Browsing by Author "Rebelo, Ana C."
Now showing 1 - 7 of 7
Results Per Page
Sort Options
- Aquaculture of the clam (Tapes decussatus) on a closed system.Publication . Pereira, Nuno M.; Rebelo, Ana C.; Lourenço, Tânia M.; Amaral, André; Prestes, Afonso L.; Azevedo, José M. N.; Neto, Ana I.
- Os fósseis de Santa Maria (Açores) : a jazida da Prainha.Publication . Ávila, Sérgio P.; Rebelo, Ana C.; Medeiros, André; Melo, Carlos; Gomes, Cidalina; Bagaço, Leila; Madeira, Patrícia; Borges, Paulo A. V.; Monteiro, Pedro; Cordeiro, Ricardo; Meireles, Ricardo; Ramalho, Ricardo PiazzaPREFÁCIO: O trabalho que agora se apresenta de Sérgio Ávila e colaboradores é mais um precioso contributo para a divulgação científica que emerge de trabalho de investigação académica da Universidade dos Açores. É um trabalho que procura conciliar um rigor e uma descrição exaustiva e profusamente ilustrada dos elementos factuais paleontológicos e geológicos associados à jazida da Prainha, com uma obra apelativa e agradável de desfolhar, ler e consultar. Este tipo de produtos académicos para a comunidade, de extensão universitária como agora se fala, é de extrema importância para a Região Autónoma dos Açores, em particular, e para Portugal, em geral, por três ordens de razões. Em primeiro lugar porque, contrariamente aos ditados e sabedoria popular, as rochas e outros elementos do património geológico, são frágeis e efémeros. Um dos aspectos de maior fragilidade são os fósseis, propriamente ditos, o que é mais fácil de entender. Mais difícil é reconhecer que as próprias jazidas fossilíferas, fósseis e seu enquadramento geológico, o qual pode incluir filões, falhas, minerais, seixos rolados, etc., são igualmente bastante frágeis quer a acções de erosão e alteração naturais quer a acções antrópicas. Quanto às primeiras a única e melhor atitude é proceder ao seu estudo e registo documental, nomeadamente fotográfica, como generosamente se apresenta nesta obra. Quanto às segundas, o modo mais eficaz de as preservar é dar a conhecer às populações, em geral, e às autarquias e entidades de gestão do território, em particular, no sentido de prevenir o licenciamento de obras ou infra-estruturas que poderão comprometer irremediavelmente esse Património Natural. Efectivamente, numa região balnear como a da Praia Formosa, uma eventual pressão urbanística pode levar à destruição destes seus elementos patrimoniais únicos. Únicos, não só no contexto da Ilha de Santa Maria, como no contexto da Região Autónoma dos Açores, ou mesmo do Continente. Em segundo lugar, estão em curso vários esforços no sentido de que o conjunto das nove ilhas açorianas venham a ser integradas na Rede Europeia de Geoparques e, como tal, sejam reconhecidas pela UNESCO como mais um elemento da Global Network of Geoparks. Tal galardão é consagrado pela excelência do seu Património geológico e paleontológico, o qual encontra neste livro um excelente aliado e um repositório de informação da qual se irão retirar elementos necessários à subsequente produção de textos de divulgação em língua estrangeira, fundamentalmente anglo-saxónica. Por outro lado, ficam bem expressos, os argumentos da necessidade desta jazida se converta em mais um dos magníficos e bem sucedidos exemplos de geoconservação e valorização ambiental que estão a registar-se por todo o arquipélago açoriano. Em terceiro lugar, obras como a que agora se edita ajudam à interiorização por parte da população de Santa Maria, e por todos quantos a visitam, da singularidade geológica desta ilha e do valor científico e patrimonial que as suas unidades fossilíferas representam. Elas ilustram de modo particularmente exuberante as alterações climáticas que o nosso Planeta tem vindo a sofrer, actualmente acompanhadas com maior acuidade pela sociedade e os media. Estes afloramentos particularmente ricos em conteúdo fóssil, intercalados ou embutidos em sequências de rochas vulcânicas e sedimentares, são os únicos testemunhos que restam das comunidades bióticas que povoaram as águas superficiais e as regiões costeiras insulares do Atlântico Norte, há milhares de anos (no caso da Prainha ou Lagoinhas) ou mesmos há milhões de anos, como as jazidas do Monumento Natural Regional da Pedreira do Campo, Pedreira da Cré, “Pedra que Pica” ou Ponta da Malbusca, para citar só algumas. Todas elas são singulares excepções que complementam os registos sedimentares das bacias oceânicas envolventes, os quais têm sido, e continuarão a ser, alvo de investigação paleoceanográfica do Global Change. No entanto, estas jazidas, são os únicos testemunhos das comunidades costeiras pretéritas, com as quais é possível estabelecer comparações e mapas de distribuição biogeográfica, um dos temas fortes presentes nesta obra. (Mário Cachão)
- Miocene to recent rhodoliths of the Azores: systematics, palaeoecology and palaeobiogeographyPublication . Rebelo, Ana C.; Rasser, Michael; Neto, Ana I.; Ávila, Sérgio P.“[…]. The project aims to produce the first taxonomical study of the Late-Miocene-Early Pliocene rhodolith coralline algae for the Azores and to produce check-lists of the rhodolith coralline algae species by Island collected from selected outcrops. The outcrops will be studied geologically, chronostratigraphically and geochronologically in the frame of the project "The Route of the Fossils". Data sets will be used to establish the (palaeo)-biogeographical relationships between the Atlantic archipelagos (Azores, Madeira, Canaries and Cape Verde). The results will be compared with those of other marine organisms (mollusks, echinoderms, littoral fishes, bryozoans, ostracods). […]”
- Moluscos terrestres das Flores e CorvoPublication . Cunha, Regina Tristão da; Rodrigues, Pedro; Melo, Paulo Jorge; Gomes, Cidalina; Rebelo, Ana C.; Martins, António M. de FriasA malacofauna terrestre das ilhas Flores e Corvo é bastante diversificada e contém um importante número de endemismos, à semelhança das restantes ilhas dos Açores. Certos géneros (e.g. Oxychilus, Leptaxis), particularmente ricos em endemismos, apresentam evidências que apontam para a descrição de espécies novas para a ciência. Para além do valor intrínseco como biodiversidade regional e mundial, a malacofauna terrestre dos Açores pode fornecer informação relevante para a gestão ambiental do arquipélago, ou ainda fornecer espécies indicadoras para planos estratégicos de desenvolvimento sustentável.
