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O quotidiano dos Europeus nas roças de S. Tomé nas primeiras décadas de novecentos

dc.contributor.authorNascimento, Augusto
dc.date.accessioned2009-09-23T09:45:55Z
dc.date.available2009-09-23T09:45:55Z
dc.date.issued2000
dc.description.abstractEm princípios deste século, sob o impulso do populismo imperial, em parte resultante da exaltação nacionalista em torno da disputa das colónias, do emergente associativismo de classe e, sobretudo, da pressão social resultante do afluxo de migrantes ao arquipélago, alargou-se a discussão sobre a presença de europeus em S. Tomé e Príncipe, até então restrita a estudiosos e governantes. Com crescente incidência na imprensa, o seu objecto passaria a ser o inalterado estatuto social de origem e mesmo a miséria de parte dos imigrantes europeus nas ilhas. Com as soluções políticas autoritárias na Europa, com o golpe do 28 de Maio em Portugal e a subsequente camuflagem de todas as questões sociais sob os paradigmas da vocação colonizadora, para os críticos da presença europeia em terras africanas, os critérios económicos reprovavam tal “sacrifício”, que para os apologistas constituía a prova insofismável da humanidade e do aventureirismo dos portugueses. Nos anos 30, já radicalmente alterado o ambiente político, celebrar-se-ia o estoicismo dos colonos cuja desdita não parecia senão fornecer o lema para as apologéticas lucubrações acerca da rija têmpera colonizadora. Tais eram, sucintamente, os parâmetros da discussão sobre a presença de europeus no arquipélago, não por acaso dito do `cacau’, expressão que em Lisboa se incorporara na linguagem como um significativo sinónimo de dinheiro que, todavia, não era para todos. Neste trabalho, abordaremos aspectos do quotidiano dos assalariados europeus nas roças. O estudo desse segmento populacional, em geral esquecido, afigura-se relevante, não apenas por, em benefício alheio, terem sido eles os executantes da colonização, mas, sobretudo, por lhes ter cabido emprestar credibilidade e conferir materialidade aos objectivos oficiais nas relações com os africanos e, em concreto, com os serviçais contratados noutras colónias para o trabalho nas roças. [...]pt
dc.identifier.citation"ARQUIPÉLAGO. História". ISSN 0871-7664. 2ª série, vol. 4, nº 2 (2000): 377-408pt
dc.identifier.issn0871-7664
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.3/317
dc.language.isoporpt
dc.publisherUniversidade dos Açorespt
dc.relation.ispartofseriesHistória. 2ª série;vol. 4(2)
dc.rights.uriopenAccessen
dc.subjectHistória de São Tomé e Príncipe (século XX)pt
dc.subjectHistória do Quotidianopt
dc.titleO quotidiano dos Europeus nas roças de S. Tomé nas primeiras décadas de novecentospt
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage408pt
oaire.citation.startPage377pt
oaire.citation.titleARQUIPÉLAGO - Revista da Universidade dos Açorespt
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