ARQ - Life and Earth Sciences
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- Age and growth of Trachurus picturatus (Bowdich, 1825) (Teleostei: Carangidae) from the AzoresPublication . Isidro, Helena AzevedoDesde fins de 1983 até 1987 efectuou-se a amostragem biológica de 2530 Trachurus picturatus provenientes de capturas efectuadas perto das Ilhas do Faial e Pico (ambas pertencentes ao Grupo Central do Arquipélago dos Açores). Os parâmetros biológicos foram obtidos em exemplares frescos e congelados. O teste t foi aplicado para comparar os declives das duas regressões comprimento-peso obtidas, permitindo concluir que as duas amostras eram significativamente diferentes para um limite de confiança de 95%. Daí que no presente trabalho os parâmetros obtidos com exemplares congelados tenham sido omitidos. A relação comprimento-peso obtida foi: Wt(g) = 0.00819 x Lf ³∙¹¹ (cm). A relação comprimento total-comprimento furcal foi: Lt (cm) = -0.447 + 1.137 Lf (cm). Também foram calculadas as relações entre o comprimento, a altura e o peso dos otólitos (sagittae) esquerdo e direito, e o comprimento furcal do respectivo indivíduo. A comparação das relações obtidas levou-nos a concluir que poderíamos utilizar quer o otólito esquerdo quer o direito. Para a determinação da idade concluiu-se que as secções dos otólitos eram as estruturas mais fáceis de observar. Foi estabelecida uma chave comprimento-idade. A melhor estimativa para a equação de crescimento de von Bertalanffy determinando a idade através de otólitos foi: Lꚙ = 52.9 cm; k = 0.20 ano⁻¹; t₀ = - 0.23 ano. Contudo a equação de crescimento de Gompertz talvez se ajuste melhor.
- The Azores global positioning system networkPublication . Bastos, Luísa; Osório, José; Landau, Herbert; Hein, GünterA rede TANGO foi estabelecida em 1988 com 12 estações GPS (Global Positioning System) situadas em quatro das principais placas tectónicas: Euro-Asiática, Norte Americana, Africana e Caraíbas. Entre os principais objectivos do projecto contam-se o estabelecimento de uma rede geodésica de ordem zero para as ilhas vulcânicas dos Açores, localizadas nas proximidades da junção de três daquelas placas, a avaliação das potencialidades do GPS no estudo da dinâmica da região e da deriva dos continentes, e a contribuição para a unificação dos Data verticais entre a Europa e a América através das ilhas dos Açores e das Bermudas. Neste trabalho são discutidos em particular os diferentes aspectos do estabelecimento e processamento da rede local no Arquipélago dos Açores. Usando as efemérides difundidas obteve-se uma precisão interna de cerca de 0.1ppm na medida de distâncias que atingem algumas centenas de quilómetros. É realçada a importância destes resultados para o desenvolvimento de outras áreas científicas de grande interesse para esta região do Atlântico.
- The Azores hydroid fauna and its origin, with discussion of rafting and medusa suppressionPublication . Cornelius, Paul F. S.Um estudo internacional do benthos costeiro dos Açores, especialmente daquele ao redor da ilha Faial, permitiu adicionar dez novas espécies de hidróides à lista faunística, a qual totaliza agora setenta espécies dependendo da linha taxonómica adotada. As novas ocorrências regionais são: Tubularia crocea, T. indivisa, Eudendrium sp., Bougainvillia sp., Silhouetta uvacarpa, Laomedea calceolifera, Amphisbetia operculata, Diphasia cf. attenuata, Ventromma halecioides e Aglaophenia picardi. A natureza e a origem zoogeográfica da limitada fauna de hidróides e de hidromedusas são discutidas em relação às correntes oceânicas e a outros fatores ambientais. A fauna de águas rasas tem uma alta proporção de espécies de hidróides nas quais a fase de medusa está ausente. É provável que o seu recrutamento para os Açores tenha ocorrido através de deriva trans-oceânica. Além disso, a maioria dos hidróides reportados para o local, que possuem uma fase de medusa, derivam. Possivelmente, nenhum hidróide açoriano de águas rasas se estabeleceu no Arquipélago através de um estado de medusa proveniente da zona costeira continental. As tempestades de Inverno e o facto de serem alimento dos peixes da região infralitoral são considerados importantes factores na limitação das populações dos hidróides açorianos. Um grupo reconhecido de espécies de hidróides derivantes, alguns com e outros sem o estado de medusa, ocorre em ilhas oceânicas ao redor do mundo. O conceito de "species club" é introduzido para explicar este fenômeno.
