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Browsing DLLC - Comunicações a Conferências / ConferenceItem by Subject "Diphthong"
De um modo geral, as gramáticas do português definem o ditongo como "o encontro de uma vogal com uma semivogal", independentemente da ordem em que estes sons se combinam, sendo que quando a vogal precede a semivogal, o ditongo toma a designação de decrescente. Esta concepção tradicional de ditongo não impõe qualquer restrição no tipo de vogais que se podem combinar nestes encontros vocálicos, variando o número de ditongos do português consoante a gramática. Com esta abrangente definição, tanto podem ser considerados ditongos decrescentes as combinações de vogal e de semivogal das palavras bairro e pausa, como as das palavras cereja e saudade, por exemplo. Em contrapartida, em palavras como couro e coro tem-se questionado a existência de ditongos, uma vez que o mesmo deixa de ser perceptível, ouvindo-se apenas a vogal [o] em ambas as palavras. Transpondo o problema para o âmbito da fonologia, facilmente observamos que nem todas as sequências de vogal e semivogal se comportam do mesmo modo em posição átona, sendo este um indicador de que os sons estão a estabelecer relações de regência diferentes, na cadeia silábica. Através deste mecanismo, iremos demonstrar que se podem identificar com segurança as combinações que podem ser tidas como ditongos decrescentes na fonologia portuguesa.