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Abstract(s)
Ligado sempre ao poder, civil, eclesiástico, religioso em geral ou mágico, nas sociedades antigas, o direito de falar publicamente pertencia ao príncipe, ao déspota, ou ao chefe de Estado, ao sacerdote, ao depositário
de um qualquer poder que assumia por delegação última de um deus qualquer, única fonte de palavra legítima. A característica mais marcante desta palavra, desde a sua origem até ao destinatário, era o sigilo que a envolvia, uma espécie de poder sacramental. Competia ao detentores
deste poder o impedimento de todos os actos de contestação, a proibição da divulgação de notícias ou opiniões contra a verdade revelada ou a razão de estado, crimes considerados sempre entre os mais graves. É inegável que a imprensa nasceu neste ambiente, que aquele poder se soube servir
dela, mas jamais se poderia desenvolver no mesmo. [...]
Description
Keywords
História dos Açores (séc. XIX) Imprensa Periódica Ilha de São Jorge (séc. XIX)
Pedagogical Context
Citation
"ARQUIPÉLAGO. História". ISSN 0871-7664. 2ª série, vol. 4, nº 2 (2000): 359-375
Publisher
Universidade dos Açores