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- O Snooker e a Matemática – uma combinação vencedoraPublication . Melo, Helena SousaApresenta-se neste artigo a relação entre o snooker e a matemática, bem como alguns conceitos e considerações.
- Os alambiques da ilha do Pico, Açores : sistemas técnicos, património e museologiaPublication . Garcia, Susana Catarina Silveira; Martins, Rui de SousaEsta dissertação de Mestrado em Património, Museologia e Desenvolvimento, na especialidade de Museologia e Antropologia Cultural, tem por finalidade contribuir para o conhecimento dos alambiques, das aguardentes e dos licores na ilha do Pico, elementos importantes a nível económico, social, turístico e patrimonial, com incidência no campo da museologia etnográfica. Os alambiques, a produção e consumo das aguardentes foram relacionados com a ecologia da ilha do Pico (caraterísticas dos solos e as condições climáticas), a evolução histórica e social da Ilha. A confeção de aguardente tem origem na grande produção de uva, vinho e figos e mais tarde de pêssegos. Com o aumento do cultivo destes frutos começam a aparecer na ilha do Pico maior número de alambiques, cuja classificação diverge tendo em conta os tipos de construções, podendo variar também o aparelho de destilação. Os alambiques produziam aguardente vínica, de bagaço, de figo e de pêssego, envolvendo sistemas técnicos especializados. Na atualidade a produção continua, com menos aguardentes e mais licores, sendo feitos por destilação, infusão e maceração. As aguardentes e os licores, a partir da década de 80 passaram a ser vistos como bebida típica da Ilha do Pico, fazendo parte do seu património alimentar. Na década de 90 iniciaram-se os processos depatrimonialização e a reconversão museológica de alambiques, como o caso do existente no Museu do Vinho, na Madalena do Pico (1991), o do Núcleo Museológico do Lajido, em Santa Luzia (1993) e mais recentemente a Adega "Rodilha", na Mirateca (2002).
- Proposta de calendarização 2013/2014 das aulas da U.C. de Arquitectura do 1º ano, 11 de Junho de 2013, Universidade dos Açores: Curso de Arquitectura (Preparatórios de)Publication . Vale, CelinaO protocolo entre a Universidade dos Açores e o Departamento de Arquitectura e Urbanismo (DAU) do ISCTE – IUL garante o acompanhamento científico do plano de trabalho proposto para cada ano lectivo do Curso de Arquitectura leccionado nas duas instituições. O esboço do plano que aqui se apresenta resulta do cruzamento do programa do DAU aplicado às especificidades do espaço insular.
- Dinâmicas nas (re)configurações da cultura organizacional : a Casa de Infância de Santo António (1858-2008)Publication . Serpa, Sandro Nuno Ferreira; Lima, Jorge Manuel Ávila deA presente investigação tem por objectivo estudar as dinâmicas presentes nas (re)configurações da cultura organizacional de uma unidade coletiva de acolhimento de crianças e jovens desprotegidas – a Casa de Infância de Santo António – para, deste modo, compreender a sua existência desde há um século e meio. Para esse efeito, analisam-se a formação, consolidação, conservação e transformação da cultura organizacional, através de elementos tais como pressupostos, crenças, valores, estrutura organizacional, normas, funcionamento, ocupação dos espaços, símbolos, celebrações, artefactos e ligações internas e com o exterior. Esta pesquisa, que abarca um período temporal de 1858 a 2008, foi sustentada por um estudo documental, com consulta do arquivo da Casa de Infância de Santo António, de periódicos locais e de documentação de enquadramento político, jurídico e social. Verifica-se que a cultura desta organização sofreu reconfigurações, por vezes de uma forma não linear, para as quais concorreram, ao longo do tempo, quer os contactos estabelecidos com o exterior, a três níveis: na procura de recursos, na tentativa de (re)legitimação das finalidades e actividades aí desenvolvidas e, também, nas influências exercidas nos membros da organização, tudo isto em diferentes contextos sociais, quer, ainda, os contactos acontecidos na organização entre os atores individuais e coletivos. Estas (re)configurações acontecem em contextos nos quais ocorrem alterações das representações sociais e políticas das crianças e jovens socialmente desfavorecidas e, consequentemente, das respetivas soluções a implementar. Por outro lado, a redução quantitativa do número dessas meninas e, ainda, a abertura de outras valências na organização contribuíram para que a cultura de acolhimento (sob diversas formas e fundamentações) tenha, em determinados momentos, vindo a reduzir a sua centralidade relativa e a sua visibilidade quer interna, quer externa. No final do percurso investigativo, identificamos cinco diferentes configurações da cultura organizacional, resultantes de dinâmicas da articulação de elementos novos com elementos antigos, atendendo às transformações dos contextos, quer internos, quer externos à organização que, incessantemente, foram acontecendo e que se enquadram numa dimensão espaço-temporal socio-histórica. Deparámo-nos com realidades complexas, cuja singularidade idiossincrática tem de ser considerada e verificada empiricamente e que advém da co-existência, com fronteiras fluidas entre si, de cultura, culturas, subculturas, contraculturas presentes na organização conforme o período considerado, com variações ao longo do tempo. Podemos concluir, então, que a cultura organizacional mais que um estado é um processo consubstanciado num equilíbrio híbrido e precário de coordenação colectiva, resultante do conjunto de relacionamentos individuais e de relações coletivas, internas e externas à organização, com maior ou menor intencionalidade, e, em consequência, em permanente redefinição e reconstrução.