Browsing by Issue Date, starting with "2013-07-02"
Now showing 1 - 5 of 5
Results Per Page
Sort Options
- Uma experiência da realidade açoriana a partir de processo participativoPublication . Sobral, Marcela; Arroz, Ana Margarida MouraO presente trabalho trata de um recorte da pesquisa de mestrado desenvolvida na Universidade dos Açores em 2009, a partir de uma concepção de Educação Ambiental pautada em processos participativos e que compreende a reflexão acerca de problemas e fenómenos socioambientais em relação com o conhecimento e informações disponibilizados e com o sentimento de pertencimento e vínculo com o processo que se constrói – o envolvimento (Segura, 2001). [da Introdução]
- Estratégias de abordagem à escrita criativa em educação pré-escolar e 1º ciclo do Ensino BásicoPublication . Nunes, Catarina Machado Pamplona; Santos, Ana IsabelEste Relatório de Estágio surge no âmbito das disciplinas de Prática Educativa Supervisionada I e II, inseridas no plano de estudos do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico, do Departamento de Ciências de Educação da Universidade dos Açores. A área escolhida para aprofundar, aquando dessas mesmas práticas, foi a área da escrita, especificamente a escrita criativa. O interesse por este tema despertou, de início, devido a um trabalho que foi realizado durante a Licenciatura em Educação Básica. Contudo, além deste facto, verificou-se também que as crianças que constituíam a turma de Educação Pré-Escolar não se encontravam muito estimuladas para a escrita, apesar da grande maioria se encontrar a finalizar este nível de educação; fator este que nos fez decidir, definitivamente, enveredar por este tema. Por tudo isto, e também por considerar um tema muito interessante e que se encontra em voga atualmente, decidiu-se explorá-lo mais, aprofundando-o e propondo atividades práticas nos diferentes níveis de escolaridade (não só na Educação Pré-Escolar, mas também ao nível do 1º Ciclo do Ensino Básico). Desta forma, o principal objetivo deste trabalho é o de se tentar estimular, nestes grupos de crianças, o gosto pela escrita, usando o lúdico e trabalhando a criatividade. Ao longo deste trabalho abordaremos a escrita em geral e a escrita criativa em particular, mostrando exemplos de atividades realizadas e outras ideias possíveis. Após a realização deste trabalho podemos afirmar que a utilização de estratégias de escrita criativa, para estimulação do gosto pela escrita, tornam-se muito vantajosas no percurso escolar das crianças, como forma de os incentivar a escrever mais e melhor.
- Colecionar na periferia : Manuel Coelho Baptista de Lima e a construção da memória açoriana (1920-1996)Publication . Ribeiro, Maria Manuel Velásquez; Semedo, Alice Lucas; Costa, Susana GoulartA génese e as condições da formação de coleções privadas e o modo como foram /são documentadas e disponibilizadas ao público, no segundo e terceiro quartel de Novecentos, nos Açores, é o assunto desta dissertação. O estudo do caso de Manuel Coelho Baptista de Lima, colecionador e diretor do Museu de Angra do Heroísmo durante mais de três décadas permitiu acompanhar os vários “andamentos” de um processo colecionístico: desde o contexto e o perfil do colecionador, às condições e características da coleção que constituiu; das práticas de incorporação de coleções privadas em organismos públicos às vicissitudes da gestão integrada de bens. Na óptica do estudo do colecionismo privado assinala-se a modalidade das ligações à construção de um discurso identitário e à intenção de construção de uma memória regional dissonante do regionalismo etnográfico da primeira metade do século XX, enquanto no âmbito da gestão dos acervos museológicos se propõe o tratamento de coleções complexas com valências tridimensionais, arquivísticas e bibliográficas à luz de um sistema de documentação e informação integrado e global assumindo o museu como centro produtor e propiciador da construção de conhecimento.