- Bryophyte flora and vegetation on the island of Graciosa (Azores), with remarks on floristic diversity of the Azorean islandsPublication . Sjögren, ErikPara a brióflora da Graciosa estavam referidas 17 espécies. Este valor é agora alargado para 107 spp. Os dados recolhidos fornecem novos conhecimentos sobre a autoecologia de alguns briófitos: novos limites de altitude para algumas espécies; as preferências de substrato mostraram ser mais acentadas as baixas altitudes do que na zona da "floresta húmida"; as espécies de altitude mostram, nesta ilha maiores exigências de ensombramento e de substrata húmido do que as suas populações, em maiores altitudes, noutras ilhas do arquipélago. Distinguem-se as briocomunidades como epífita, Frullanietum microphyllae; associação Tetrastichium - Dumortiera como epílitica – epigeica, a aliança Grimmia azorica - Ptychomitrium como epílitica (incluído o Grimmietum azoricae e o Ptychomitrietum polyphylae de V. HÚBSCHMANN 1974); e a aliança Myuryum - Allorgea - Fissidens pallidicaulis como epigeica (compreendendo as mini-associações Fissidentetum serrulati, Fissidentetum pallidicaulis e Diphyscietum foliosi de V. HÚBSCHMANN 1974). A análise de diversidade florística das ilhas dos Açores mostra não haver uma correlação positiva desta com o tamanho da ilha ou com os factores topográficos. Por outro lado, as ilhas com altitude mais elevada mostram possuir valores de diversidades altos e semelhantes entre si, independentemente da área. Para a ilha da Graciosa, a grande variedade de habitats costeiros ajuda a explicar a alta diversidade relativa da sua flora vascular acima dos valores esperados, se considerarmos a sua área e altitude. Igualmente, a diversidade da sua brióflora é, inesperavelmente, elevada, já que grandes extensões da ilha são pobres em espécies.
- Decapod crustaceans collected by the "Expedition Azores 1989"Publication . Paula, José R.; Cartaxana, Alexandra; Queiroga, HenriqueAs populações litorais de crustáceos decápodes das ilhas do Faial e Pico foram amostradas qualitativamente de 9 a 24 de Julho de 1989. Os métodos de amostragem consistiram, principalmente, em colheitas manuais em substrato rochoso, em praias e em mergulho com escafandro autónomo. Redes de arrasto e sugadoras foram também utilizadas sobre fundos de areia. Foram colhidas ou observadas um total de 41 espécies (16 famílias). Para cada espécie são fornecidos os seguintes dados: localidade(s), profundidade e/ou habitar, data de colheita, número, sexo, presença de ovas e tamanhos. São produzidas algumas considerações de ordem faunística, taxonómica e ecológica.
- Diversité comparée des Lépidoptères (Insecta) dans les fies des AçoresPublication . Vieira, Virgilio; Pintureau, BernardO endemismo dos Lepidópteros do Arquipélago dos Açores é de 25%. A partir da informação bibliográfica disponível, calculou-se o "índice de diversidade faunística” de Ribeiro e o ''coeficiente de similitude de Sørensen" para ajuizar, respectivamente, das relações entre a riqueza lepidopterológica específica de cada ilha e a respectiva área e das ligações preferenciais de semelhança entre ilhas (ainda com base na sua riqueza em Lepidópteros). Considerando a actual lista de Lepidópteros, pode-se concluir que não há uma correlação significativa entre o número de espécies (e subespécies) presentes nas ilhas e a superfície destas, e que a semelhança entre o povoamento lepidopterológico das diversas ilhas não será necessariamente relacionada com a sua proximidade geográfica.
