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- Desigualdades de género no mercado laboral açoriano : o caso dos jovens mais escolarizadosPublication . Ponces, Rita Alexandra Carreiro; Diogo, Ana Isabel dos Santos MatiasA presente investigação tem como principal objetivo caraterizar as desigualdades de género no mercado de trabalho açoriano, analisando, num primeiro momento, a generalidade da população empregada e, numa segunda fase, aprofundando o caso específico dos jovens mais escolarizados, pois este grupo social encontra-se no cerne das mudanças sociais relacionadas com as desigualdades de género. As desigualdades de género no mercado de trabalhos foram averiguadas a partir das seguintes componentes: a segregação horizontal, a segregação vertical e as desigualdades salariais. Pretende-se, também, analisar a influência da escolaridade nas desigualdades de género nas componentes mencionadas anteriormente. É ainda averiguada a relação entre a conciliação emprego-família e as desigualdades de género no mercado de trabalho açoriano. De modo a conseguir cumprir os objetivos propostos nesta dissertação, foi realizada uma análise aos dados dos Quadros de Pessoal de 2019, analisando a população empregada no setor privado e, posteriormente, estes dados foram aprofundados com a recolha de 24 entrevistas realizadas a jovens, comparando-se os diplomados do ensino superior com os não diplomados. Com a análise de dados foi possível verificar que existem desigualdades de género no mercado de trabalho açoriano, em todas as componentes, seguindo a tendência do contexto nacional. A presença do diploma do ensino superior não protege os indivíduos de serem alvo de desigualdades de género, no entanto, existem algumas atenuações. Por fim, verificou-se que a conciliação emprego-família condiciona as desigualdades de género do mercado de trabalho. No caso dos jovens mais escolarizados, notou-se a persistência das desigualdades de género neste grupo social, associados à presença de estereótipos de género, destacando-se, também, a existência de modelos de partilha das tarefas familiares mais igualitários, com ambos os elementos do casal a prestar cuidados aos filhos, no entanto, as mulheres surgem mais penalizadas nos casos de conflito na articulação emprego-família.