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- Sistema de informação geográfica das zonas balneares da ilha do Pico (Açores)Publication . Porteiro, João; Calado, Helena; Monteiro, Pedro; Medeiros, António; Botelho, Andrea Z.; Paramio, Luz; Lacerda, Susana; Santos, Marco; Cadete, Joana; Moreira, AnaOs trabalhos promovidos pela Secção de Geografia, no decorrer da “Expedição Cientifica – Pico 2005”, incidiram na recolha e sistematização de dados para a implementação de um Sistema de Informação Geográfica (SIG) das Zonas Balneares (ZB) da ilha do Pico. O estudo enquadra-se numa linha de investigação em curso que visa a gestão integrada da orla costeira dos Açores. Os levantamentos de campo foram realizados por uma equipa composta por nove elementos com formações multidisciplinares. Os dados coligidos, concluídos que estão os procedimentos de integração em ambiente SIG, não se destinam apenas à comunidade científica, mas sobretudo aos agentes e instituições com competências na promoção do turismo, conservação da natureza e gestão da orla costeira, incluindo os diferentes níveis de administração (local e regional). A metodologia de recolha de informação baseia-se na adaptação da proposta desenvolvida por Rita Norberto (Zonas Balneares Costeiras da Ilha de São Miguel. Contributos para o seu conhecimento, 2004). Os resultados obtidos permitem, desde logo, constatar o enorme potencial lúdico e conservacionista da costa do Pico, atendendo à quantidade ediversidade das zonas balneares inventariadas (44) e à presença de elementos naturais singulares. Por sua vez, o SIG revelou-se uma ferramenta de análise espacial extremamente eficaz na visualização dos elementos registados na base de dados geográfica.
- Conservação da avifauna da ilha do PicoPublication . Medeiros, Fátima; Melo, Rita; Cardoso, Carina; Vitória, Natércia; Nunes, DonzíliaA orla costeira do Pico erigida sobre pedra basáltica parece, numa primeira abordagem, ser inóspita para a sobrevivência da avifauna. No entanto os interstícios, que se formam no substrato rochoso, o solo e a vegetação que lhes estão associados conferem locais excelentes de abrigo e nidificação para muitas aves, principalmente em zonas íngremes como as que se situam entre São Roque e a Prainha do Norte. Desde que o homem colonizou a ilha do Pico que esta parte da ilha constitui um oásis para a reprodução de várias espécies de aves marinhas (Gaspar Frutuoso, 1998). Actualmente alberga, principalmente, uma colónia de cagarro (Calonectris diomedea borealis). Apesar de se tratar de uma espécie muito comum, neste local, e em muitos outros das diferentes ilhas do arquipélago dos Açores, tem uma distribuição mundial muito restrita, razão pela qual há que ter em conta o elevado valor patrimonial desta parte da ilha do Pico.
