Browsing by Author "Nogueira, Raquel Pereira"
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- A jogar também se aprende... : o contributo do jogo no desenvolvimento de competências matemáticas na educação Pré-Escolar e no 1º ciclo do Ensino BásicoPublication . Nogueira, Raquel Pereira; Cascalho, José Manuel; Teixeira, Ricardo Emanuel CunhaNeste trabalho, que retrata o percurso por nós efetuado em contexto de estágio, no âmbito do pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico, partiu-se de um conjunto de questões norteadoras: Que relação existe entre o jogo e a Matemática? Quais as características de um “bom jogo”, isto é, um jogo que estimule a aprendizagem e que, ao mesmo tempo, cative os alunos? Quais os benefícios da utilização do jogo na sala de aula? Como pode o jogo promover o desenvolvimento de competências em articulação com os diferentes processos matemáticos (tais como a resolução de problemas, a comunicação matemática e o raciocínio matemático)? A escolha deste tema justifica-se por diferentes ordens de razão. Os programas e orientações curriculares, nacionais e internacionais, bem como muitos autores e investigadores, apontam cada vez mais para a importância do jogo, não só pelo seu caráter lúdico, mas sobretudo pelas potencialidades que encerra ao nível do desenvolvimento do raciocínio lógico, da elaboração de estratégias para a resolução de situações problemáticas e, de uma maneira geral, da promoção da capacidade de concentração, de socialização e de cooperação. Além disso, a relação do jogo com o ensino da Matemática, particularmente nos primeiros anos, tem vindo a ser valorizada pelos especialistas. O trabalho desenvolvido durante as unidades curriculares de Prática Educativa Supervisionada I e II permitiu verificar que a exploração de conceitos matemáticos por intermédio de jogos e atividades lúdicas constitui uma forma de se criarem ambientes ricos de ensino e aprendizagem. Verificamos que as aprendizagens, através dos jogos, podem ser mais significativas para as crianças, uma vez que as estratégias estão centradas nelas próprias, e não tanto no educador/professor. Para além disso, conferimos que o jogo não só permite a superação de dificuldades, como também a consolidação de conceitos já adquiridos. Permite ainda a avaliação do nível de conhecimento dos alunos e a introdução de novos conceitos. Por fim, o desenvolvimento deste trabalho permitiu-nos ainda averiguar que as crianças, através dos jogos, desenvolvem o espírito de competição saudável, cooperação, socialização, concentração e autonomia.
- O Jogo e o desenvolvimento de competências numéricas no 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Teixeira, Ricardo Emanuel Cunha; Cascalho, José Manuel; Nogueira, Raquel PereiraDesde os primórdios da Humanidade, o jogo tem feito parte da vida do Homem e as suas potencialidades lúdicas e pedagógicas têm despertado grande interesse e fascínio. Uma viagem atenta pela nossa história permite recolher um vasto leque de exemplos de jogos que fizeram sucesso na sua época, alguns dos quais continuam a fascinar jovens e menos jovens hoje em dia. Actualmente é grande o consenso sobre as virtudes da prática de alguns jogos. Por este motivo, o jogo é um recurso de aprendizagem cada vez mais utilizado na aula de Matemática, em clubes de Matemática e em outras actividades extracurriculares. Para além da evidente componente competitiva, muitos jogos apresentam regras que permitem estimular o raciocínio lógico-matemático e possibilitam a modelação de situações reais ou imaginárias. Alguns são mesmo direccionados para a exploração de diversos conceitos matemáticos, uns com ênfase no cálculo, outros em determinados temas de geometria, por exemplo. Mesmo para aqueles jogos que aparentemente não têm como objectivo a exploração de conteúdos matemáticos concretos, um olhar mais atento pode revelar a sua extrema utilidade para a aprendizagem da Matemática. Ao longo deste artigo, serão apresentados alguns exemplos que procuram mostrar as potencialidades da exploração do jogo no âmbito do desenvolvimento de competências numéricas e da superação de dificuldades, proporcionando momentos ricos de investigação matemática na sala de aula. Os jogos foram implementados com alunos do 1.º ciclo do ensino básico, a maioria a frequentar o 3.º ano de escolaridade.
- O jogo e o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático: explorações no jardim-de-infânciaPublication . Teixeira, Ricardo Emanuel Cunha; Cascalho, José Manuel; Nogueira, Raquel PereiraQuando falamos de jogos pensamos no seu carácter lúdico e divertido. De facto, as crianças facilmente se sentem atraídas pelo jogo, que constitui um importante factor de motivação. Os processos matemáticos envolvidos nos jogos promovem a comunicação aliada à tomada de decisões, ao planeamento e à definição de estratégias. No contexto do desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático, os jogos são parceiros fundamentais desde os primeiros anos de vida, devendo-se implementá-los desde cedo no pré-escolar. É importante que os jogos sejam adaptados para as diferentes idades das crianças, desenvolvendo assim as diferentes vertentes do raciocínio lógico-matemático, como seja, a seriação, a classificação, as relações numéricas ou as relações espaciais. Neste artigo, apresentam-se algumas tarefas realizadas com crianças de cinco e seis anos, desenvolvidas no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico, da Universidade dos Açores. As actividades decorreram entre os meses de Março e Maio de 2012.
- Jogos matemáticos: um desafio para as crianças e para o educador/professorPublication . Teixeira, Ricardo Emanuel Cunha; Cascalho, José Manuel; Nogueira, Raquel PereiraA forma como se ensina Matemática é determinante para o sucesso ou insucesso escolar de muitos jovens, o que reforça a importância de educadores e professores utilizarem diferentes estratégias para a promoção de aprendizagens significativas. Neste artigo pretendemos mostrar como o jogo pode incentivar o envolvimento das crianças nas atividades matemáticas e criar, com isso, uma predisposição natural para aprender. Apresentamos diferentes dimensões de aprendizagem da Matemática associadas a experiências vivenciadas numa sala de aula através da aplicação de jogos no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico, da Universidade dos Açores. Alguns desses jogos foram adaptados a partir de jogos já existentes, outros foram inventados de forma a ir ao encontro das características dos grupos de crianças dos dois estágios realizados, um no pré-escolar e o outro no 1º ciclo do ensino básico. Em resultado destas múltiplas dimensões, argumentamos que o jogo pode contribuir para repensar a forma como se organizam as aprendizagens na sala de aula, com claras vantagens para a promoção da autonomia, mostrando que certos objetivos podem ser alcançados com recurso aos jogos, objetivos esses para os quais os jogos não são usualmente considerados. No pré-escolar, os jogos foram implementados com crianças dos quatro aos seis anos. O estágio decorreu entre os meses de fevereiro e maio de 2012, numa sala em que o currículo era criado a partir das propostas da educadora e das ideias das crianças. Por sua vez, os jogos realizados no 1º ciclo do ensino básico, com crianças dos sete aos dez anos, decorreram entre os meses de setembro e dezembro de 2012, numa sala que seguia o modelo do Movimento da Escola Moderna (MEM).