DHFA - Jornal ou Revista / Newspaper or Magazine
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Artigo publicado em jornal, revista (semanal ou mensal) ou noutro tipo de periódicos não académicos/científicos.
(Rascunho; Submetido; Aceite; Publicado; Actualizado).
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Browsing DHFA - Jornal ou Revista / Newspaper or Magazine by Author "Costa Carvalho, Magda"
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- Filosofia para Crianças : da Universidade dos Açores para o Mundo!Publication . Costa Carvalho, Magda[…]. Para além da formação qualificada que oferece, uma das mais-valias de um ciclo de estudo pós-graduado como um Mestrado reside na promoção de investigação original na área. Neste campo, a Universidade dos Açores tem também já um interessante percurso, com diversas publicações em periódicos e coletâneas internacionais de referência. É o caso do livro The Routledge International Handbook of Philosophy for Children que, no início de 2017, a prestigiada editora Routledge dedicou à área da Filosofia para Crianças. Este volume, editado por Maughn Gregory, Joanna Haynes e Karin Murris, consiste num conjunto de estudos de diferentes especialistas internacionais da área, tendo sido preparado ao longo de mais de dois anos (com extensas e diversas revisões científicas por pares). Entre os artigos que compõem a obra, encontra-se o estudo “Thinking as a Community: Reasonableness and Emotions”, que realizámos em coautoria com Dina Mendonça, Investigadora do IFILNOVA Instituto de Filosofia da Universidade Nova de Lisboa e que também integra o corpo docente do Mestrado em Filosofia para Crianças como Professora Convidada. […].
- Repensar a ação humana no Ambiente : uma preocupação éticaPublication . Costa Carvalho, Magda[…] Já não é nova a constatação de que o modo como o ser humano se insere na realidade que o rodeia mudou vertiginosamente nos últimos 50 anos. Muito por força de um aparato tecnológico irrecusável, as mais diversas áreas da nossa atividade revestem-se hoje de uma parafernália instrumental. Este fenómeno é particularmente visível na nossa relação com a natureza, mediante formas cada vez mais agressivas de consumo dos recursos naturais, criando-se difíceis dilemas éticos. Um discurso de autoexclusão deste modo de vida, que fez época há algumas décadas, já não colhe adeptos, sobretudo pela ingenuidade e inoperância das suas propostas. Recusar a tecnologia, vendo nela a causa dos males da civilização, não só não resolve o problema, como nos deixa mais desprotegidos face à gravidade da situação. A tecnologia... ou será uma aliada na resolução da crise ambiental contemporânea... ou nada será, porque mesmo as opções apresentadas como solução tem de ser ponderadas e criticamente analisadas (nalguns casos, não o tem sido e teme-se que, como diz o povo, seja pior a emenda do que o soneto). Em termos ambientais, os avanços da ciência e da técnica trazem-nos dificuldades na gestão da temporalidade. O grande dilema que criámos prende-se com o ritmo a que as inovações tecnológicas acontecem, numa aceleração que ultrapassa o tempo próprio da natureza. O que quer isto dizer? […].
- What are we saying when we say we listen to children’s voices?Publication . Costa Carvalho, MagdaListening to children is commonly associated with improving educational environments. Many educators believe that granting children more opportunities to express their voices can promote verbalisation skills and boost academic performance. In many schools, the pedagogy of the community of inquiry is adopted to meet such instrumental ends. It is also common to talk about the importance of children’s voices as a resource to improve the quality of life. Since children have thought-provoking perspectives on almost everything, their utterances are welcomed as novel, or enchanting. This stance fits with the promotion of creativity as a core competence for innovation and entrepreneurship in neoliberal societies. Concepts such as ‘inclusion’ and ‘rights’ have permeated discourses about childhood in a striking and unquestioned way. These words have become popular slogans in movements advocating for children and their right to participation. Discourses on listening and voice often reproduce an adultism, rationalist bias in educational relationships. What do we ask children? What do we hear in their answers? Do we really acknowledge that children have a voice of their own? Or are we just listening to what endorses our own experiences? What if using the words ‘voice’ and ‘listen’ is not enough (Lundy, 2007)? Should we return to those very same words?