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- Otimização do sucesso escolar, no 1º Ciclo do Ensino Básico, através da expressão plásticaPublication . Costa, Armanda Furtado; Medeiros, Maria Teresa Pires de; Fialho, Adolfo Fernando da FonteO presente trabalho de investigação surgiu no âmbito do Mestrado em Educação e Formação, da Universidade dos Açores. A investigação intitulada “Otimização do Sucesso Escolar, no 1.º Ciclo do Ensino Básico, através da Expressão Plástica”, teve como intuito compreender a forma como os Professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB) otimizam a Expressão Plástica na sua prática letiva diária, bem como a sua perceção acerca da relação entre esta área de Expressão e o Sucesso Escolar, e de que forma fomentam e valorizam as Expressões Artísticas na promoção do Sucesso Escolar e ainda, quais as estratégias que utilizam neste domínio. Para a concretização desta investigação realizou-se um estudo essencialmente exploratório (descritivo), centrado numa metodologia mista (quantitativa e qualitativa), sendo a amostra composta por 71 professores do 1.º Ciclo de Ensino Básico da ilha de S. Miguel (Açores). O instrumento de recolha de dados utilizado foi o inquérito por questionário, de tipo misto, com perguntas fechadas e abertas, construído para o efeito desta investigação. Foram garantidos os procedimentos éticos de uma investigação com seres humanos. A análise e interpretação dos dados quantitativos foi feita através de uma base de dados, criada no Programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences), versão 24.0., cujo tratamento estatístico foi efetuado em função dos nossos objetivos. Realizou-se uma análise descritiva e comparativa dos resultados expostos nas tabelas e gráficos, o que permitiu a obtenção de informações significativas para o estudo. Procedeu-se, igualmente, a uma análise de conteúdo para a compreensão dos dados qualitativos. De acordo com os dados reunidos pode-se concluir que os docentes exploram pedagogicamente e com frequência a área das Expressões, especialmente a Expressão Plástica nas suas práticas letivas diárias como apoio de outras áreas do programa, principalmente para reforçar conteúdos, de modo a que os alunos possam atingir melhor os objetivos curriculares. Conclui-se que os programas do 1.º Ciclo de Ensino Básico são percecionados pelos professores como demasiado extensos e a preocupação em cumprir as metas preconizadas para este ciclo de ensino constitui um constrangimento difícil de contornar. Pode-se também concluir que, segundo os professores, grande parte dos alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico da amostra revela interesse e motivação pela área de Expressão Plástica. Finalmente, concluise que a Expressão Plástica é um meio pedagógico para melhorar os resultados escolares dos alunos do ciclo em referência, o qual deve ser mais otimizado no processo de ensino aprendizagem.
- A Estatística e algumas das suas áreas de atuaçãoPublication . Silva, Osvaldo Dias Lopes daPara o cidadão comum a Estatística é somente a apresentação de tabelas, gráficos e de alguns indicadores, tais como a taxa de inflação ou de desemprego ou a da percentagem da posse de bola durante um jogo de futebol ou, ainda, associam-na à previsão de resultados eleitorais, os quais são apresentados nos mais variados órgãos de comunicação social. A Estatística é vista por muitos cidadãos como uma área excessivamente técnica e de difícil compreensão, quer pela linguagem utilizada quer pela forma como muita das vezes é apresentada. São utilizados termos, conceitos, “palavrões” cujo significado é desconhecido para uma grande parte da população, pelo que muitos cidadãos não conseguem descortinar a sua potencial utilidade no seu dia a dia. O mesmo sucede com grande parte dos livros da área da Estatística, muito ligados à Matemática, em que é preciso provar e demonstrar todos os teoremas e corolários. Porém, é necessário não esquecer de que a Estatística é para as pessoas. Na sociedade em que todos estamos inseridos, é imprescindível a perceção da atividade desenvolvida pelos cidadãos que utilizam a Estatística. […]. Já o filósofo britânico Isaiah Berlin disse um dia que a “humanidade navega num barco sem leme e não sabe onde fica o porto; por isso é preciso continuar a navegar”. É isso que os estatísticos fazem, procurando contribuir para que a humanidade se aproxime do porto – embora eles próprios não saibam bem onde é que o porto está situado. Agora fica à sua responsabilidade tentar encontrar o seu “porto”!
- O ideal reformista na oratória de Bartolomeu do QuentalPublication . Luz, José Luís Brandão daBartolomeu do Quental (1626-1698) foi pregador da capela real, capelão e confessor do paço, e tornou-se sobretudo conhecido pela Congregação do Oratório que fundou em Portugal, em 1668. Analisaremos o conjunto dos seus sermões com o propósito de pôr em evidência uma eloquência oratória, pródiga em imagens, comparações e exemplos, e acompanhar os seus intentos altamente moralizadores e doutrinadores, marcados pela enunciação de uma ética política, social e pessoal. Atenderemos, desta forma, por um lado, aos temas de incidência política que predominam nos sermões pronunciados na Capela Real, nomeadamente a equidade na administração da justiça, a atenção aos mais desprotegidos, o zelo e a isenção do rei na administração do reino e a superioridade da lei de Deus que a todos sujeita. Por outro lado, tomaremos em consideração os sermões que foram proferidos fora da Capela Real, em que os temas políticos cedem o lugar à meditação sobre a fragilidade da natureza humana, o aperfeiçoamento da vida interior e a reforma da vida moral.