- Distribuição e abundância de Pittosporum undulatum Ventenat na ilha do Pico (Açores)Publication . Cordeiro, Nuno; Silva, Luís; Illas, Xénia; Martínez, AsunciónNeste relatório, apresentam-se os resultados acerca da distribuição de P. undulatum em algumas formações vegetais da ilha do Pico, bem como a inventariação das principais espécies vegetais associadas. P. undulatum distribui-se, de uma maneira geral, por todo o perímetro da ilha do Pico, verificando-se que a generalidade dos locais amostrados apresenta níveis de abundância de 3 e 4, situando-se estes na faixa costeira e no interior a altitudes não superiores a 600 metros. As altitudes amostradas abrangeram uma faixa dos 38 aos 744 metros, estando P. undulatum presente até aos 577 metros. Quanto à abundância de P. undulatum, encontraram-se valores médios de entre 2 (plantas dispersas) e 3 (grupos de plantas), e percentagens médias de cobertura entre 25 – 50%. Tendo em conta o tipo de habitat predominante em cada local de amostragem, verificou-se uma divisão entre mata de exóticas e mato nativo, havendo, no entanto, preponderância de mata de exóticas. Relativamente aos dados referentes às espécies associadas a P. undulatum, convém realçar que, no total dos 10 locais amostrados, se obteve um total de 75 taxa. Quanto à origem dos taxa, é de salientar que em todos os locais foram encontrados taxa endémicos, nativos e introduzidos, sendo que os locais com mato nativo foram os que apresentaram maior número de taxa endémicos e nativos. No que diz respeito ao número total de taxa encontrados, verificou-se que o local com maior número de taxa foi o do Mistério da Prainha (35) e o com menor foi o da Terra Alta (8). O local com maior número de taxa endémicos foi o Mistério da Prainha (15) e o com maior número de introduzidos foi o Sul Sta. Luzia (11). Entre as espécies associadas, há a registar a ocorrência de Pinus pinaster, uma situação menos comum noutras ilhas. Embora, praticamente, toda a região central da ilha, dotada de características naturais singulares, esteja reconhecida e protegida pela Rede Natura 2000 (SIC e ZPE), é de extrema importância a monitorização pontual e contínua, com o objectivo de delimitar e eliminar focos de dispersão de P. undulatum, particularmente nas zonas mais baixas e abrigadas.
- Pesquisa de agentes entomopatogénicos na ilha do Pico (Açores)Publication . Rosa, José S.Durante a “Expedição Científica Pico 2005” efectuou-se a recolha de amostras de solo para pesquisar nemátodes entomopatogénicos. Com o designado “Galleria trap method” e pela técnica de flutuação-centrifugação re-isolou-se um nemátode do género Steinernema. Esse nemátode, Steinernema carpocapse, isolado Az27 foi pela primeira vez isolado na ilha do Pico no ano de 1991.
- Recolha de amostras de solo nas ilhas do Pico e Faial para isolamento de bactérias e nemátodes entomopatogénicosPublication . Montiel, Rafael; Nascimento, Gisela; Ferreira, RicardoDurante a Expedição Científica PICO 2005 recolheram-se oitenta e sete amostras de solo na Ilha do Pico e dezassete no Faial a diferentes altitudes e com diversos cobertos vegetais que foram transportadas para o laboratório de Entomopatologia para isolamento de bactérias e nemátodes entomopatogénicos. Todas as amostras já foram analisadas pelo método da Galleria trap para nemátodes não se tendo identificado nenhuma positiva. Para bactérias entomopatogénicas analisámos 55 amostras de onde obtivemos 108 isolados puros, 16 deles pertencentes ao Grupo I de Bacillus. Estes isolados estão neste momento a ser identificados a nível da espécie por métodos bioquímicos e moleculares. Todos os isolados estão depositados no BEA/CIRN.
- Actividades realizadas pelo CCPA no decorrer da XII Expedição Científica do Departamento de Biologia - Pico/2005Publication . Ventura, Maria A.; Cunha, Regina Tristão da; Sousa, Maria Helena S.; Teodósio, Joaquim; Leal, Carlos; Quintela, Adriano; Simões, Bruno; Peres, Sara D.; Beatriz, Lázaro; Resendes, Roberto; Monteiro, Sandra; Ferreira, SandraO Centro de Conservação e Protecção do Ambiente (CCPA) do Departamento de Biologia (DB) promove acções de Educação Ambiental junto das populações. Neste âmbito, a nossa deslocação à ilha do Pico teve como principal objectivo realizar acções de sensibilização e promoção da melhoria do estado de conservação do meio ambiente. As nossas acções tiveram como público-alvo sobretudo crianças e jovens, e como tal pretendeu-se que as mesmas tivessem lugar na Ecoteca do Pico e nas Escolas Básicas e Secundárias locais.
