Loading...
6 results
Search Results
Now showing 1 - 6 of 6
- Será a condição de sem-abrigo uma questão de escolha? Um estudo exploratório realizado nos AçoresPublication . Fernandes, Lídia; Fontes, Paulo Vitorino; Costa, Ana Cristina; Pestana Lages, Joana; Fernandes, Hélder RegoUma das questões críticas no debate público em torno da condição de sem-abrigo está associada à perceção, amplamente difundida na Europa, que a maior parte das pessoas que permanecem nesta condição o fazem por fatores de natureza compor tamental, do domínio da livre escolha. Argumenta-se que este facto, imputando a responsabilidade do problema no indivíduo, condiciona o debate, assim como as respostas sociais e políticas neste campo. Neste artigo são apresentados e discutidos os resultados de um estudo exploratório centrado nos Açores, assente num quadro metodológico de investigação-ação participativa, que incluiu a combinação de metodologias extensivas e intensivas. Em primeiro lugar, destacamos alguns dados relativos à contagem e caraterização sociodemográfica realizada com base num inquérito online, semelhante ao adotado no âmbito da Estratégia Nacional para a Integração de Pessoas em Situação de Sem-Abrigo (ENIPSSA), referindo-se a 31 de dezembro de 2020. Em segundo lugar, propondo um aprofundamento da tipologia Europeia sobre a situação de sem abrigo e exclusão habitacional (ETHOS), exploramos o significado de estar em situação de sem-abrigo com base em seis grupos focais envolvendo dois tipos de atores cuja perspetiva é considerada relevante para entender esta problemática - pessoas nesta condição e profissionais a trabalhar com este público-alvo. Estes dados são analisados à luz do problema da livre escolha, identificando alguns dos debates cruciais que poderão estar a condicionar as escolhas societais. Verifica-se uma tendência de crescimento do fenómeno em que fatores de natureza estrutural poderão estar a contribuir para aumentar o número de pessoas envolvidas, assim como a gravidade da situação experienciada em cada um dos domínios abordados. Considera-se ainda que individualização do problema concorre para a normalização da condição de sem-abrigo, sendo essencial reconhecer que recoloca em cima da mesa o debate sobre definições coletivas de cidadania.
- Expert knowledge-based co-development of scenarios for maritime spatial planning in the Northeast AtlanticPublication . Calado, Helena; Pegorelli, Camila; Vergílio, Marta H. S.; Hipólito, Cláudia; Campos, Aldino; Moniz, Fabiana; Costa, Ana Cristina; Silva, C. Pereira da; Fonseca, Catarina; Santos, C. Frazão; Gabriel, Daniela; Guerreiro, J.; Gil, Artur José Freire; Johnson, David; Ng, Kiat; Monwar, M. M.; Ventura, Maria A.; Suárez-de Vivero, J. L.; Pinho, Mário Rui; Borges, Paulo Jorge Soares de Amaral; Caña-Varona, Mario; Papaioannou, E. A.Scenarios constitute narratives or storylines that reasonably describe how the future is likely to unfold. The usefulness of scenarios in Maritime Spatial Planning (MSP) is now recognised within policy and research, with many institutions urging the development of likely trajectories in the future state of the marine environment and space. However, little progress exists in the actual development and application of actual scenario building approaches. This paper presents the methodology and results of such an approach developed within the framework of the “Geographical and Political Scenarios in Maritime Spatial Planning for the Azores and North Atlantic (GPS Azores)” project. A scenario-building approach for MSP in the area is developed and future scenarios’ storylines are formulated through the active engagement of regional experts. Outcomes from the analysis enable identifying the major risks and opportunities in the management and use of marine space and key maritime sectors, under different scenarios. Three storylines are developed representing distinct trajectories in the use and governance of marine space: (i) Nature at Work; (ii) Business-as-usual; and (iii) Blue Development. Final storylines are the outcome of intense experts’ engagement throughout the scenario-building exercise, stressing the usefulness of such participative approaches. Results can assist policymakers in the context of an adaptive and participatory MSP approach. The methodology can be tailored to other regions, while results can be revisited and adapted as new information and knowledge emerge.
- Barcoding non-indigenous macroalgae in the AzoresPublication . Santos, Rodolfo; Ferreira, Anastasija; Micael, Joana; Costa, Ana Cristina; Gil-Rodriguez, Maria; Machin, Maria; Gabriel, Daniela; Parente, Manuela I.ABSTRACT: Algae invasions in marine habitats represent a recognized worldwide threat to the integrity of native communities, to economy and even to human health. The em phasis of the present work is on non-indigenous marine macroalgae species in the Azores.
- Re-visiting Vila do Porto marina (Santa Maria, Azores archipelago)Publication . Micael, Joana; Parente, Manuela I.; Gabriel, Daniela; Costa, Ana CristinaABSTRACT: Harbours and marinas are important places of introduction and spread of non-native organisms, due to local, regional and international shipping activities, both commercial and recreational. Moreover, marina infrastructures are an increasingly common form of artificial habitat, which is likely to increase the recruitment of organisms relative to natural shores. The association of marine wildlife with artificial structures represents, generally, a preliminary indicator of the colonization status of invasive species. Santa Maria island is located in the Eastern Group of the Azores and is the southernmost island of the archipelago.
- The non indigenous macroalgae’s hide-and-seek playPublication . Parente, Manuela I.; Botelho, A.Z.; Micael, Joana; Torres, Raquel; Milla-Figueras, David; Gabriel, Daniela; Monteiro, João; Ballesteros, Enric; Prestes, Afonso L.; Costa, Ana CristinaABSTRACT: The colonization rate of Atlantic oceanic archipelagos by non-indigenous species of marine macroalgae has been shown to be higher than in continental locations. The NIS macroalgae list in the Azores that started to be compiled since the late eighties has been updated by data collected during the regional monitoring program of marine NIS. Under this program monitoring sites have been mainly located in marinas and their neighboring areas.
- Recursos naturais e o papel da formação no desenvolvimento do ecoturismo nos Açores.Publication . Ventura, Maria A.; Porteiro, J.; Moura, Mónica; Botelho, Andrea Z.; Costa, Ana Cristina; Vieira, Virgilio; Silva, LuísO arquipélago dos Açores é visto no panorama turístico internacional como um destino de turismo sustentável, em parte graças à certificação internacional que lhe foi atribuída em 2019. As suas paisagens terrestres e marinhas, são algo que deslumbra quem nos visita, muito por conta do seu património biológico e geológico. A riqueza em espécies endémicas da flora terrestre e a presença de espécies emblemáticas de aves, residentes ou migratórias, são uma mais-valia na parte terrestre. No mar, a observação de cetáceos predomina sobre qualquer outra atividade aí praticada, uma vez que os Açores são um hotspot de migração de mamíferos marinhos e alguns répteis, como as tartarugas, e possui populações residentes de cachalotes. O mergulho é outra das atividades em franca expansão. Para preservar esta riqueza natural, é essencial investir na formação de profissionais ligados ao ecoturismo e guias de natureza, que garanta a adoção de boas-práticas no sector. Tendo em vista esse objetivo, a Universidade dos Açores juntou-se a um consórcio internacional liderado pela Universidade Autónoma de Barcelona, que integra Universidades de três países da América Latina, Brasil, Chile e Colômbia, para incluir na sua oferta formativa um curso de pós-graduação em ecoturismo e guias de natureza.