Browsing by Author "Rodrigues, Pedro"
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- Atelier de moluscos terrestres em Santa Maria : conhecer para protegerPublication . Cunha, Regina Tristão da; Teixeira, Dinarte; Ferreira, Ana; Melo, Paulo Jorge; Rocha, Cátia; Rodrigues, PedroA maioria das acções de educação ambiental empreendidas com as crianças e jovens portugueses visa, tradicionalmente, os resíduos e a água e, mais recentemente, a eficiência energética. As acções educativas que dão a conhecer os valores da biodiversidade, à escala regional ou local, são menos frequentes, e poucas têm um carácter prático e/ou experimental, pelo que a maioria das pessoas, mesmo se empenhada em proteger e conservar “as suas” espécies e ecossistemas, desconhece o que pode fazer. Assim, dar a conhecer as espécies da fauna e da flora, nomeadamente, aquelas que são raras ou endémicas, e os habitats que as suportam, poderá ser um factor decisivo para proteger e conservar a biodiversidade de uma determinada região ou localidade. É neste contexto que, no âmbito da Expedição Científica Santa Maria/2009, surge o projecto “Atelier de Moluscos Terrestres”, com os seguintes objectivos: dar a conhecer a diversidade malacológica da ilha de Santa Maria e estimular a adopção de medidas integradas de conservação e protecção das espécies e dos seus habitats.
- Birds from the Azores : An updated list with some comments on species distributionPublication . Barcelos, Luís Miguel Duarte; Rodrigues, Pedro; Bried, Joël; Pereira, Enésima; Gabriel, Rosalina; Borges, Paulo A. V.BACKGROUND An updated checklist of the Birds of the Azores is presented based on information compiled from Rodrigues et al. (2010) and from the websites, Azores Bird Club. (2014), Aves dos Açores (2014), Azores Bird Sightings (2014) and Vittery (2014), since 2010. NEW INFORMATION The checklist has a total of 414 species, including 38 new species. Almost half of the species and subspecies that occur in the Azores have a Palearctic origin, the remaining ones being essentialy Nearctic and Holarctic species. São Miguel is the island with the highest number of bird species, followed by Terceira, Corvo and Flores islands.
- Description of the Terrestrial and marine biodiversity of the AzoresPublication . Borges, Paulo A. V.; Bried, Joël; Costa, Ana C.; Cunha, Regina Tristão da; Gabriel, Rosalina; Gonçalves, Vitor; Martins, António M. de Frias; Melo, Ireneia; Parente, Manuela I.; Raposeiro, Pedro M.; Rodrigues, Pedro; Santos, Ricardo S.; Silva, Luís; Vieira, Paulo; Vieira, Virgílio; Mendoça, Enésima; Boieiro, Mário1. Os Açores são um arquipélago isolado de nove ilhas oceânicas, pertence à região biogeográfica da Macaronésia e está entre as regiões mais ricas em fungos, plantas e animais da Europa. Este capítulo destaca o que sabemos sobre os fungos, a fauna e a flora dos habitats terrestres, dulçaquícolas e marinhos dos Açores. 2. Neste capítulo, são apresentadas as estimativas do número total de espécies e subespécies conhecidas actualmente nos Açores. Todos os grupos taxonómicos terrestres mais importantes foram analisados: fungos, líquenes, diatomáceas dulçaquícolas, briófitos (musgos, hepáticas e antocerotas), plantas vasculares (licófitas, fetos, gimnospérmicas e angiospérmicas), platelmintes (vermes), nemátodos, anelídeos (minhocas), moluscos terrestres (lesmas e caracóis), artrópodes (insectos, aracnídeos, milípedes, etc.) e vertebrados (peixes de água doce, anfíbios, répteis, aves e mamíferos). A presente obra inclui também espécies do ambiente marinho, como as algas (macroalgas), a maioria dos filos de invertebrados do litoral e os vertebrados marinhos (répteis, peixes e mamíferos). As listas de espécies e subespécies (Capítulos 2-15) são baseadas nos taxa identificados numa grande variedade de publicações, tendo essa informação sido compilada por um vasto grupo de especialistas. 