- Pleistocene coralline algal buildups on a mid-ocean rocky shore : Insights into the MIS 5e record of the AzoresPublication . Rebelo, Ana C.; Rasser, Michael; Ramalho, Ricardo S.; Johnson, Markes E.; Melo, Carlos S.; Uchman, Alfred; Quartau, Rui; Berning, Björn; Neto, Ana I.; Mendes, Ana Rita Marques; Basso, Daniela; Ávila, Sérgio P.Located on the northern coast of Santa Maria Island (Azores Archipelago, central North Atlantic), the Lagoinhas section preserves a carbonate buildup correlated with Marine Isotope Substage (MIS) 5e, the warmest interval of the Last Interglacial. The buildup is formed mainly by crustose coralline algae (CCA) identified as Spongites sp., and some subordinate crusts of Lithophyllum sp. and Neogoniolithon sp., as well as cf. Titanoderma sp. Extant CCA buildups are not recorded in the archipelago. Herein, we describe in detail the morphological and taphonomical features of the Lagoinhas CCA buildup and interpret the environment in which it grew. Additionally, this buildup is compared with another of similar age, exposed in the Prainha-Praia do Calhau section on the island's opposite southern coast. The hydrodynamic regime appears to play a crucial role in the development of Azorean CCA buildups during the MIS 5e.
- Rhodolith forming coralline algae in the Upper Miocene of Santa Maria Island (Azores, NE Atlantic) : a critical evaluationPublication . Rebelo, Ana C.; Rasser, Michael; Riosmena-Rodríguez, Rafael; Neto, Ana I.; Ávila, Sérgio P.The Late Miocene Malbusca outcrop is located in the southeastern coast of Santa Maria Island (Azores, NE Atlantic), interspersed in volcanic formations. At ~20 meters above present sea level, a prominent discontinuous layer of rhodoliths seizes with an extension of ~250 meters. This paper presents the first taxonomic record of fossil rhodolith forming coralline algae for the Miocene of the Azores. The preserved taxonomic features used were the following: (1) arrangement of basal filaments, (2) epithallial cells (when observable), (3) presence of cell fusions, (4) conceptacle type, (5) number of cells layers which conceptacle chamber floors are situated below the surrounding thallus surface and (6) for the sporangial pores, the orientation of the filaments around the conceptacle pores. Based on these characters, six taxa were identified encompassing three Corallinaceae (Lithophyllum prototypum, Lithophyllum sp., Spongites sp., Hydrolithon sp.) and one Hapalidaceae (Phymatolithon calcareum and cf. Phymatolithon sp.). An unidentified coaxial thallus was also present, the coaxial construction ascribing the specimens to the genus Mesophyllum or Neogoniolithon. Taxonomic accounts for the identified taxa are described, illustrated and an identification key is provided. The report of L prototypum represents the first Miocene record and the preservation of the specimens is very good. Miocene coralline algae seem very consistent among deposits but some species are relevant for particular areas, like in the Azores.
- Rock and rol em ilhas oceânicasPublication . Rebelo, Ana C.Rodólitos são nódulos de algas vermelhas coralinas (Rhodophyta), de vida livre e que rolam “rock and roll” no fundo do mar sob a influência das ondas, correntes e/ou bioturbação. Este facto, promove uma maior ou menor exposição equitativa à luz solar, essencial para a fotossíntese. Os rodólitos têm uma distribuição cosmopolita, encontrando-se desde os trópicos até às regiões polares, e desde o intertidal ate profundidades de 200 m. Estes possuem ramificações bastante densas que lhes confere uma estrutura tridimensional, e que serve de abrigo a uma diversidade de organismos que a eles se encontram associados, e que desempenham um papel fundamental como bio-engenheiros na estrutura dos sistemas de ecossistemas costeiros. A sua presença em ilhas oceânicas é de grande importância, uma vez que servem de abrigo para o desenvolvimento de muitas espécies com valor comercial, nomeadamente peixes e crustáceos. […].