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  • Atrever-se a uma escrita infantil : a infância como abrigo e refúgio
    Publication . Costa Carvalho, Magda; Kohan, Walter
    O presente texto é um exercício infantil de escrita. A partir de um convite para escrever um texto adulto, académico, a presença de uma mochila infantil altera as expressões que iriam ser elucidadas e a escrita adulta é suspendida pela força criadora da infância: “filosofia para crianças” tornou-se “crianças para filosofia”; “educação moral” passou a ser “finalização (da) moral” e “concepções de infância” voltou-se “infâncias de concepções”. Em diferentes seções do texto apresentamos o que permite pensar esse jogo infantil expressado em cada uma dessas novas expressões: a problematização de um programa e de uma forma de educar a infância; a finalização de uma carga pesada na educação das crianças; o recomeço de um jogo que não coloque a infância como objeto de estudo, mas como força movente do pensar. Para isso são chamados, tanto nas epígrafes quanto no corpo do texto, diversos interlocutores de campos distintos: da literatura, da filosofia, da educação, da “filosofia para crianças” e da própria infância cronológica. O texto conclui propondo pensar as relações entre desconstrução e infância, a partir de uma interlocução com H. Cisoux e J. Derrida. No texto inteiro a relação entre forma e conteúdo é implicitamente problematizada e há um esforço por afirmar a infância não apenas no conteúdo da escrita, mas na sua forma.
  • Da árvore e do rizoma : pensar para além do método o encontro da filosofia com a infância
    Publication . Costa Carvalho, Magda; Kohan, Walter
    Este trabalho busca pensar filosoficamente a questão do método nas práticas filosóficas com crianças. Analisa algumas influencias recebidas pelos criadores da Filosofia para Crianças, Matthew Lipman e Ann Margaret Sharp, como o pragmatismo de J. Dewey. Descreve os sentidos de três expressões afins na obra de Lipman: metódico, metodologia e método. Oferece algumas críticas a leituras do método: Hans-Georg Gadamer, mas sobretudo Henri Bergson e Gilles Deleuze. Finalmente, problematiza a necessidade de um método para fazer filosofia com crianças ou, de um modo mais geral, para pensar infantilmente na educação.