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Essays on banks’ risk
| datacite.subject.fos | Ciências Económicas e Empresariais | pt_PT |
| dc.contributor.advisor | Teixeira, João Carlos Aguiar | |
| dc.contributor.advisor | Dutra, Tiago Mota | |
| dc.contributor.author | Matos, Tiago Filipe Almeida | |
| dc.date.accessioned | 2024-10-22T10:33:43Z | |
| dc.date.available | 2024-10-22T10:33:43Z | |
| dc.date.issued | 2024-10-01 | |
| dc.description | Tese de Doutoramento, Ciências Económicas e Empresariais, 01 de outubro de 2024, Universidade dos Açores. | pt_PT |
| dc.description.abstract | As instituições bancárias são pilares fundamentais dos sistemas financeiros globais, cuja complexidade e ligação com os mercados financeiros faz com que estejam expostas a diversos tipos de riscos, alguns dos quais subestimados até recentemente. Em resposta, foram implementadas reformas regulatórias para mitigar estes riscos e garantir a estabilidade financeira. Estas reformas têm sido, desde então, analisadas pela literatura empírica, levando a alguns resultados contraditórios. Esta tese tem como objetivo avaliar o efeito de vários fatores sobre o risco dos bancos. Iniciamos esta análise com o efeito das leis de proteção dos investidores sobre a resposta dos bancos a políticas macroprudenciais mais rigorosas. Concluímos que ao aumentar os níveis de proteção, é possível aumentar o nível de participação dos investidores no capital dos bancos, reduzindo a sua influência individual e o risco dos bancos. No entanto, os resultados apontam para o facto dos bancos adotarem comportamentos de risk-shifting, quando existem proteções implícitas governamentais. Posteriormente, analisamos o efeito das medidas de regulação macroprudenciais adotadas nos pacotes pós-pandemia. Os resultados apontam para uma redução no nível de risco dos bancos com o relaxamento das medidas de capitais, embora este mesmo comportamento tenha o efeito contrário em anos de crise sistémica ou anos normais. Demonstramos ainda um mau uso das restantes políticas macroprudenciais ao evidenciar que o seu relaxamento, durante a crise pandémica, levou a um aumento do risco. De seguida, analisamos se a disciplina imposta pelos investidores pode ser usada como complemento das políticas macroprudenciais, com vista a contrariar os comportamentos de risk-shifting e moral hazard. Concluímos que os bancos sujeitos a um nível maior de disciplina de mercado reduzem o seu risco perante a adoção ou agravamento das medidas macroprudenciais. No entanto, este efeito só é visível em países avançados e com maior magnitude nos Estados Unidos da América. Por fim, investigamos o efeito das políticas financeiras climáticas sobre o risco, demonstrando que a sua adoção reduz o risco total, conseguida através da melhoria da reputação destas instituições. No entanto, estas medidas levam a uma degradação da qualidade da carteira de créditos através do aumento do crédito malparado. | pt_PT |
| dc.description.abstract | ABSTRACT: In the global financial system, banks stand as fundamental pillars, whose inherent complexity and interconnectedness with the financial markets, make them susceptible to several risks some of which have been overlooked until recently. In response, policymakers have implemented several types of regulatory reforms to mitigate these risks and assure financial stability. These regulatory reforms have been analyzed by empirical literature, leading to some contradictory results. The aim of this thesis is to investigate how several factors influence banks’ risk. We start by analyzing how investor protection laws can influence banks’ response to macroprudential policies. We find that higher levels of investor protection lead to an increase in the effectiveness of macroprudential policies, as individual shareholders have less power to influence banks’ decisions. However, when there are safety nets in place, banks tend to engage in risk-shifting behaviors to regain lost profitability. Furthermore, we analyze if the macroprudential framework deployed during the pandemic was effective. We find that loosening capital-aimed policies during the pandemic lead to less risky banks, while this same behavior would translate into higher risk in years of systemic crisis and normal years. Moreover, we provide evidence of some countries contributing to riskier banks during the pandemic through the misuse of the remaining macroprudential policies. We then expand our analysis in an effort to evaluate if market discipline could solve the moral hazard and risk-shifting behaviors induced by macroprudential policies. Our results show that banks subjected to higher levels of market discipline were less risky when faced with a tighter macroprudential framework. However, we show that this effect is only visible in advanced economies and more so in the United States of America. Finally, we expand our analysis towards green financial policies, which have become increasingly adopted in the last few years. On this subject, we find that while implementing green policies could lead to less risky banks in terms of total risk, due to enhanced market reputation, this is not the case in terms of credit quality as it leads to higher non-performing loans and, consequently higher credit risk. | pt_PT |
| dc.identifier.citation | Matos, Tiago Filipe Almeida. (2024). "Essays on banks’ risk". 178 p. (Tese de Doutoramento em Ciências Económicas e Empresariais). Ponta Delgada: Universidade dos Açores, 2024. Disponível em http://hdl.handle.net/10400.3/7171 | |
| dc.identifier.tid | 101789726 | pt_PT |
| dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.3/7171 | |
| dc.language.iso | eng | pt_PT |
| dc.subject | Crise | pt_PT |
| dc.subject | Disciplina de Mercado | pt_PT |
| dc.subject | Políticas Verdes | pt_PT |
| dc.subject | Políticas Macroprudenciais | pt_PT |
| dc.subject | Risco dos Bancos | pt_PT |
| dc.title | Essays on banks’ risk | pt_PT |
| dc.type | doctoral thesis | |
| dspace.entity.type | Publication | |
| rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
| rcaap.type | doctoralThesis | pt_PT |
| thesis.degree.name | Doutoramento em Ciências Económicas e Empresariais | pt_PT |