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- Crianças na escola! (Re)pensar o bem-estar no processo de ensino aprendizagemPublication . Lima, Ana Catarina Ferreira Bacalhau de Sousa; Condessa, IsabelO presente Relatório de Estágio, realizado no âmbito do Mestrado de Educação Pré-escolar e Ensino do 1o Ciclo do Ensino Básico, tem como intuito analisar e fundamentar os contextos inerentes ao Estágio Pedagógico efetuado entre 2020 e 2021. Propomos neste documento uma articulação previa entre a temática de estudo, “Crianças na escola! (Re)pensar o bem-estar no processo de ensino-aprendizagem”, e a análise do perfil do Educador de Infância e Professor do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB), tendo em conta os novos desafios impostos a Educação, sobretudo no período atual de Pandemia COVID-19. Ao fundamentar e analisar a temática de estudo, o bem-estar num ensino-aprendizagem fortemente marcado por sucessivos confinamentos, tornou-se pertinente proporcionar as crianças aprendizagens enriquecedoras para o seu desenvolvimento nos domínios físico-motor (motricidade, flexibilidade, respiração e postura); na sua capacidade de expressão e comunicação-oral e corporal; na adaptação a novas situações; e, por fim, na interação em situações lúdicas, indo ao encontro das reais necessidades do grupo/turma. Da vertente empírica, foi possível caracterizar as crianças quanto a aspetos físicos, concernentes a respiração e a postura. Na Educação Pré-escolar (EPE) reforçou-se a observação do desenvolvimento motor e no 1.º CEB recolheram-se perceções de bem-estar das crianças em ambos os contextos de ensino-aprendizagem, presencial e a distância. Por fim, procedemos a uma sistematização e reflexão das atividades desenvolvidas com o grupo/turma, todas integradas num Caderno Pedagógico construído para este Estágio. Através destes estudos tomamos consciência que muitas das crianças do Estágio apresentavam-se em situação de pré-obesidade ou obesidade, com uma respiração menos adequada e com inadequados ajustamentos posturais. Com o Ensino a Distância (ED) houve um aumento do tempo de exposição a ecrãs, sendo também importante ajustar os ambientes de aprendizagem. Atendendo aos novos desafios, de uma forma geral há a destacar o crescimento da Estagiária ao longo de todo o processo, desenvolvido com o Par Pedagógico e com as Cooperantes, num ambiente de trabalho colaborativo e correspondendo as necessidades sentidas, ainda que nem sempre atingíveis, de manter o bem-estar no ensino aprendizagem.
- Educar a criança para estilos de vida saudávelPublication . Raposo, Filipe Alberto Bulhões; Condessa, IsabelO presente relatório de estágio reporta-se a dois estágios pedagógicos desenvolvidos no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico da Universidade dos Açores. Este documento pretende caraterizar os contextos das práticas e refletir as intervenções pedagógicas desenvolvidas no ano letivo 2020/21, momento de pandemia COVID-19, apelando à literatura da área da Educação e aos documentos de orientação curricular destes níveis de ensino. A escolha da temática Educar a Criança para Estilos de Vida Saudável impulsionou para que ao longo do estágio aprofundássemos conteúdos relevantes nas inúmeras áreas, de forma interdisciplinar, assim como, a implementação das várias etapas do ciclo formativo, realçando o uso da observação na caracterização das crianças/alunos dos estágios, quanto aos seus hábitos, às suas características, capacidades e necessidades de aprendizagem, elementos essenciais a uma educação ajustada à atualidade. Investimos ainda em estratégias lúdicas e dinâmicas, que consideramos que foram experiências importantes para as crianças/alunos, tanto em ensino presencial como virtual. Em jeito de reforço ao processo de formação de educador/professor, incluímos uma vertente investigativa extensiva do estágio, um estudo essencialmente descritivo, onde aplicámos um inquérito por questionário a 141 encarregados de educação, a maioria mães, com o intuito de analisar a sua perceção de hábitos e rotinas relativas ao seu estilo de vida, assim como, dos seus educandos, crianças da ilha de São Miguel. Verificamos que apesar da situação pandémica, as famílias tentaram continuar a sua vida, e embora se registem já algumas referências muito positivas no seio destas famílias, os dados apontam para uma tendência de elevados fatores de risco, provavelmente fruto do uso excessivo de carro, de exposição a écrans e ingestão de alimentos pouco saudáveis, assim como, para a insuficiente adesão a práticas físicas durante “toda a semana”. Estes são aspetos a que um educador/professor deve conhecer para promover estratégias alternativas e que garantam uma educação mais sustentável às crianças. Em suma, afirmar que este relatório de estágio, fruto de uma análise reflexiva dos nossos estágios e de um aprofundamento da temática estudada, foi fundamental para o desenvolvimento e crescimento do formando, enquanto futuro agente educativo.