Browsing by Issue Date, starting with "1992-06"
Now showing 1 - 5 of 5
Results Per Page
Sort Options
- Contribuição para o estudo da flora e vegetação da ilha do Pico (Açores)Publication . Oliveira, José N. B.; Pereira, Maria João; Maciel, Graciete Belo; Brum, Raul J.; Furtado, Duarte[...]. As comunidades vegetais indígenas dos Açores foram sendo constituídas progressivamente ao longo de milhares de anos em equilíbrio dinâmico com os factores do meio. Com uma diversidade florística bastante variável mas extraordinariamente frágeis estas comunidades vegetais indígenas insulares desapareceram por completo na sua maior parte apenas subsistindo em certos locais de difícil acesso, sem alternativas culturais e onde a agressividade das espécies exóticas ainda não chegou e mesmo nesses locais geralmente manifestando uma maior ou menor degradação da sua composição e estrutura.
- Projecto - VII Expedição Científica do Departamento de Biologia - São Jorge e Topo 1992.Publication . Oliveira, José N. B.; Fernandes, José G. C.; Tavares, João; Cunha, Regina Tristão da; Furtado, Duarte"Esta a ilha de S. Jorge a 38º, 40' lat. N. e 19º, 7' long. O. no oceano atlântico, orientada no rumo O. N. O. Faz parte do grupo central das das ilhas dos Açores, tendo na sua vizinhança servindo-lhe de sentinelas: a leste a Terceira, ao norte a Graciosa, ao sul o Pico e a oeste o Fayal. No centro de todas estas nenhuma outra do archipelago gosa de tão bello panorama. O seu comprimento conforme os melhores cálculos, é de 65 kilometros e largura media 4 kilometros, com uma superficie de 260 kilometros quadrados e o desenvolvimento total da costa de 162 kilometros. Segundo o Dicionário de Geografia Universal, dista 35 kilometros da ilha Graciosa e quasi egual distancia da Terceira - 20 kilometros do Pico, - 150 de S. Miguel, - 215 de Santa Maria, - 30 do Fayal, - 155 das Flores e 170 do Corvo. Esta ilha, diz o mesmo Dicionário 2º vol. pag. 828, artigo S. Jorge, é de origem vulcânica, cortada em toda a extensão por uma fragosa cordilheira de mediana elevação e sugeita a violentos abalos de terra, tendo havido algumas notáveis erupções, taes como as de 1580, 1757 e 1808, sendo impetuosa e durando alguns dias a torrente de lavas, que correu até ao oceano, principalmente na primeira d'estas erupções (e também na terceira acrescento). O littoral está cercado de rochas alcantiladas, negras e elevadas em geral, cortadas a prumo. Mas, se o aspecto das costas é triste, admira-se todavia na costa do norte a sua belleza selvagem, e na costa do sul e effeito delumbrante produzido pelas quedas d'agua das muitas ribeiras que se precipitam no atlântico. São poucas as enseadas acessíveis a embarcações, sendo porém, a costa do sul menos escabrosa que a do norte. Entre os principaes portos contam-se, contudo, os das villas Velas, Calheta e Topo, no primeiro dos quaes ha excellente cães, onde podem atracar as embarcações d'alto bordo". [...]
- Lista dos Lepidópteros (Insecta) da ilha do Pico (Açores)Publication . Vieira, Virgílio; Tavares, JoãoA list of butterflies and moths collected by the authors at Pico, island of the Azores Archipelago, in 1992 is presented. From that list and the published literature a preliminary survey of the Lepidoptera of the Pico island is elaborated. This survey contains 69 species or subspecies, of which, four are new records for Pico island.
- Contribuição ao estudo dos Himenópteros parasitas (Insecta) da ilha do Pico (Açores)Publication . Tavares, João; Oliveira, Luísa; Anunciada, Lorete; Teixeira, Rita; McNeil, Jeremy; Matias, Helena; Santos, FelisbelaDurante o período que decorreu a "Expedição Científica Pico 1991" foram recolhidos 575 ovos de Lepidópteros em diferentes localidades daquela ilha, dos quais 56 (9,7%) encontravam-se parasitados por Himenópteros, sendo 54 (96,4%) por Telenomus sp. (Hym., Scelionidae) e 2 (3,6%) por Trichogramma sp. (Hym., Trichogrammatidae). Estes géneros da ordem Hymenoptera são citados pela primeira vez para a ilha do Pico. Foram ainda capturados 58 ovos de Hemípteros, estando todos parasitados por Trissolcus sp. (Hym., Scelionidae). No estudo do complexo parasitário da lagarta-das-pastagens Mythimna unipuncta (Haworth) (Lep., Noctuidae), efectuado em 13 estações, somente em uma delas se encontrou 6,8% de larvas parasitadas por Apanteles militaris (Walsh) (Hym., Braconidae). No que diz respeito ao estudo dos parasitas de A. militaris, foram capturados, nesta ilha pela primeira vez Lisibia nana Grav. (Hym., Ichneumonidae) e Trichomalopsis sp. (Hym., Pteromalidae).
- A ciência vai a S. Jorge.Publication . Tavares, JoãoA realidade e muito mais do que o olho nu consegue ver. E S. Jorge é a próxima ilha a ser analisada pelas lentes minuciosas dos cientistas da Universidade dos Açores. É já a partir de amanhã. Cerca de 75 cientistas, entre os quais alguns estrangeiros, irão estudar durante uma semana, desde ameijoas e caracóis a microrganismos parasitas de insectos, passando pelos coelhos, vegetação endémica e características genéticas da população. Com mais esta iniciativa, os Açores ficarão um pouco melhor conhecidos. E a Universidade dos Açores volta a reafirmar-se como um estabelecimeto de ensino superior onde a pesquisa ocupa um lugar de destaque.