Repository logo
 
Publication

Curiosidades numéricas : O nascimento do zero

dc.contributor.authorTeixeira, Ricardo Emanuel Cunha
dc.date.accessioned2015-09-14T15:18:59Z
dc.date.available2015-09-14T15:18:59Z
dc.date.issued2015-08-17
dc.description.abstractNeste artigo, vamos viajar no tempo e assistir ao nascimento do zero. (...) As origens da Matemática remontam a alguns milhares de anos antes das primeiras civilizações e derivaram da necessidade de contar objetos. Em primeiro lugar, foi necessário distinguir um objeto de muitos objetos (caçar um pássaro ou muitos pássaros). Com o passar do tempo, a linguagem desenvolveu-se para distinguir entre um, dois e muitos. Em seguida, um, dois, três e muitos. (...) O passo seguinte consistiu em agrupar objetos de forma a facilitar a contagem. (...) A verdade é que os antigos gostavam de contar com as partes do seu corpo. Os favoritos eram o 5 (uma mão), o 10 (as duas mãos) e o 20 (ambas as mãos e os pés). O sistema numérico de base 10 acabou por vingar em muitas culturas e isso refletiu-se no vocabulário que ainda hoje utilizamos. Em português, as palavras “onze”, “doze” e “treze” derivam do latim (undecim, duodecim e tredecim), significando “dez e um”, “dez e dois” e “dez e três”. (...) Os sistemas antigos de numeração não contemplaram o zero. A verdade é que ninguém precisava de registar “zero ovelhas” nem contar “zero aves”. Em vez de dizer “tenho zero lanças”, bastava afirmar “não tenho lanças”. Como não era preciso um número para expressar a falta de alguma coisa, não ocorreu a necessidade de atribuir um símbolo à ausência de objetos. (...) O sistema de numeração grego, tal como o egípcio, ignorou por completo o zero. O zero nasceu noutra zona do globo: no Oriente, concretamente, no Crescente Fértil do atual Iraque. O sistema de numeração babilónico era, de certa forma, invulgar. Os babilónios tinham um sistema sexagesimal, de base 60, e usavam apenas duas marcas para representar os seus números: uma cunha simples para representar o 1 e uma cunha dupla para representar o 10. (...) os babilónios tiveram uma excelente ideia: inventaram um sistema de numeração posicional, em que os números são representados por sequências de símbolos, sendo que o valor de cada símbolo depende da posição que ocupa nessa sequência. (...) Para os babilónios, o zero era um simples marca-lugar; um símbolo para uma casa em branco no ábaco. O zero não ocupava um lugar na hierarquia dos números; não tinha ainda assumido a sua posição estratégica na reta numérica como o número que separa os números positivos dos negativos. (...)pt_PT
dc.identifier.citationTeixeira, Ricardo C. (2015). "Curiosidades numéricas: O nascimento do zero", «Atlântico Expresso», 17 de agosto de 2015: p. 17.pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.3/3482
dc.language.isoporpt_PT
dc.publisherGráfica Açoreana, Lda.pt_PT
dc.subjectMatemáticapt_PT
dc.subjectDivulgação Científicapt_PT
dc.subjectSistemas de Numeraçãopt_PT
dc.subjectZeropt_PT
dc.titleCuriosidades numéricas : O nascimento do zeropt_PT
dc.typeperiodical
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlacePonta Delgada, Açorespt_PT
oaire.citation.endPage17pt_PT
oaire.citation.startPage17pt_PT
oaire.citation.titleAtlântico Expressopt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typecontributionToPeriodicalpt_PT

Files

Original bundle
Now showing 1 - 1 of 1
Loading...
Thumbnail Image
Name:
Atlântico_Expresso_RT19A.pdf
Size:
102.88 KB
Format:
Adobe Portable Document Format
License bundle
Now showing 1 - 1 of 1
No Thumbnail Available
Name:
license.txt
Size:
1.73 KB
Format:
Item-specific license agreed upon to submission
Description: