DCA - Parte ou Capítulo de um Livro / Part of Book or Chapter of Book
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Browsing DCA - Parte ou Capítulo de um Livro / Part of Book or Chapter of Book by Subject "Alestrus dolosus (Crotch, 1867)"
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- Using ATLANTIS - Tierra 2.0 and GIS environmental information to predict the spatial distribution and habitat suitability of endemic speciesPublication . Hortal, Joaquín; Borges, Paulo A. V.; Dinis, Francisco; Jiménez-Valverde, Alberto; Chefaoui, Rosa M.; Lobo, Jorge M.; Jarroca, Sandra; Azevedo, Eduardo B.; Rodrigues, Conceição; Madruga, João; Pinheiro, Jorge; Gabriel, Rosalina; Cota Rodrigues, Francisco Cota; Pereira, Ana R.O conhecimento da distribuição de espécies raras requer muito esforço devido às dificuldades inerentes à detecção das suas populações. Neste capítulo, apresenta-se um exemplo de modelação da distribuição potencial de espécies endémicas de insectos, que constituem uma preocupação de conservação nos Açores. São analisados dados extraídos da base de dados ATLANTIS com o objectivo de desenvolver mapas preditivos da distribuição de quatro escaravelhos endémicos (Insecta, Coleoptera) na ilha Terceira: Cedrorum azoricus azoricus Borges & Serrano, 1993; Trechus terceiranus Machado, 1988; Trechus terrabravensis Borges, Serrano & Amorim, 2004; e Alestrus dolosus (Crotch, 1867). São usadas duas técnicas amplamente aplicadas nestas situações (BIOCLIM e BioMapper) de forma a desenvolver os mapas de distribuição, mas igualmente a obter a descrição do nicho ecológico de cada espécie. Todas as espécies, excepto T. terceiranus, apresentam grandes restrições de habitat. As outras três espécies parecem estar ambientalmente restringidas a duas áreas espaciais bem definidas, localizadas nas partes oeste (Serra de Santa Bárbara) e central (Terra Brava) da ilha Terceira. Contudo, enquanto A. dolosus estará potencialmente espalhado em ambas as áreas, de acordo com os seus requisitos de habitat, C. azoricus azoricus e T. terrabravensis parecem possuir adaptações ambientais muito mais restritivas. No entanto, como os dados sobre a distribuição conhecida destas espécies se revelaram escassos, a eficácia dos mapas de predição não é propriamente a ideal. Deste modo, é discutida de forma exaustiva a utilidade das técnicas utilizadas, num contexto de gestão da conservação. São igualmente discutidos os problemas surgidos durante o processo de modelação dos dados e como estes podem ser resolvidos. Finalmente são apresentadas sugestões para melhorar a informação a obter da base de dados ATLANTIS.