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[...] Assim, mais clara aparece a construção quinhentista de S. Brás, de Ponta Delgada.
Iniciada, como se admitiu, depois de 1560 e antes de 1567, porventura sob risco de Isidoro de Almeida, teve plano reformulado enviado em Fevereiro de 1569, cuja autoria não pode deixar de reconhecer-se
caber ao engenheiro italiano Tommaso Benedetto, segundo planta de modelo abaluartado de matriz italiana maneirista: a partir de um quadrado desenvolve-se com baluarte poligonal em cada vértice, mas sem orelhões de ligação às cortinas inclinadas e revestidas de silharia (Figs. 3, 3a
e 3b). Neles, o cordão abaulado marca a separação das ameias e merlões de fendas estreitas no interior (Fig. 4). Edificação da época sebástica, que antecede de pouco o início da fortaleza de S. João da Foz (1570 ou 71), afirma-se distinta do esquema
de transição representado por S. Julião da Barra, sua quase contemporânea, porque na via de actualização tipológica definida, a partir de 1539, pela ampliação determinada para o forte de Santa Bárbara de Pistoia. Elaborada por Giovanni d’Alessio d’Antonio (c.1490-1546), com oficina em Florença e mais conhecido por Nanni Unghero, a obra foi
dirigida por Giovanni Battista Bellucci e teve intervenção de Buontalenti, em 1571, no grande baluarte que lhe foi adicionado.
Comparando a planta de Pistoia, segundo o desenho de 1749 (Fig. 5), com a de S. Brás, são evidentes as semelhanças de composição planimétrica e de escala, para a função defensiva, acordada com a evolução da
tratadística toscana dos princípios do século XVI. [...]
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Keywords
Arquitectura militar Angra do Heroísmo (Açores) Ponta Delgada (Açores)
Citation
"ARQUIPÉLAGO. História". ISSN 0871-7664. 2ª série, vol. 6 (2002): 53-224