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- Matemática no quotidiano : do BI aos números de identificação do Cartão de CidadãoPublication . Teixeira, Ricardo Emanuel Cunha(...) O leitor que já possua Cartão de Cidadão poderá constatar que o algarismo suplementar do BI continua a marcar presença no novo documento: surge à frente do antigo número do BI, que se passou a designar por Número de Identificação Civil (NIC), imediatamente antes de duas letras. Mas qual é o papel deste algarismo? Na verdade, o algarismo suplementar não é assim tão misterioso. É simplesmente um algarismo de controlo ou dígito de verificação (check digit), que tem como objetivo detetar erros que possam ocorrer na escrita ou leitura do número do BI. Apresente-se como exemplo o número 6235008 0, em que 0 é o algarismo suplementar. (...) Ficam assim desvendados alguns dos mistérios do Cartão de Cidadão. Mas podemos não ficar por aqui: isto porque o Número de Identificação da Segurança Social (NISS), disponível no verso do Cartão de Cidadão, também é um número de identificação com algarismo de controlo! E o curioso é que se utilizam números primos para o cálculo da soma de teste (chama-se primo a todo o número natural superior a um que tenha apenas dois divisores naturais distintos, o número um e ele próprio). Concretamente, utilizam-se os primeiros dez números primos: 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29. (...)
- Contributo para a valorização e proteção dos produtos tradicionais açorianosPublication . Vales, Durval de Lima; Silveira, Maria da Graça; Soeiro, AnaOs Açores em termos de produtos tradicionais possuem uma diversidade de produtos que constituem um legado que emergiu do "saber fazer" dos povos de cada uma das ilhas do arquipélago, ligados às especificidades e características de cada uma das ilhas de proveniência detêm características qualitativas singulares que lhes conferem uma identidade única e genuína. Assim, o principal objetivo do presente trabalho foi o de contribuir para a valorização dos Produtos Tradicionais Açorianos, para o qual recorreu-se a duas vias de valorização e proteção, o Sistema Regional de Certificação de Produtos Tradicionais para obtenção da Marca Coletiva de Origem e o Sistema Europeu de Valorização e Proteção de Produtos Tradicionais como Indicação Geográfica Protegida (IGP). Foi adotada uma metodologia descritiva, no formato de caso de estudo, que teve como objeto de estudo o Biscoito de Orelha de Santa Maria. Uma das questões essenciais que se coloca aos produtos tradicionais é a sua adaptação às exigências do mercado atual, sem contudo descaraterizar as suas especificidades identitárias, o que exige a articulação entre o conhecimento científico e o saber fazer tradicional. Assim, no presente trabalho procedeu-se à caracterização do local de produção à caracterização do sector de atividade, dos produtores, das matérias-primas utilizadas e do respetivo modo de produção. Como nos Açores os produtos tradicionais são uma realidade pouco estudada do ponto de vista científico, foram realizadas análises físicas, químicas e sensoriais ao Biscoito de Orelha de Santa Maria, assim como avaliada a sua qualidade microbiológica. Outra componente fundamental à realização deste estudo foi a avaliação dos aspetos de natureza jurídica, que nos permitiu demonstrar a possibilidade do cumprimento dos requisitos legais inerentes ao processo de certificação e elaboração do caderno de especificações. [...].
- Sistemas de incentivos e o mercado de trabalhoPublication . Simão, Marina Zita Aguiar; Vieira, José CabralO desempenho do trabalhador está diretamente relacionado com a motivação e esforço de trabalho, que são influenciados pelos incentivos que a empresa proporciona, contribuindo, assim, para o aumento da sua própria produtividade individual e, consequentemente, da produtividade da empresa onde labora. Deste modo, este estudo abordou a evidência empírica que os incentivos influenciam a motivação dos trabalhadores, sendo este analisado pela perspetiva dos trabalhadores, ou seja, do lado da oferta de trabalho. Para tal foram submetidos a um inquérito uma amostra de indivíduos da ilha de S. Miguel, onde se avaliou a sua preferência relativamente a duas alternativas remuneratórias, bem como a sua disposição de auferir um salário menor. Os resultados apurados mostram que os indivíduos com ensino superior e os que trabalham no setor dos serviços preferem uma remuneração fixa, enquanto os trabalhadores por conta de outrem, quando comparados com outras categorias, e os que atuam no setor público preferem uma remuneração com uma parte fixa e uma parte variável, onde esta depende do desempenho do trabalhador. Em relação à disposição de auferir um salário menor, mas com mais incentivos não financeiros, o estudo revelou que os homens e os trabalhadores por conta de outrem não se encontram dispostos a adotar esta hipótese, ao contrário dos indivíduos com ensino superior e dos trabalhadores que atuam no setor público que mostram-se dispostos a aceitar esta opção.