3. Actualmente, o número total de taxa (espécies e subespécies) terrestres nos Açores está estimado em cerca de 6164 (cerca de 6112 espécies). A inclusão de uma listagem exaustiva das espécies de aves não-nidificantes e de uma listagem preliminar de espécies de aves potencialmente nidificantes acrescenta 325 espécies e subespécies ao total das espécies açorianas. 4. O número total de espécies e subespécies endémicas terrestres dos Açores é de cerca de 452 (411 espécies). Os animais são os mais diversos em endemismos, com 331 taxa (Arthropoda = 266; Mollusca = 49; Vertebrata = 14; Nematoda = 2), compreendendo cerca de 73% dos endemismos terrestres dos Açores. A percentagem de endemismo nos Mollusca (44%) é notável. As plantas vasculares contam com 73 endemismos, os Fungi (incluindo os líquenes) têm 34 e, tanto as diatomáceas dulçaquícolas como os briófitos, incluem sete espécies endémicas. 5. Quando comparada com os arquipélagos vizinhos da Macaronésia (Madeira e Canárias), a fauna e flora terrestres dos Açores é caracterizada por uma menor taxa de endemismo, de apenas 7%, contrastando com os cerca de 20% para a Madeira e de 30% para as Canárias. 6. No que diz respeito aos organismos marinhos, são listados 1883 taxa pertencentes a 16 filos. O número total de espécies e subespécies marinhas endémicas dos Açores é de cerca de 39, a maior parte delas moluscos (29 espécies). 7. O número total de taxa terrestres e marinhos (espécies e subespécies) nos Açores, está estimado em cerca de 8047. Os organismos marinhos agora listados, perfazem cerca de 23% da biodiversidade dos Açores. 8. O número total de taxa terrestres e marinhos (espécies e subespécies) endémicos dos Açores está estimado em cerca de 491.
- A evolução em ilhas oceânicas : o caso estudo dos passeriformes dos Açores.Publication . Rodrigues, PedroO estudo a decorrer na Universidade dos Açores trará novas informações sobre a especiação e colonização de aves no arquipélago e no desenvolvimento de modelos biogeográficos.
- O guano como alicerce do Império Inca e da conservação da NaturezaPublication . Rodrigues, Pedro; Micael, JoanaA origem da conservação da Natureza tem sido associada à Revolução Industrial no século XIX quando George Perkins Marsh deu a conhecer os impactos irreversíveis das ações humanas sobre a Natureza no seu livro Man and Nature (O Homem e a Natureza) de 1864. Poucos anos depois, em 1872, surgiu a criação do primeiro Parque Natural do Mundo, o Yellowstone National Park. No entanto, as origens da conservação da Natureza e da aplicação de medidas para proteção de espécies selvagens e seus habitats naturais, podem ser bem mais antigas do que se pensava. O Império Inca (1400-1533 CE), foi o maior Império da América Pré-Colombiana estendendo-se por 4000 km desde a Amazónia até ao Pacífico, passando pela cordilheira dos Andes e o deserto do Atacama. A rápida expansão deste Império, que chegou a albergar 10 milhões de pessoas, teve por base de sustento da população à agricultura e, como grande parte do território era árido, os Incas aproveitaram o conhecimento ancestral dos povos costeiros sobre o potencial do guano (excremento) de aves marinhas como fertilizante. […].
- Locais para observação de aves na ilha de Santa MariaPublication . Rodrigues, Pedro; Cunha, Regina Tristão daSanta Maria é a única ilha dos Açores onde nidifica o Alma-negra (Bulweria bulwerii), apresenta das colónias mais importantes na região de garajaus (Sterna dougallii e Sterna hirundo), e Angelito (Oceanodroma castro), e é ainda onde nidifica a subespécie endémica de estrelinha, Regulus regulus sanctaemariae (del Nevo et al., 1993; Monteiro et al., 1999; Bried & Bourgeois, 2005). Para além das espécies que nidificam de forma regular na ilha (Tabela1), é possível observar espécies migradoras, nomeadamente garças, limícolas e aves marinhas. Embora seja possível observar aves em quase toda a ilha, existem alguns locais onde é possível observar um maior número e variedade de espécies.
