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- Caraterização da oferta de produtos financeiros em PortugalPublication . Toste, Luís Miguel da Silva; Couto, Gualter Manuel Medeiros; Pimentel, Pedro Miguel Silva GonçalvesA oferta de produtos financeiros aos investidores tem evoluído ao longo das últimas décadas de forma bastante significativa. Neste sentido, e de forma a explicar esta evolução, vários foram os autores que procuraram descrever o seu comportamento na Economia. As primeiras teorias, na visão neoclássica, apresentavam um comportamento passivo da banca. Mais tarde surgiram outras teorias como as de Keynes e de Minsky, reconhecendo um papel ativo da atividade bancária, nomeadamente na captação de poupanças. Partindo de uma análise ao valor do ativo líquido bancário, foi possível identificar os seis maiores bancos com sede em Portugal. O estudo foi feito de forma a perceber qual a oferta e especificidades dos produtos financeiros em Portugal para os clientes particulares, dividida nos quatro grupos: depósitos, fundos de investimento, valores mobiliários e banca seguros. Verificou-se de uma forma geral que a oferta de produtos financeiros disponível nos bancos é muito diversificada e, ao mesmo tempo, bastante uniforme. Constatou-se, igualmente, que os bancos continuam, por um lado a ter um papel passivo, na medida em que a decisão de investimento está dependente dos investidores, ao mesmo tempo que se verificam já inovações financeiras para captação diferenciada de poupanças.
- A regulação e a rendibilidade dos bancosPublication . Martins, Dário Miguel Cipriano; Teixeira, João Carlos AguiarEsta dissertação estuda quais são os fatores específicos e externos que determinam a rendibilidade dos bancos. Analisa, igualmente, de que forma difere a rendibilidade bancária entre bancos europeus e bancos dos Estados Unidos da América ou mesmo entre o período da crise financeira internacional de 2008 e o período anterior e posterior a essa crise. Por último, avalia o efeito da regulação económica e bancária sobre a rendibilidade dos bancos. Com base em dados de painel de uma amostra de 567 bancos, dos quais 191 são da Europa e 376 dos Estados Unidos, abrangendo o período de 2004 a 2015, estima-se um modelo dinâmico de rendibilidade dos bancos. Os resultados sugerem que essa rendibilidade é, de facto, influenciada por um conjunto de fatores específicos e externos, como sejam o nível de endividamento dos bancos, o risco dos ativos e o rating do país onde o banco tem a sua sede, entre outros factores. O estudo apresenta evidência empírica de que a rendibilidade está altamente correlacionada com a conjuntura macroeconómica do país. Verifica-se que em países com medidas de regulação mais restritivas a rendibilidade dos bancos tende a ser menor, com este efeito a ser menos evidente nos anos da crise financeira.