- Doença de Machado-Joseph na ilha do Pico (Açores)Publication . Lima, Manuela; Maciel, Mercês; Kay, Teresa; Bettencourt, Conceição; Vasconcelos, JoãoA doença de Machado-Joseph (DMJ) é uma doença neurodegenerativa, de transmissão autossómica dominante e de início tardio (média de 40 anos) (Coutinho, 1992), causada pela expansão do tripleto CAG, num gene localizado em 14q32.1 (Kawaguchi et al., 1994). A DMJ constitui nos Açores, dada a sua elevada prevalência, um problema de Saúde Pública. As famílias afectadas dos Açores são originárias das ilhas das Flores, S. Miguel, Terceira e Graciosa, sendo nas ilhas das Flores (1 em cada 106 habitantes é doente) e em S. Miguel (1 em cada 3148 é doente) que se encontra a maior concentração de doentes (Lima et al., 1997). Existem, contudo elementos das referidas famílias em praticamente todas as ihas açorianas, nomeadamente na ilha do Pico. Um conhecimento detalhado da epidemiologia da DMJ nos Açores assume a maior importância, por permitir uma melhor intervenção assistencial, que inclui não só o apoio aos doentes, como se estende aos indivíduos em risco (filhos de um doente DMJ), através da disponibilização do Programa de Aconselhamento Genético e Teste Preditivo.
- New records of Coccinellidae (Coleoptera) to the Azores islandsPublication . Soares, António O.; Borges, Isabel; Cabral, Susana; Figueiredo, Helena; Resendes, RobertoIn order to record new Coccinellidae species to the Azores, forty one samplings were made in S. Miguel, Graciosa and Pico islands. Graciosa and Pico islands surveys were performed during the scientific expeditions organised by the Department of Biology from the University of the Azores, between the 7th and 15th of June, 2004 and the 6th and 15th of June, 2005, respectively. A total of eleven species were collected. The presence of two new species was noticed: one Scymnini species to Pico island, Clitosthetus arcuatus (Rossi) and one Coccinellini species to S. Miguel island, Myrrha octodecimguttata (Linnaeus).
- Levantamento da flora vascular em diferentes habitats da ilha do Pico (Açores)Publication . Medeiros, Carlos; Câmara, Helena; Pereira, Maria João; Furtado, Duarte; Gomes, Sandra; Ogonovsky, Mathias; Arruda, Rafael; Cordeiro, Adriano; Telhado, Elisa; Coelho, DavidO presente trabalho constituiu a vertente prática de amostragem realizada na ilha do Pico durante a Expedição Científica do Departamento de Biologia da Universidade dos Açores, em Junho de 2005 e forneceu nova informação que foi integrada no catálogo das plantas vasculares citadas para a ilha do Pico também publicado neste volume. A flora vascular do arquipélago dos Açores tem sofrido, desde a colonização, um aumento considerável no número de espécies, fruto da sua introdução intencional, para os mais variados fins, ou simplesmente de forma acidental. Das espécies introduzidas, muitas naturalizaram-se, disseminando-se também para outras ilhas, e algumas assumiram um carácter invasor preocupante, competindo directamente com a vegetação nativa e cultivada.
- Eficiência técnica dos hospitais portugueses 1997-2004 : uma análise (regional) com base num modelo de fronteira estocásticaPublication . Menezes, António Gomes de; Rendeiro, Marco Forjaz; Vieira, José CabralEste estudo estima um modelo de fronteira estocástica à la Battese e Coelli (1992, 1995) para explicar a função custo variável de um conjunto de 51 hospitais Portugueses para o período 1997-2004. Os resultados obtidos têm forte valor estatístico e interessante significado económico. Entre os diversos resultados inovadores do estudo, de referir que os hospitais SA/EPE e os hospitais com sistemas de gestão de qualidade certificada apresentam custos variáveis superiores aos demais. De referir, ainda, que variáveis de índole regional, como a população da cidade e a região onde se situa o hospital, explicam cerca de 60% da eficiência técnica hospitalar estimada. Estes resultados têm importantes implicações políticas para as questões de localização e concentração dos hospitais Portugueses.