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O barro, a técnica e a arte : a cerâmica dos Açores e as olarias de Vila Franca do Campo
dc.contributor.author | Martins, Rui de Sousa | |
dc.date.accessioned | 2020-08-31T10:58:47Z | |
dc.date.available | 2020-08-31T10:58:47Z | |
dc.date.issued | 1987 | |
dc.description.abstract | A Tecnologia Cultural é a disciplina da Etnologia que estuda as actividades técnicas do homem, ou seja, o conjunto de acções que este exerce sobre a matéria, a fim de obter resultados que o ajudarão a satisfazer múltiplas necessidades. As tecnologias implicam matéria prima e energia, ligadas entre si por actos técnicos que recorrem a utensílios. Os objectos criados pelo homem são os únicos testemunhos das mais recuadas civilizações, documentando toda a história humana, e não admira que no século XIX Lewis Morgan tenha classificado evolutivamente os estádios culturais da humanidade de acordo com a sucessão dos inventos técnicos. O próprio difusionismo havia de nascer nos Museus ele Berlim, sob o fascínio dos objectos, da sua sistematização e da sua apresentação ao público. O estudo das tecnologias está hoje ligado a nomes clássicos da Antropologia Cultural como Marcel Mauss, Montandon, Leroi-Gourhan, Haudricourt, Hélène Balfet, Cresswell e Godelier. Nos Estados Unidos, Leslie White e Julien Steward reexaminaram o papel do factor tecnológico na evolução das culturas e a problemática por eles desenvolvida está na base da Ecologia Cultural. O estudo das tecnologias tradicionais tem sempre grande relevo num curso de Etnologia, nomeadamente quando este assume, entre os seus objectivos, o despertar das consciências para os valores culturais da sociedade tradicional e para a necessidade do seu estudo e recuperação. Nesta perspectiva, vamos tentar a abordagem de uma tecnologia tradicional dos Açores, a cerâmica ele Vila Franca do Campo (São Miguel), encarando-a como um meio de pensarmos o relacionamento do homem insular com o ambiente, uma técnica e uma arte. Os oleiros açorianos criaram utensílios que povoaram o quotidiano ilhéu até que a implacável civilização do alumínio e do plástico remeteu para o etnólogo a missão de acompanhar a arte elo barro à sua derradeira morada: o Museu. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.citation | MARTINS, Rui de Sousa. O barro, a técnica e a arte: a cerâmica dos Açores e as olarias de Vila Franca do Campo. "ARQUIPÉLAGO. Ciências Sociais", N.º 2 (1987): 167-186. | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.3/5621 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.publisher | Universidade dos Açores | pt_PT |
dc.subject | Antropologia Cultural | pt_PT |
dc.subject | Cerâmica | pt_PT |
dc.subject | Ecologia Cultural | pt_PT |
dc.subject | Etnologia | pt_PT |
dc.subject | Açores | pt_PT |
dc.title | O barro, a técnica e a arte : a cerâmica dos Açores e as olarias de Vila Franca do Campo | pt_PT |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Ponta Delgada, Açores | pt_PT |
oaire.citation.endPage | 186 | pt_PT |
oaire.citation.startPage | 167 | pt_PT |
oaire.citation.title | ARQUIPÉLAGO. Ciências Sociais | pt_PT |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | article | pt_PT |
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