Unidades e Núcleos Especializados de I&D
Permanent URI for this community
Browse
Browsing Unidades e Núcleos Especializados de I&D by contributor "Antonella Carvalho de Oliveira"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- Competência emocional do enfermeiro e a comunicação terapêutica face à pessoa com manifestações de perturbação mental : estudo num hospital geral portuguêsPublication . Moreira, Dorine Gomes; Laranjeira, Carlos; Gomes, Luís Miguel Salvador Machado; Antonella Carvalho de OliveiraFace aos novos desafios sociais, torna-se imprescindível uma aprendizagem emocional, que possa facilitar as relações interpessoais dos enfermeiros, designadamente face à pessoa com manifestações de perturbação mental. Este estudo teve como objetivo central conhecer a influência da competência emocional do enfermeiro na comunicação terapêutica face à pessoa com manifestações de perturbação mental. Foi desenvolvido um estudo quantitativo, descritivo-correlacional. A amostra foi de 171 enfermeiros de um hospital geral dos Açores. O instrumento de colheita de dados incluiu um questionário sociodemográfico e profissional, a Escala Veiga de Competência Emocional – Reduzida [EVCE-Reduzida], e o questionário “Comunicação terapêutica: utilização pelos enfermeiros”. Os enfermeiros, maioritariamente do sexo feminino, com idades entre 20 e 40 anos, revelam níveis moderados de competência emocional. Os enfermeiros especialistas com mais tempo de exercício profissional demonstram ser mais literatos emocionalmente. A EVCE-Reduzida demonstra uma boa fiabilidade interna. A Automotivação foi a capacidade mais preditiva da competência emocional, e a Autoconsciência a capacidade com maior média. Delinearam-se 3 perfis comunicacionais, sendo o Perfil 1 (Enfermeiro centrado na pessoa e em si) o mais representativo. Apesar de não se verificar correlação entre a competência emocional e a comunicação terapêutica, evidenciou-se que quanto mais empáticos os enfermeiros se percecionam, mais utilizam as técnicas de comunicação terapêutica; e quanto melhor gerem as emoções, mais mobilizam as técnicas de comunicação terapêutica e atitudes face à pessoa com manifestações de perturbação mental. Face aos resultados obtidos importa aprofundar o modo como a comunicação terapêutica e a competência emocional se manifestam na prática profissional, o que facilita ou inibe a sua expressão, e como se pode potenciar o seu desenvolvimento. Neste sentido, as instituições de saúde devem investir na formação dos enfermeiros, através do contributo da prática especializada em Enfermagem de Saúde Mental, permitindo aprimorar a literacia emocional e performance nos contextos de trabalho.