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- Tópicos da teoria da relatividadePublication . Fragata, Paulo Renato Ferreira; Gata, Mário Alexandre Pousão da CostaQualquer descrição física da natureza tem por base a especificação da posição e do instante em que decorre determinado acontecimento. Para tal, é necessário recorrer a um sistema de coordenadas, escolhido por cada observador, do modo que ele achar mais pertinente. Dada a generalidade na escolha do sistema de coordenadas, é útil conhecer as regras que nos permitem comparar cálculos feitos em diferentes sistemas. No desenvolvimento da presente dissertação, apresentaremos os conceitos fundamentais da Teoria da Relatividade Restrita e algumas das suas aplicações. Apresentaremos, também, uma teoria alternativa, “relatividade fraca”, aparentemente credível, à relatividade restrita, baseada nas chamadas transformações inerciais e defendida pelo físico italiano Franco Selleri. Começaremos por fazer uma breve abordagem histórica ao desenvolvimento da Teoria da Relatividade Restrita, focando o conflito existente entre os pressupostos da Mecânica Clássica de Newton e os do Eletromagnetismo. Focaremos o grupo de transformações de Galileu, que se acreditava ser válido em Mecânica e o grupo de transformações de Lorentz, que se revelou o necessário para a coerência do princípio da relatividade de Galileu, devidamente generalizado, com a teoria eletromagnética. Verificaremos como Albert Einstein resolveu a contradição existente entre aquelas diferentes transformações, em 1905, com a publicação do artigo histórico Zur Elektrodynamik bewegter Korper, estabelecendo, com ele, as bases da Teoria da Relatividade. Indicaremos algumas das consequências mais importantes da adoção dos princípios relativistas em Mecânica e em Eletrodinâmica. Partindo do princípio que qualquer teoria científica é, em certa medida, fruto da compreensão que o Homem tem da natureza, em cada época histórica, e sendo, portanto, uma construção humana padecerá, naturalmente, de defeitos. Assim, dado que a Teoria da Relatividade Restrita foi desenvolvida no início do século XX não é de estranhar, passado todo este tempo, e tendo havido um desenvolvimento subsequente do conhecimento, que a mesma não encerre em si toda a verdade. Assim, com base nos trabalhos de diversos investigadores, tencionamos, também, apresentar explicações alternativas, aparentemente, consistentes com resultados experimentais conhecidos, mas de grandes consequências interpretativas, nomeadamente, na questão da simultaneidade entre acontecimentos. Mencionaremos, ainda, alguns resultados experimentais que põem em causa os ditames da relatividade, tal qual a entendemos.
- Trajectórias de emprego precárias: o Programa Prosa enquanto Política Pública ActivaPublication . Vaz, Fernanda Serrão de Freitas; Diogo, Fernando Jorge AfonsoNeste trabalho são analisados os impactes do Programa Ocupacional Prosa nas trajectórias de emprego dos seus beneficiários, destacando-se a precariedade sob duas perspectivas. A primeira refere-se à conceptualização da noção de precariedade no emprego. O emprego precário constitui uma das alterações sentidas pela sociedade de risco (Beck, 2001), um dos efeitos do mundo globalizado e que “sugere a ideia de emprego transitório, instável e inseguro” (Rebelo, 2004). Em segundo, pretende-se aplicar as construções teóricas desenvolvidas a uma categoria social específica, nomeadamente os beneficiários do Programa Prosa. Trata-se de indivíduos com percursos precários, que experienciam diversos empregos. A sua passagem pelo programa constitui a experiência mais longa e aproximada do mercado normal de trabalho. Após o terminus do programa regressam de novo à situação inicial de desemprego pelo que se pode afirmar que tratam de trajectórias de emprego em carrossel (Diogo, 2009). Por último, importa salientar a pertinência científica e social desta investigação. As tendências globais no trabalho flexível sugerem-nos que o trabalho precário faz parte de um conjunto de transformações económico-sociais (Rebelo, 2004) recentes. Estas transformações trouxeram consigo uma “desqualificação do emprego” (Santos, 2001) e o despoletar de um crescente aumento de trabalhadores em situação de precariedade. Apesar de ser um tema actualmente muito debatido, é ainda uma realidade social científica e socialmente pouco estudada. Neste sentido, pretende-se conhecer esta realidade, bem como compreender de que modo influencia o percurso de vida dos indivíduos.