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Abstract(s)
O jardim de António Borges, conhecido no século passado por jardim da Lombinha é, sem dúvida, um dos melhores exemplares que a arte paisagista de Oitocentos nos legou. Constituindo uma experiência de amadurecido gosto artístico e aturado conhecimento técnico, o jardim da Lombinha estabelece uma aliança feliz entre os figurinos eruditos
ditados pelas modas europeias e a atenção ao “espírito do lugar”, ali recriado com o artificialismo de uma linguagem natural. O estado actual de degradação e abandono em que se apresenta encontra, resultado
da sobrecarga do uso, da acção do tempo e da incúria dos homens, obriga-nos a repensar aquele espaço. O texto que aqui se apresenta parte de uma interrogação simples: qual o sentido actual e futuro para o jardim
da Lombinha? A correcta avaliação desta questão depende, necessariamente, da compreensão profunda do jardim, quer no plano dos seus processos criativos e motivações próprias, quer no plano evolutivo, como resultado das sucessivas mutações de forma e significado inerentes à sua condição de organismo vivo.
Description
Keywords
Arte Paisagista Jardim da Lombinha Jardim de António Borges Açores
Citation
"ARQUIPÉLAGO. História". ISSN 0871-7664. 2ª série, vol. 3 (1999): 381-405
Publisher
Universidade dos Açores