- The emergent volcanism of Flores Islands, Azores (Portugal)Publication . Azevedo, José M. Martins; Ferreira, M. R. Portugal; Martins, J. ÁvilaO estudo de formações geológicas resultantes das fases finais do vulcanismo proto-insular da ilha das Flores (aqui designadas por Complexo de Base) permitiu a reconstituição dos processos de crescimento da proto-ilha. Com base na estrutura e litologia daquelas formações, esboçam-se as características, o enquadramento estrutural e a evolução da actividade vulcânica, inicialmente submarina e emergente nas fases finais, responsável pela construção da proto-ilha. Este período enquadra-se no contexto da evolução vulcânica e geotectónica das ilhas do Grupo Ocidental dos Açores, onde o comportamento cinemático sugere que a placa oceânica nesta região se encontra retalhada cm domínios restríctos susceptíveis de sofrerem movimentos verticais independentes e de exibirem evoluções geológicas distintas.
- Estudo paleomagnético e cronologia estratigráfica de formações vulcânicas da Ilha de Santa Maria, AçoresPublication . Salgueiro, Mário A.Apresenta-se uma análise de resultados paleomagnéticos de sequências basálticas de lavas e filões que ocorrem na região da Praia na costa sul da Ilha de Santa Maria. Colheram-se amostras em perfis verticais, desde o nível do mar até à altitude de 244 m, compreendendo um complexo basal subaéreo de derrames e filões, um complexo vulcano-sedimentar submarino de lavas "pillow", calcarenitos fossilíferos e outros sedimentos, e ainda uma série de lavas basálticas subaéreas. As magnetizações remanentes, características dos derrames, foram determinadas após tratamento selectivo de desmagnetização das amostras, por campos alternados e tratamento térmico. A partir dos polos geomagnéticos virtuais obtidos foi determinado um polo paleomagnético para todas as formações em 80°24'N, 147°48'E (α95 = 7.3°). Com apoio em idades K/Ar de algumas unidades foi identificada e estabelecida a estratigrafia paleomagnética para o Pliocénico. As polaridades e a comparação da posição do polo com a curva de deriva polar aparente europeia e com outras posições polares de algumas ilhas vulcânicas do Atlântico Norte Central (cerca dos 80° N) indicam uma Idade pliocénica para as formações estudadas de Santa Maria.
- Expedition Azores 1989 : Ecology and taxonomy of the fauna and flora of the marine littoral. An introductionPublication . Martins, Helen R.; Santos, Ricardo S.; Hawkins, Stephen J.; Nash, Richard D.No Verão de 1989, o Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores, Horta, e o Port Erin Marine Laboratory, University of Liverpool, Isle of Man, levaram a cabo um programa de investigação (Expedição Açores 1989) tendo em vista estudar a fauna e flora do litoral marinho das ilhas do Faial e Pico, no arquipélago dos Açores. A reserva marinha natural do Monte da Guia foi estudada com particular detalhe. Neste local, foram efectuados 10 perfis com o objectivo de descrever as comunidades botânicas e faunísticas e organizar com espécimens recolhidos, colecções de referência. Com base nestes trabalhos foram até à data publicados 5 artigos, 6 novos artigos são incluídos neste número da revista Arquipélago. Outros artigos serão publicados em volumes posteriores e noutras revistas científicas.
- First finding of natural laid eggs from Loligo forbesi Steenstrup, 1856 (Mollusca: Cephalopoda) in the AzoresPublication . Porteiro, Filipe M.; Martins, Helen R.Em Abril de 1992, foi registado pela primeira vez, a ocorrência de uma postura natural de Loligo forbesii nos Açores. A postura encontrava-se dentro de uma armadilha de PVC colocada a 25-30 m. utilizada para a captura de polvo. Foram contados 20 cordões ovígeros com 39-52 embriões, todos no mesmo estádio de desenvolvimento. Após 28 dias de incubação em cativeiro os embriões degeneraram. Esta observação é a primeira confirmação que Loligo forbesii se reproduz nas costas dos Açores.
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