- ESQUADRÕES T uma intervenção piloto de voluntariado intergeracionalPublication . Arroz, Ana Margarida Moura; Gabriel, Rosalina; São Marcos, Rita
- Projetos educativos e sua avaliação na intervenção em educação pré-escolar e ensino do 1º ciclo do EBPublication . Loureiro, Ana Lúcia Caridade; Serpa, Margarida DamiãoO presente Relatório de Estágio representa um documento que visa descrever e aprofundar o trabalho que desenvolvi durante os estágios no Pré-escolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico, constituindo uma análise critica e reflexiva dos processos envolvidos na formação, designadamente a recolha inicial de dados, o projeto formativo, a execução e a avaliação. Foram objetivos principais desta análise crítica: identificar a natureza das práticas desenvolvidas, a partir da sua descrição e de diversas análises sistemáticas; reconhecer potencialidades e fragilidades das ações tomadas; apreciar as opções didáticas adotadas pelo confronto com literatura da área. No trabalho com as crianças, é dado destaque à descrição e análise das competências e capacidades que desenvolveram, ponderando os seus níveis de complexidade, e à visão global das atividades, das quais se examinam algumas em pormenor, seja pela mobilização de produções dos alunos, seja pela análise de conteúdo, por exemplo aplicada à estratégia de questionamento. Os dados utilizados para estas análises foram recolhidos através de pequenos vídeos gravados no estágio do Pré-escolar e em fichas de trabalho dadas no estágio do 1.º Ciclo. Os resultados desta análise mostram que, tanto no Pré-escolar, como no 1.º Ciclo, as atividades são muito estruturadas pela estagiária e as exigências situam-se, maioritariamente, em capacidades cognitivas elementares, sugerindo-se a intensificação de atividades destinadas a desafiar a criança a criticar, a autorregular os processos de pensamento e a resolver problemas, no fundo, a incidirem em capacidades cognitivas mais elaboradas. A par das análises anteriores foi concretizado o estudo sistemático das práticas de projeto desenvolvidas pela estagiária, cujos dados foram recolhidos mediante observação apoiada em registos vídeo e em planos de aula, bem como o seu confronto com conceções de três outros atores educativos, decorrentes de dados obtidos através de entrevistas. Os resultados deste estudo demonstram que os projetos concretizados pela estagiária destinaram-se sobretudo à aquisição de conhecimentos do programa de ensino e à satisfação de interesses dos alunos. Relativamente à conceção dos projetos, houve auscultação dos interesses dos alunos e envolvimento de outras pessoas, através de visitas de estudo integradas nos projetos que permitiram enriquecer os mesmos. Identificaram-se fragilidades ao nível: i) da planificação, uma vez que a realizada pelas crianças foi rudimentar ou quase inexistente; ii) das atividades que, por serem demasiado estruturadas pela estagiária, deixaram um espaço de decisão muito reduzido aos alunos e também não promoveram de forma aprofundada, como seria desejável, as competências de pesquisa, resolução de problemas, autonomia dos alunos e cooperação; iii) da avaliação, porque foram também descurados alguns aspetos, nomeadamente as avaliações com os alunos no decurso e no final dos projetos, a definição de critérios para avaliar os mesmos e a escassa influência da avaliação realizada pela estagiária na reformulação dos projetos. O trabalho de projeto havido não foi propriamente encarado como modelo ou filosofia, mas sim como estratégia de ensino, pois esta abordagem coabitou com outras já desenvolvidas pelas cooperantes. Da comparação das práticas com o discurso dos entrevistados, verificam-se algumas semelhanças em relação à função dos projetos realizados, havendo, no entanto, referência ao desenvolvimento de competências intrapessoais, principalmente, a capacidade de pesquisa que não foi encontrada na nossa prática. Relativamente à conceção dos projetos, os discursos demostraram certas fragilidades em alguns pontos comuns, revelando também falta de registos e detalhe na planificação dos projetos e alguma insuficiência na avaliação dos projetos, principalmente ao nível dos critérios. À semelhança da nossa prática, em relação às atividades, concluímos, à exceção de um dos entrevistados, que são muito estruturadas pelo professor, deixando para o aluno um papel mais secundário. Outro aspeto a salientar do discurso dos entrevistados foi a grande satisfação dos professores e dos alunos perante este tipo de abordagem. Os inquiridos chegaram mesmo a afirmar que o trabalho de projeto nada tem a ver com outro tipo de estratégias mais tradicionais e que se lhes fosse retirada a possibilidade de trabalhar desta forma ficariam muito desiludidos. Porém, não deixaram de alertar para os desafios da mesma, quer para gerir a dinâmica das turmas, quer para garantir a participação ativa dos alunos, uma vez que admitem ser necessário fazer esforço para dar espaço de decisão aos alunos.