- Macroecological patterns of species distribution, composition and richness of the Azorean terrestrial biotaPublication . Borges, Paulo A. V.; Cardoso, Pedro; Cunha, Regina Tristão da; Gabriel, Rosalina; Gonçalves, Vitor; Hortal, Joaquín; Martins, António M. de Frias; Melo, Ireneia; Rodrigues, Pedro; Santos, Ana M.; Silva, Luís; Triantis, Kostas A.; Vieira, Paulo; Vieira, VirgílioWe investigate the macroecological patterns of the terrestrial biota of the Azorean archipelago, namely the species-range size distributions, the distance decay of similarity, and the island species–area relationship (ISAR). We use the most recent up-to-date checklists to describe the diversity at the island level for nine groups (Lichens, Fungi, Diatoms, Bryophytes, Vascular Plants, Nematodes, Molluscs, Arthropods, Vertebrates). The particularities of the Azorean biota result in some differences to the patterns commonly found in other oceanic archipelagos. Strikingly, bryophytes, molluscs and vertebrates show a bimodal species-range size distribution, and vascular plants a right unimodal distribution due the high numbers of widespread species. Such high compositional homogeneity between islands also results in non-significant or even negative decays of similarity with distance among islands for most groups. Dispersal ability, together with other particular characteristics of each taxon, also shapes these distributions, as well as the relationships between island species richness, and area and time. Strikingly, the degree of departure of the richness of the whole archipelago from the SAR of its constituent islands largely depends on the dispersal ability of each group. Comparative studies with other oceanic archipelagos of the globe are however needed to understand the biogeographical and evolutionary processes shaping the remarkably low diversity of the Azorean biota.
- Moluscos terrestres das Flores e CorvoPublication . Cunha, Regina Tristão da; Rodrigues, Pedro; Melo, Paulo Jorge; Gomes, Cidalina; Rebelo, Ana C.; Martins, António M. de FriasA malacofauna terrestre das ilhas Flores e Corvo é bastante diversificada e contém um importante número de endemismos, à semelhança das restantes ilhas dos Açores. Certos géneros (e.g. Oxychilus, Leptaxis), particularmente ricos em endemismos, apresentam evidências que apontam para a descrição de espécies novas para a ciência. Para além do valor intrínseco como biodiversidade regional e mundial, a malacofauna terrestre dos Açores pode fornecer informação relevante para a gestão ambiental do arquipélago, ou ainda fornecer espécies indicadoras para planos estratégicos de desenvolvimento sustentável.
- A perspectiva arquipelágica: AçoresPublication . Cardoso, Pedro; Borges, Paulo A. V.; Costa, Ana C.; Cunha, Regina Tristão da; Gabriel, Rosalina; Martins, António M. de Frias; Silva, Luís; Homem, Nídia; Martins, Mónica; Rodrigues, Pedro; Martins, Berta; Pereira, Enésima"[…]. Dada a inexistência de um catálogo nacional ou regional de espécies ameaçadas, e considerando que muitas das espécies endémicas dos Açores, raras e sujeitas a várias ameaças, não se encontram abrangidas por directivas e convenções internacionais, nem foram alvo de avaliação por nenhum tipo de critérios (IUCN ou outros), houve necessidade de uma definição de prioridades em termos de acções de conservação baseada numa fundamentação tanto quanto possível clara e objectiva. Nesse sentido, a lista agora apresentada permite-nos realizar uma análise de prioridades para os Açores. Com base nos mesmos critérios e pontuações já referidos em capítulos anteriores, organizou-se o Top 100 dos Açores, listagem que permitirá a prioritização de esforços e recursos (humanos, financeiros ou outros) a nível regional de forma objectiva, previamente acordada entre os intervenientes (gestores e cientistas). Pretende-se assim diminuir a subjectividade que, mais frequentemente do que é em geral admitido, está inerente à atribuição de recursos para a conservação do nosso património natural." [da Introdução]
- Pisco-de-peito-ruivo : uma das aves nativas mais recentes nos AçoresPublication . Rodrigues, Pedro[…]. No âmbito destes estudos, foi recentemente publicado um artigo científico na revista internacional Journal of Ornitology (Jornal de Ornitologia) sobre a filogeografia e diversidade genética do pisco-de-peito-ruivo nos Açores (Phylogeography and genetic diversity of the Robin (Erithacus rubecula) in the Azores islands: evidence of a recent colonisation), que com base em estudos moleculares e biométricos, concluiu que o pisco-de-peito-ruivo, também conhecido nos Açores como santantoninho, papinho ou caixinha, e com o nome científico de Erithacus rubecula, é uma das espécies nativas de aves mais recentes na região, tendo a colonização ocorrido durante os últimos 80.000 anos, e que a rota de colonização mais provável para as ilhas do Atlântico tenha sido uma primeira dispersão da Europa para as ilhas Canárias e/ou para a ilha da Madeira e daí para os Açores, onde rapidamente se expandiram para todas as ilhas do arquipélago, excepto para as ilhas do grupo ocidental (Flores e Corvo). […].