ARQ - História, 2ª série
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- Contestação popular e impiedade régia : o motim de Angra em 1757Publication . Meneses, Avelino de Freitas de"Na primavera de 1757, concretamente no termo do mês de Abril, irrompe um arrebatado motim na cidade de Angra. Na génese da contestação popular, ressalta a insuficiência de cereais para abastecimento público, resultante da quebra da produção e da permanente exportação. Este levantamento enquadra-se, portanto, nos vulgares e tradicionais pleitos, que individualizam muitos períodos de carência frumentária. [...]"
- As ilhas e a abertura da fronteira oceânicaPublication . Riley, Carlos Guilherme[...]. O Objectivo desta comunicação é o de chamar a atenção para o processo histórico que se encontra subjacente ao descobrimento da América, e não deixa de ser irónico que este evento, habitualmente considerado pela historiografia ocidental como aquele que assinala o início da Idade Moderna seja afinal, produto de uma herança cultural da Antiguidade Clássica, largamente difundida no decurso da Idade Média. Estamos, assim, perante o aparente paradoxo de ter sido a tradição que gerou a modernidade. [...]
- Portugueses na Argentina : alguns aspectos de outroraPublication . Ramos, Luís A. de Oliveira"Em livro publicado em Madrid, em 1986, o historiador do «século de oiro» e da Inquisição espanhola, Bartolomé Bennassar, debruça-se sobre "La America española y la America portuguesa (Siglos XVI-XVIII)" num estudo bem fundamentado, onde avultam as suas reconhecidas capacidades, mas que de forma alguma está desprovido de aspectos criticáveis. […]. Eis por que ao tema importa consagrar, pelo menos, algum singelo apontamento sobre os portugueses que estadearam em territórios platenses, hoje integrados na Argentina anteriores à independência, quando nessas paragens viviam e traficavam espanhóis, portugueses e outros povos, a começar pelos autóctones, que Pigafetta descreveu em primeira mão. [...]"
- A colónia goesa em Lisboa e o ideário da conspiração dos Pintos (1787)Publication . Lopes, Maria de Jesus Mártires"Em finais de Setecentos, os contactos entre Portugal e a Índia ultrapassaram em muito os aspectos meramente económicos, traduzindo-se, também, num relacionamento familiar que importa não olvidar. É que, para além da correspondência oficial e privada, dos livros e mercadorias trocadas, existia em Lisboa uma colónia de goeses formada por pessoas com um certo grau de cultura e responsabilidades cívicas. Esta circunstância poderá ter contribuído para reforçar a adesão dos goeses aos padrões das luzes. Perscrutar o perfil de alguns destes homens e reflectir sobre as suas ideias fundamentais, a fim de se ajuizar sobre a sua responsabilidade na preparação ideológica da Conspiração dos Pintos – é o que se pretende com estas notas. [...]"
- Quatro prisioneiros africanos nos AçoresPublication . Vilhena, Maria da Conceição"No dia 27 de Junho de 1896, pela uma e meia da tarde, a canhoneira Zambeze fundeava em frente de Angra do Heroísmo. O Cais da Alfândega estava apinhado de gente e muitas centenas de pessoas circulavam pelas ruas, em desusada euforia. É que, a bordo, vinham quatro prisioneiros africanos. Tinham sido capturados no sul de Moçambique, em Dezembro do ano anterior, e já haviam passado três meses no forte de Monsanto. Curioso, o povo esperava impaciente. [...]"
- Regionalismo e anti-republicanismo (1910-1918) : José Maria Raposo de AmaralPublication . Cordeiro, Carlos Alberto da Costa[...]. 2. É pois a partir de correspondência de José Maria Raposo de Amaral que procuraremos perscrutar - com cautelas possíveis para evitar indevidas generalizações - a caminhada de um político monárquico, após a implantação da República até às vésperas da sua morte, que ocorreu em 1919. [...]
- Sociedade e administração nos Açores (século XV-XVIII) : o caso de Santa MariaPublication . Rodrigues, José Damião[...]. O povoamento iniciou-se a partir de 1439: a carta régia de 2 de Julho autorizava o Infante D. Henrique a mandar povoar as sete ilhas já conhecidas e nas quais o mesmo Infante mandara lançar ovelhas. As primeiras ilhas a serem ocupadas foram Santa Maria e São Miguel, sendo o responsável directo pela operação Frei Gonçalo Velho, que teria comandado duas viagens de exploração às ilhas em 1431-1432, muito provavelmente com o objectivo de avaliar a possibilidade das terras recém-descobertas receberem povoadores e aí lançando, para tal, alguns animais domésticos. [...]
- Defesa do consumidor na cidade medieval : os produtos alimentares (Lisboa-séculos XIV-XV)Publication . Gonçalves, Iria"É já um lugar comum dizer-se, até porque muitos historiadores o têm reafirmado numerosas vezes, que uma das maiores preocupações dos governos municipais medievos era o farto abastecimento das respectivas povoações, nomeadamente em produtos de primeira necessidade e entre estes, como prioritários, os géneros alimentícios. As cidades haviam crescido, algumas delas com grande exuberância, durante os últimos tempos medievais; essas populações, grandemente concentradas, além do natural consumo, pedido pelas suas muitas bocas, provocavam sempre um outro, mais ou menos desenvolvido e protagonizado pelas famílias de maiores recursos económicos, representado por uma grande exigência, tanto na quantidade dos produtos que essas famílias apeteciam consumir, como na qualidade que esperavam deles e, de certa maneira, os obrigavam a ter. A cidade, sob o ponto de vista do seu abastecimento e sobretudo do seu abastecimento alimentar, era uma estrutura frágil, artificial mesmo, impossível de se bastar a si própria, mas ainda assim exigente e imperiosa, embora também largamente compensadora.[...]"
- Pintura e arquitectura : notas de leituraPublication . Costa, Gabriel Jorge Andrade"[…]. Nos séculos XIV e XV, essa imagética transforma-se. Se a palavra de ordem fora até aí «Amor», agora retrata-se o sofrimento. O tema frequente na imagética dos derradeiros séculos medievos é o da Paixão. Exprime-se agora o patético. O homem deste período de transição para os tempos modernos olha o seu Deus como um Homem de Dor, instituindo-se a imagem do sofrimento, a da morte de Jesus, no século XV, em «imagem comovente que fala ao coração». […]"
- O império colonial português no início do século XVII : elementos para um estudo comparativo das suas estruturas económicas e administrativasPublication . Matos, Artur Teodoro de"[...]. Uma tentativa de balanço da situação do império colonial português no início de seiscentos, do que representava para o conjunto do império português, é o que nos propomos aqui tratar. Por razões metodológicas circunscrevemos o nosso estudo ao ano de 1607, com alguma eventual oscilação pontual a anos imediatamente anteriores ou posteriores. […]"