, José - Noeticidade metafórica da linguagem científica

NEVES, Maria do Céu Patrão - Inadequação e incompletude : o sentido da "dialéctica" na filosofia de Maurice Blondel

CARREIRA, José Nunes - Nicolau de Orta Rebelo na senda das civilizações pré-clássicas (1606-1607)

TAVARES, Marília de Assis - Os ribeiragrandenses e a morte durante a segunda metade do séc. XVI (1556-1600)

VIEIRA, Alberto - A questão cerealífera nos Açores nos séculos XV-XVII : elementos para o seu estudo

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  • A questão cerealífera nos Açores nos séculos XV-XVII : elementos para o seu estudo
    Publication . Vieira, Alberto
    “[…]. O arquipélago açoriano apresentava-se assim, desde a primeira metade do século XVI, como o meio apropriado para a afirmação da cultura de cereais. As assimetrias evidenciadas pela estrutura, relevo e clima conduziram a um arranque desarticulado da colonização e aproveitamento do solo, marcando um povoamento heterogéneo e uma arrumação de culturas consoante as potencialidades do meio ou dos interesses do mercado atlântico. Assim se arrumaram neste meio extenso e variado, os produtos de provimento das naus (vinho, trigo) e de consumo industrial (pastel) não se afirmando o açúcar. As razões que conduziram ao abandono da cultura da cana sacarina resultam mais da actuação dos interesses marcantes do dirigismo económico, do que das dificuldades da sua adaptação ao solo. […]”
  • Os ribeiragrandenses e a morte durante a segunda metade do séc. XVI (1556-1600)
    Publication . Tavares, Marília de Assis
    “Presente e familiar, como outrora, ou envergonhada e objecto de interdito, como nos nossos dias, a morte pode ser considerada, em todas as épocas, como uma soberana inexorável e sempre vitoriosa que, mais cedo ou mais tarde, virá exigir-nos o cumprimento da obrigação que para com ela contraímos no preciso momento em que nascemos. Como não podia deixar de ser, os ribeiragrandenses da época quinhentista não foram poupados pois também eles tiveram de pagar o inevitável tributo à morte. A finalidade deste estudo é, precisamente, a análise de alguns dos aspectos da mortalidade na freguesia de Nossa Senhora da Estrela nos anos de 1556 a 1600. […]”
  • Nicolau de Orta Rebelo na senda das civilizações pré-clássicas (1606-1607)
    Publication . Carreira, José Nunes
    “[…]. Sete longos meses se demorou Nicolau de Orta Rebelo no Oriente Próximo, trilhando vias que tinham sido de exércitos conquistadores, vendo paisagens outrora pontilhadas da cidades opulentas e monumentos grandiosos, respirando odores vagos de civilizações desaparecidas há milénios. Que ecos terá captado o modesto soldado-funcionário dessas grandezas remotas, mal perceptíveis em nebulosas evocações lendárias e ruínas materiais esparsas? O apetrechamento cultural não devia ser famoso, embora dê aqui e além um ar da sua graça. Orta Rebelo está medianamente informado de viajantes que o precederam em terras do oriente. […]”
  • Inadequação e incompletude : o sentido da «dialéctica» na filosofia de Maurice Blondel
    Publication . Patrão Neves, Maria do Céu
    “[…]. Ao longo da história da filosofia verificamos que «dialéctica» tem sido tomada em duas acepções. Na primeira é entendida como «arte de raciocinar», designa o rigor da demonstração. Neste sentido ela é cerrada e irrefutável. Existe porém, uma outra acepção em que «dialéctica» não possui uma conotação positiva, mas sim negativa: a «dialéctica» designado uma argumentação de carácter sofístico. […]. Em Maurice Blondel veremos que a «dialéctica» escapa a qualquer determinação até agora nomeada. […]. A dialéctica blondeliana é, pois, essencialmente, uma «dialéctica do real vivido», harmonizando o sentido do concreto com a perspectiva do singular. […]”
  • Noeticidade metafórica da linguagem científica
    Publication . Enes, José
    “O presente estudo procurou penetrar na intimidade dinâmica da linguagem humana a fim de descobrir se no seu âmago se encontra uma estrutura nuclear comum a todas as espécies em que a linguagem se elabora, diversifica e multiplica. Destas muitas espécies duas há que apresentam uma radical oposição nos seus processos expressivos. Refiro-me à linguagem poética e à científica. A linguagem poética tem como característica estrutural a expressão metafórica, enquanto a linguagem científica persegue meticulosa e mensurativamente a definida univocidade da terminologia convencional e o rigor matemático do discurso teórico. […]”