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Abstract(s)
Após uma série de estudos que temos vindo a concretizar sobre o Infante D. Henrique e a sua Casa, prosseguimos a nossa investigação
acerca da figura e do património de seu sobrinho e afilhado, o Infante D.
Fernando, que considerámos sempre como seu continuador, nem tanto na política que o primeiro se propôs desenvolver, mas como o titular de uma Casa de bens e cargos que não morreram com o primeiro. A tendência era — e, por vezes, sucedeu — fazer valer a força da Lei e, consequentemente, recolher à Coroa o que havia sido distribuído e institucionalizado, com objectivos muito concretos. Como vimos, o 2º Duque de Viseu, potencial herdeiro quase universal — se fosse esta figura jurídica possível — do Navegador, só muito recentemente tem vindo a ser alvo de estudos com maior profundidade.
Sebastiana Pereira Lopes, na sua tese de Mestrado, foi quem, até hoje, mais dados reuniu sobre esta figura tão relevante do neo-senhorialismo quatrocentista em Portugal, numa sistematização que se impunha há muito dos seus bens móveis e imóveis, homens de sua Casa, actividades políticas, entre o Continente e o Norte de África… caracterizando aquele que António
Caetano de Sousa apelidaria, anos atrás, como o “mayor senhor, que nunca houve em Hespanha, que não fosse Rey”. O seu estudo baseou-se numa bibliografia muito actual e diversificada, quer nacional quer estrangeira. [...]
Description
Keywords
História dos Açores (1460-1485)
Citation
"ARQUIPÉLAGO. História". ISSN 0871-7664. 2ª série, vol. 4, nº 2 (2000): 13-28
Publisher
Universidade dos Açores