Browsing by Issue Date, starting with "2021-01-08"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Análise multidimensional do arquipélago dos Açores determinante para a consecução dos objetivos da OTANPublication . Carvalho, Pedro Nuno Martins; Andrade, Luís Manuel Vieira deAs ilhas dos Açores, porção de terra Portuguesa emersa num local privilegiado pela sua centralidade no Atlântico, detém de um enorme relevo geoestratégico. Este mesmo, foi um fator muito importante que potenciou o convite formulado a Portugal para aderir a OTAN culminando com a assinatura oficial do tratado apos algum tempo de negociações a 04 de abril de 1949. A altura da sua fundação, criada substancialmente para conter a ameaça soviética, contou com a adesão de 12 Estados Membros. Adaptou-se a fim de conseguir dar uma melhor e flexível resposta no decorrer da Guerra Fria e com o seu final assim como do Pacto de Varsóvia, consequência do desmembramento do bloco comunista Soviético, a aliança perde efetivamente o inimigo físico, razão para a qual foi constituída, conduzindo a um período conturbado quanto a justificação ou pertinência da continuação desta aliança. Analisada a conjuntura da altura e reformuladas as suas tarefas e responsabilidades, a OTAN sofreu uma reforma estrutural. Não deixou de lado o principal objetivo de garantir a defesa mutua dos seus Estados Membros, mas focou-se também na gestão de crises e nas operações de apoio a paz. A par da evolução tecnológica, fenómenos como a globalização, intrinsecamente associados a imprevisibilidade de ameaças e novos desafios, a OTAN continua em dinâmica evolução, verificando-se uma deslocação do foco de poder do Atlântico para o Medio Oriente. No entanto, os Açores nunca foram descartados quanto ao seu valor no que concerne a consecução dos objetivos definidos pela organização.
- Segurança e defesa europeia : a transnacionalização de ameaças num novo ambiente de segurança internacionalPublication . Fernandes, André Miguel Gonçalves; Andrade, Luís Manuel Vieira de; Miúdo, Berta PimentelAs mudanças ocorridas, desde meados do século XX, assinalam enormes mudanças na cultura estratégica adotada pelos Estados e na sua posterior concetualização, relativamente ao modo como a segurança é estudada e compreendida. Na sua dimensão internacional, as políticas difundidas através da Política Externa de Segurança Comum (PESC), aonde é introduzida a Política Comum Segurança Defesa (PCSD) no acordo alcançado no Tratado de Lisboa, do qual se pretende afirmar a importância do estatuto da União Europeia (UE) como ator de segurança global será um dos objetos de estudo. Tentando analisar, ao longo do tempo, os acontecimentos e desenvolvimentos da política externa europeia, no que respeita as prioridades comuns de proteção do Espaço Europeu, salvaguarda dos seus cidadãos, reforço das relações entre Estados-membros, a consequente cooperação e complementaridade, disponibilização e mobilização de capacidades europeias no seu uso estratégico, enfrentando assim problemas nacionais, europeus ou até transatlânticos. De igual modo, compreender os pressupostos do passado da NATO e ao longo dos seus mais de 70 anos da sua conceção, na adaptação a novos ambientes estratégicos assinalados pelos conceitos estratégicos de 1991, 1999 e 2010. Respetivamente, é feita a observação da importância da cooperação UE-NATO na formação de estruturas de defesa quer a nível intraestatal, europeu ou transatlântico como atores de segurança global nas questões e fenómenos contemporâneos como forma a minimizar as ameaças e a imprevisibilidade destas. Face às exigências internacionais, questiona-se a necessidade de uma maior interdependência nas questões de segurança europeia de forma a colmatar lacunas e, conjuntamente a continuidade do reforço de políticas europeias de modo a efetivar a visão holística da União, tornando assim, a tese que se defende a da afirmação da cooperação nos projetos na área de segurança e defesa que se revela fundamental na prevenção, gestão e resolução de conflitos aos atuais desafios.