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A evolução do cenário natural e do panorama artístico no Arquipélago do Golfo da Guiné : desde a sua descoberta até aos meados de setecentos
dc.contributor.author | Tomás, Lúcia Leiria | |
dc.date.accessioned | 2009-11-12T16:28:58Z | |
dc.date.available | 2009-11-12T16:28:58Z | |
dc.date.issued | 2004 | |
dc.description.abstract | Desde os contactos preliminares com S. Tomé e Príncipe, as instâncias lisboetas manifestaram uma óbvia curiosidade pela realidade local, especialmente pelos elementos da sua natureza susceptíveis de rendibilização. Em resposta a esta expectativa, alguns agentes régios elaboraram reproduções pormenorizadas do quadro orográfico, metereológico, hidrográfico, mineralógico, botânico e zoológico da zona. Simultaneamente, portugueses e estrangeiros em escala durante travessias transatlânticas proporcionaram esclarecimentos de teor náutico, astronómico, cosmográfico e topográfico acerca da área circundante nos seus diários de bordo e nas suas impressões de viagem. Efectivamente, a partir de Quatrocentos a abertura de novos mundos incrementou o desenvolvimento do espírito de exploração e de registo experiencial proto-científico, atitude que fomentou a divulgação de fenómenos inéditos ocorridos no perímetro do golfo da Guiné. Esta demonstração de espanto perante o desconhecido teve como pioneiros o alemão Valentim Fernandes em 1506 e o piloto anónimo em 1545. Nas centúrias seguintes encontrou adeptos, por exemplo, no navegante Jean Barbot ou no escrivão de artilharia Bailly, cujas narrativas remataram as suas breves estadias de 1699 e de 1709, que se desenrolaram no âmbito de um retorno do Calabar à América no caso inicial e no decurso de uma incursão corsária no último. Subsequentemente, em 1770, numa conjuntura de reforma do ensino das Ciências Naturais na Faculdade de Filosofia da Universidade de Coimbra, seria a vez do padre Cipriano Mendes, morador na ilha, tomar a iniciativa da organização de expedições de recolha e de classificação de minerais, plantas e animais. Correspondente do célebre botânico Domingos Vandelli, o eclesiástico seria por este incentivado à remessa de amostras destinadas a análise. [...] | pt |
dc.identifier.citation | "ARQUIPÉLAGO. História". ISSN 0871-7664. 2ª série, vol. 8 (2004): 47-75 | pt |
dc.identifier.issn | 0871-7664 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.3/397 | |
dc.language.iso | por | pt |
dc.publisher | Universidade dos Açores | pt |
dc.relation.ispartofseries | História. 2ª série;vol. 8 | |
dc.subject | Património Arquitectónico | pt |
dc.subject | História de São Tomé e Príncipe | pt |
dc.title | A evolução do cenário natural e do panorama artístico no Arquipélago do Golfo da Guiné : desde a sua descoberta até aos meados de setecentos | pt |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.endPage | 75 | pt |
oaire.citation.startPage | 47 | pt |
oaire.citation.title | ARQUIPÉLAGO - Revista da Universidade dos Açores | pt |
rcaap.rights | openAccess | pt |
rcaap.type | article | pt |